ah, se ela soubesse...

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Narradora

É, uma bela dupla.

A verdade era que, Amanda e Antônio eram mais parecidos do que imaginavam, formavam mesmo uma dupla incrível.

Aquela noite tinha sido uma das melhores festas que ambos tinham frequentado, e não pela festa em si, mas sim por terem se conhecido e desfrutado da companhia um do outro.

Já tinha se passado algumas horas e eles dois já tinham conversado sobre diversas coisas, discutidos seus gostos e contaram um pouco sobre a vida deles.

Era algo surreal, que em poucas horas a conexão deles tenha sido tão forte, a partir daquele dia eles tiveram a certeza que queriam se ter nas suas respectivas vidas e que a amizade deles faria bem pra ambos.

- Bom, Amandinha, você é médica e eu sou lutador, olha se não é maravilhoso? Toda vez que eu me machucar você que vai cuidar de mim - Ele falava, inocentemente.

Amandinha

Essa era a primeira vez que alguém a chamava assim e ela realmente gostou, deixando um sorriso brotar em seus lábios. Sapato deixou escapar esse apelido nos primeiros minutos que começaram a conversar, e depois disso passou a repetir sem ao menos perceber. Bom, na verdade ele percebeu depois de um tempo, mas notou como ela tinha ficava confortável ouvindo ele a chamando assim, por isso continuou.

- Bom, eu espero que você ganhe todas as lutas, principalmente nas que eu for, e não se machuque tanto.

- Vou da o meu melhor pra não te dar tanto trabalho.

Riram.

Depois disso, Amanda resolveu dançar um pouco, porque já estava cansada de ficar sentado e Sapato aceitou ir junto.

Se juntaram aos amigos que estavam se acabando na pista de dança e começaram a dançar.

Chegava a ser engraçado o jeito que eles dançavam, do jeitinho deles e todos desengonçados, mas esse era uma das raras vezes que os dois não estavam ligando pra o julgamento ao seu redor, estavam apenas ali, curtindo e dançando um de frente pra o outro, se olhando e rindo das caretas e passinhos que eles lançavam.

- Olha lá, Sapato dançando!! Deus operando milagres.

Os amigos se aproximaram mais deles, pra que eles pudessem ouvi-los.

- Deus ou Amanda? Esse aí não dança nem que o paguem, e agora tá aí todo risinho dançando com a Amanda...

Aline falou, olhando pra eles com um risinhos nos lábios.

- E eu nem precisei insistir.

Amanda fez questão de falar.

- Ah, eu tava cansado de ficar sentado...

Antônio coçou a cabeça, um pouco tímido e contou uma desculpa esfarrapada, tentando convencer os amigos, que fingiram acreditar.

Amanda notou que ela havia ficado tímido e olhou pra ele, sorrindo, colando uma de suas mãos no peito dele e a outra ela puxou sua nuca pra que ele pudesse abaixar um pouco a cabeça, ficando mais ou menos da altura dela.

- Se você quiser a gente pode se sentar de novo, não precisa dançar apenas porque eu vim. - Falou, no ouvido dele.

Antônio sentiu um arrepiou com a voz dela bem próxima de seu ouvido e seus mãos alisando o peitoral dele, sem maldade alguma.

- Não. Eu tô até curtindo.

Ele falou, com a mão na cintura dela.

Se afastaram um do outro e sorriram, continuando a dançar.

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