Boy With Luv

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Voltei rápido, né kk? Fiquem com o último capítulo, boa leitura!


JEON JEONGGUK

Eu tentava segurar, mas algumas poucas lágrimas escapavam dos meus olhos. Eu só queria que Taehyung gostasse de mim também. Poderíamos morar juntos e eu seria com toda a alegria do mundo o outro papai do Junwoo.

Mas eu acabo de ser praticamente expulso daqui. Queria pelo menos poder continuar vendo o Jun... Pensar que nunca mais o verei dói fundo no meu coração.

— Merda! — Puxei meus cabelos com força. Meu cheiro devia estar descontrolado pelo quarto, nunca estive tão triste.

Talvez eu nunca devesse ter chegado a esta casa. Tae teria um parto tranquilo com o médico, estaria em paz na sua casa, sem um alfa para o irritar. Só tomo decisões erradas!

Com pressa, terminei de guardar minhas roupas em minha mala, rumando até a saída. Vi Taehyung sair de dentro de seu quarto com Jun no colo, seus olhinhos pareciam inchados.

— J-Jeongguk — seu cheiro de morango estava por todo o lugar, inebriando meus sentidos.

— O que foi? — Sem querer, acabei soando grosso.

Apenas o vi se encolher um pouco. Droga, não queria ter imposto minha presença, não queria fazer isso justo com o ômega por quem estou apaixonado.

— Olha, desculpa, eu não queria ter feito isso, mas eu não estou bem para conversar agora — esfreguei minha mão por meus cabelos escuros.

— D-Desculpa, eu não queria ter sido grosso antes, eu sei que o Jun é importante pra você — vi-o fungar ao que tentava limpar as lágrimas com sua mão livre. Ele se aproximou aos pouquinhos, como se estivesse receoso de ficar mais perto de mim.

— Esquece isso, você está certo, eu não sou o pai dele, só estou me metendo na vida de vocês dois — era difícil dizer tais palavras, mas infelizmente elas eram a verdade.

Tentando manter minha fachada de homem forte, lancei um último sorriso para ele e deixei um beijinho na cabeça do lobinho que dormia.

— Tchau, Taehyung.

(...)

Um mês. O caralho de um mês que eu não tinha nem um sinal de vida de Taehyung. Bem, Yoongi, que está de rolo com Jimin, sempre que eu peço me informa sobre o bem-estar deles. Mas não é a mesma coisa.

Penso que eu poderia ter sido mais insistente, talvez confessar meus sentimentos. Mas quando eu tentei fazer isso, ele me interrompeu com pressa, como se não quisesse escutar que eu estou apaixonado por ele.

Mas ele parecia tão machucado enquanto me via ir embora de sua vida. Todos os dias tenho que me segurar para não entrar em meu carro e correr de volta para ele.

Era tão divertido estar com ele. Esse mês que passamos juntos foi difícil, cuidar de um recém nascido não é fácil, mas a cada sorriso daqueles dois parecia que tudo valia a pena.

De repente ouvi minha campainha tocar. Quem seria num sábado a noite? Argh, deve ser Namjoon tentando me levar para uma festa para tentar me animar.

— Nam, eu já disse que não-

Mal consegui finalizar minha frase ao abrir a porta e fui atacado por dois braços que envolveram meu pescoço com força.

Taehyung. Taehyung estava me abraçando. 

Espera, que?

— Eu queria que você fosse o pai dele — o loiro falou tão baixinho que se sua boca não estivesse colada ao meu ouvido, eu não teria ouvido. Eu não me via no espelho, mas sabia que meus olhos deviam estar brilhando após tal confissão.

Who's The Father?Onde histórias criam vida. Descubra agora