1° Capítulo

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Mais uma noite terrível de pesadelos, pesadelos esses que vem me atormentando desde o fatídico dia em que recebi a notícia que meu pai havia sido morto, mesmo com uso de calmantes não consigo conter as crises de ansiedade constantes

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Mais uma noite terrível de pesadelos, pesadelos esses que vem me atormentando desde o fatídico dia em que recebi a notícia que meu pai havia sido morto, mesmo com uso de calmantes não consigo conter as crises de ansiedade constantes. Observo o quadro de informações na parede do quarto com linhas que fazem ligações entre si, devo agradecer pela fase de rebeldia na adolescência apredi muito sobre como hackear e invadir sistemas até mesmo o programa de dados da polícia, e foi assim que descobri que eles tinham um suspeito, Emmet Sales o mais impressionante é que não tinha nada em sua ficha apesar da polícia suspeitar de sua participação em algum tipo de máfia, e foi exatamente isso que me levou a querer saber mais.

Não haviam provas então ele foi liberado, o que me deu um pouco mais de trabalho pois logo em seguida ele sumiu sem deixar rastros ou quase nenhum, já que descobri seu paradeiro.

Isso me trouxe até o centro de Chicago, pelo que parece haveria uma inauguração de um grande hotel, esse aliás que pretendo me hospedar é o mesmo que Emmet estará durante sua estadia.

.....

Decidi dar uma volta na cidade, ficar horas presa em um cubículo pensando em milhares de formas de matar alguém não me parece muito saudável, e no final das contas gosto de correr, o coração acelerado, o sangue correndo pelas veias e a respiração descompassada me fazem se sentir viva.

Paro um pouco para descansar, sento em um dos bancos largos de madeira dispostos no parque, observo o local ao meu redor, várias crianças brincam ao longe com as demais enquanto suas claramente babás conversam entre si, lembro do meu pai, ele sempre me levava aos finais de semana para passear e tomavamos sorvete até não aguentarmos mais.

_ por que você está chorando?- estava tão distraída que ao menos percebi a presença de uma pequena garotinha me encarando, seco minha bochecha molhada.

_ não é nada, por que não vai brincar com os seus amigos?- sugiro docemente.

_ não tenho amigos- suspira triste_ e a Laura nunca brinca comigo_ aponta para uma mulher sentada um pouco mais a frente mexendo no celular.

_ está bem, qual é o seu nome?- ela me olha atentamente.

_ Daphne e o seu?- pergunta curiosa.

_ é um lindo nome, eu me chamo Helena- sorrio.

_ por que ninguém gosta de mim tia Helena? É por causa da minha cor?- seus olhos ficam marejados.

_ ei, não querida quem lhe disse uma coisa dessas?- tal pensamento não pode ter sido involuntário_ venha aqui.

Bato no lado vazio do banco, seguro suas pequenas mãos com delicadeza.

_ o que te faz pensar que ninguém gosta de você? Você é perfeita querida- afirmo.

_ meu papai não tem tempo para mim, ele está sempre ocupado trabalhando e a Laura disse que não faço amigos porque sou esquisita e que ninguém gosta de pessoas como eu- abro a boca em choque, já odeio essa mulherzinha, sinto a raiva ferver dentro de mim.

_ tenho certeza que o seu papai te ama muito, a Laura é a sua babá?- ela assente em confirmação_ ela está errada, não dê ouvidos a isso você é maravilhosa e veja só eu gostei muito de você.

_ também gostei muito de você- sorrio.

_ isso é ótimo, podemos ser amigas então?- sugiro.

_ é sério?- seus olhos brilham.

_ claro que é- inesperadamente ela me abraça.

Naquele momento eu não sábia ainda, mas tudo estava prestes a mudar graças a pequena Daphne.











Nota da autora: primeiro capítulo para vocês, beijos até o próximo ❤

Uma vingança quase perfeita Onde histórias criam vida. Descubra agora