No fundo ele não sentia raiva, ele só queria beber. Era apenas mais uma noite, era só mais um bar depois de uma dia exaustivo....
No fundo ele não sentia raiva, sentia saudade dos velhos tempos e principalmente da primeira vez em que seus sentime...
|•• 🔎 ∆ Após várias tentativas de escrever uma boa história, enfim desisti dessa opção e agora escrevo muito mais na tentativa de por para fora todos aqueles sentimentos que insisto a compreender dos personagens que amo.
|•• 🔎 ∆ Se você está lendo isso, obrigado. E espero que você goste da história, quase tanto quanto amei a escrever <3 Por um desencargo de consciência sei de que podem conter alguns erros ortográficos, e caso você encontre algum, mil perdões. Sem enrolação, boa leitura!
Sway - Capítulo Único.
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Você tem um jeito diferente quando dançamos juntos. Fique comigo, dance comigo SWAY • MICHAEL BUBLÉ
Apesar de quase ninguém saber que aquilo já havia virado um costume, Chuuya havia perdido o controle, novamente.
Ele facilmente poderia dar um motivo para que tivesse perdido o controle, porém já havia se cansado disso, ele sempre perdia o controle. Se sentia um verdadeiro idiota tentando encontrar desculpas validas para si mesmo sobre a razão de ter perdido o controle de seus pensamentos.
Era só mais uma noite, era só mais um bar depois de mais um dia exaustivo na sede da máfia do Porto...no fundo talvez fosse isso que mais lhe irritava, eram sempre exaustivos mas antes...eram emocionantes. Talvez fosse a imaturidade, e agora após uns anos visse aquilo com mais clareza. Essa era uma das desculpas que Chuuya inventava bêbado, mas ele sabia do que ele sentia falta, de algo ou alguém...que não temia a morte, que a desejava mais que tudo e bem lá no fundo...ele queria ser desejado por esse alguém quase tanto quanto essa pessoa desejava a morte.
Era engraçado na visão dele, se para ser desejado ele teria de ser a morte e levar aquele alguém para o inferno que era o seu destino...que fosse então, ele foi egoísta o suficiente para sair correndo igual um covarde, o abandonando para depois bancar o bonzinho...maldito Dazai!
Ex membro da máfia, ex colega de Chuuya...e apenas isso.
Se passaram anos, anos nas quais com muito esforço fez com que o ruivo admitisse para si mesmo que sentia um vazio, um vazio que nem a bebida podia curar, mas o fazia recordar certos momentos que de inicio pareciam uma tortura de se reviver...o ruivo não acreditava em milagres divinos, mas bem baixinho e seus pensamentos rezava para qual fosse a crença para que pudesse reviver cada segundo novamente. Ele admitiu isso para si, mas ego e orgulho eram grandes o suficiente para que levasse essa verdade para o túmulo, a bebida lhe trazia memórias, e se era dessa forma que sentiria uma falsa felicidade no conforto do passado, que assim seja.
Tropeçando em seus próprios pés e agarrado em uma garrafa. Era assim que ele deixava o aconchegante bar.
- Não acredito que agora que cheguei, você vai embora? - O ruivo cruzava a porta de saída do bar, quando escutou aquela voz da pessoa em sua frente. Aquela voz, aquela pessoa, aquele miserável que a bebida lhe insistia em trazer em seus piores momentos, o maldito suicida que desejava a morte....os pensamentos de Chuuya ja consideravam de que estava tão bebado ao ponto de alucinar o moreno ali em sua frente, sempre com aquele ar que Chuuya nunca conseguira decifrar, um ar sedutor de quem se jogaria para cada mulher que passasse em sua frente, ele sequer precisava fazer algo para que o encantasse e isso era algo que com certeza irritava o de madeixas ruivas.
