[CONCLUÍDA | EM REVISÃO] Harry vive escondido dentro de casa, seu pai o mantém assim para que não envergonhe a família - palavras de seu pai. Ele não quer essa vida, não quer ser apenas um ômega inútil que servirá como moeda de troca, quando o mais...
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Quando despertou, Harry se sentiu quentinho e seguro. O ômega sorriu em meio a um suspiro, apertando mais o tecido que segurava contra seu nariz, o perfume de maresia enchendo seus pulmões. Harry ronronou, o perfume de seu alfa estava tão forte, envolvendo-o completamente em uma bolha de proteção e paixão. Então, as memórias do que aconteceu voltaram e ele soluçou, encolhendo-se no cobertor quentinho, quando novas lágrimas caíram de seus olhos.
Com os olhos fechados, ele não percebeu que havia outra pessoa ali — onde quer que fosse —, e ficou tremendamente assustado ao sentir dois braços fortes ao redor de seu corpo. Ele se acalmou quando o cheiro de Draco o envolveu, o alfa o colocou sobre o colo dele e deixou beijinhos por todo o seu rosto. Harry riu com aquilo, deixando-se amolecer contra o mais velho, ronronando alto.
"Está tudo bem, Kitten?" O alfa perguntou baixo, ainda beijando seu rosto.
"Sim, alfa, obrigado." Harry respondeu e suspirou, quando o mais velho deixou um beijo perto de seus lábios. "Onde eu estou?" Finalmente, o ômega abriu os olhos, suas íris encontraram as safiras de Draco.
"Na casa dos meus pais. Não ia deixar você ficar naquele lugar, Kitten. Você quase entrou em queda."
"Eu senti. Me deixou tão assustado, alfa." Harry esfregou o rosto contra a camisa do alfa, inspirando fundo o cheiro de maresia. "Hm, seu cheiro é tão bom."
"Mesmo?"
"Sim, é como maresia. Eu adoro."
"Eu também adoro seu cheiro, Kitten. Cheira como uma brisa de primavera." Draco colocou o rosto na curva de seu pescoço, passando o nariz sobre sua glândula aromática, provocando um arrepio em seu corpo. "Que gatinha mais cheirosa. Minha linda gatinha."
"Obrigado, alfa."
Harry ficou atento enquanto o mais velho o colocava entre suas pernas e inclinava o corpo para pegar alguns pacotes sobre a mesa de cabeceira, então Harry se lembrou dos presentes de cortejo. Ele direcionou seus olhos verdes para o cobertor, reconhecendo-o como um dos presentes; o tecido estava super perfumado e então ele entendeu porque se sentira tão seguro. Depois, Harry notou a camisa que estava ali e pegou-a, passando pelo rosto em apreciação, gorjeando baixinho.
"Você gostou, ômega?"
"Sim, alfa. Tão perfumado, eu vou usar sempre para dormir."
"Deuses." O alfa rosnou. "Eu fui tão abençoado quando fui escolhido pela Lua para ser seu soulmate."
"Soulmate?"
"Sim, Kitten. Nós somos soulmates, é por isso que conseguimos identificar nossos cheiros."
"Estou tão feliz com isso, alfa."
"Eu também. Hm, eu tenho outros presentes para você."
"Mais?" Harry sentiu seu corpo iluminar em felicidade. "Eu nunca ganhei presentes só para mim. Geralmente, papai só me dava os que Asty não queria."
