– Eu não quero mimir! Eu quero mama, dada!
Ouvia Jungkook repetir pela milésima vez em 10 minutos, algo que sinceramente já estava me deixando com sono novamente. Agora eram exatas 2:00 da manhã e o pequenino regrediu involuntariamente, o que nos levou a situação que estamos agora.
– Kook, já está tarde, que tal voltar a dormir? — Acariciei seus ombros, tentando lhe fazer mudar de idéia.
– Eu quero mama! — Ele insistiu, seus olhos agora ameaçando a cair lágrimas.
Ótimo, a noite seria longa. Mas eu até estava agradecendo que ele estava sonolento e não brincalhão, assim eu não teria que gastar uma noite inteira de sono. Não que eu esteja reclamando, aliás eu adoro brincar com o meu bebê, mas prefiro quando está de dia e não quando se é 2 da madrugada, se é que me entendem.
– Tudo bem, você venceu. — Levantei lentamente da cama, o sono saindo do meu corpo. — Você vem com o dada?
— Ele levantou animadamente, pegou a sua chupeta e me deu a sua mãozinha. — Vamos!
Enquanto Ggukie liderava o caminho saltitante, eu ia logo atrás sorrindo bobo pelo ser humano incrível que eu tinha ao meu lado todos os dias. Um ser tão inocente e puro, nunca vou entender como alguém pôde machucar esse bebê um dia.
Chegando a cozinha, me direcionei a onde ficava as suas mamadeiras, começando a fazer o seu mama enquanto ele me fitava com aqueles olhinhos curiosos de jabuticaba que apenas ele tinha. Eu era totalmente apaixonado no meu menininho e eu não sabia disfarçar isso.
Depois de tudo pronto, o peguei em meu colo e levei ele para o quarto junto ao seu mama morninho do jeitinho que ele gostava.
– Quer que eu leia uma história pra você?
– Sim! — Ele balançou o corpinho animado. — Você pode ler a do Peter Pan de novo?
– Claro bebê, mas você vai ter que dormir depois que eu acabar, tudo bem?
Ele concordou e eu comecei a ler o livrinho para ele, em questão de alguns minutos de leitura e seu mama ele já estava capotado ao meu lado. Olho em sua direção, observando a feição do meu anjinho.
Ele estava dormindo enrolado na sua manta enquanto abraçava o seu coelhinho de pelúcia, completamente confortável. Eu sorri com aquela visão, a visão que só eu tinha nessas horas e eu dava graças a deus por ter.
Me aconcheguei ao seu lado, dando um beijinho na sua testa e podendo, finalmente, voltar ao sono.
