Capítulo 1- A Auror

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Prologo

Brave- O Gaio-Violeta Selvagem (The wild Violett Robin.)

5 anos depois.

P.O.V. Violett Kirtch______________________________________________


- Violett, não fica até muito tarde. Lily nos quer lá às sete.
Albus arruma a sua mesa de maneira organizada cada coisa em seu lugar, ignorando a pilha de livros que já era quase mais alta do que eu.
- Eu sei eu sei... Só tenho que fechar mais dois documentos e vou.
Ultimamente o meu trabalho aqui no ministério como investigadora júnior tem consumido todo o meu tempo. Os meus últimos 3 anos de vida foram dados para um ministério que cai aos pedaços a cada dia. Eleições atrás de eleições, atrás de violência contra o mundo mágico. Casos e casos sem fazer menor sentido.
O pior de tudo é que virei a tia solteirona, sem sobrinhos ainda, mas todos à minha volta arranjando o seu par. Começou com Lily à mais de 5 anos atrás e agora Albus estava noivo também. Por Merlin até Joy havia se mudado para Nova Zelândia para começar uma família. Estes meus amigos loucos só me fazem sentir velha, 23 anos e nenhum solteiro. E eu fico sozinha sem ninguém para ir em uma festinha, a não ser Simon da contabilidade... Mas minha regra é se alguém ama números tanto quanto ele, não considero o meu tipo de pessoa.
Então eu me enterro em todos estes estranhos casos passando informações para os aurores. Falando em Simon.
- Violett, porque não vamos tomar uma bebida? Afinal é sexta à noite.
Levanto o meu olhar da papelada ao ver Simon de bolsa tira colo cruzada e camisa manchada de café. Eu sei que sou uma nerdezona, e meu melhor amigo Albus o rei dos nerdes. Mas Simon, Simon era outro nível. Ele estudou em Beauxbatons e aparentemente pulou alguns anos. Apenas tinha 18 anos quando entrou no seu cargo, muito surpreendente pois lutei por quase dois anos por este trabalho apenas recebendo-o ano passado com cunha de Albus que havia entrado mais cedo, devido ao o que expliquei mais cedo, rei dos nerds.
- Adoraria, mas temos um jantar na casa da irmã do Albus. E não posso faltar. Mesmo que não me importasse...- Reclamo.
Albus ri com o comentário continuando a arrumar a sua mesa para o final de semana.
- Okay então Violett eu vou deixar este orçamento pra rever. - Ele coloca o divertido pedaço de pergaminho à minha frente. - Te vejo segunda, se encontrar a minha tarantula a caixa está na minha mesa. Adeus Albus.
Simon corre rapidamente pelo longo escritório em direção às portas de madeira altas. Ele era bem estranho. Ao ler o orçamento consigo ver que era um documento de mais de 15 páginas sobre um feiticeiro selvagem ter destruído a casa de um muggle em Surrey. Não acredito que até Simon está atirando trabalho para mim, eu realmente virei a chata sem planos do escritório.
- James vai trazer a namoradinha nova dele.- Albus volta à conversa olhando para o seu relógio de bolso.– Finalmente vou ter algum entretenimento na minha vida, especialmente se quando você chegar.
Rosno irritada com o comentário do meu amigo.
-Como se eu quisesse saber da namorada nova de James. Pelo amor de Merlin e todos os Deuses deste planeta, eu estou cagando o que James faz ou não faz.- Falo no que soa mais irritada que normal.
Albus ri novamente agora regando a sua plantinha com água diretamente de sua varinha. Ele se senta na sua mesa endireitando o seu fato cinza e óculos tortos.
- Certeza que não quer vir agora? Mike está quase chegando, podemos comer algo em Greenwich antes do jantar... Lily me falou que Scorpius vai cozinhar. - Albus continua olhando para o seu relógio de bolso com uma careta.
Scorpius é péssimo cozinheiro.
Como em deixa Michael Deacon abre as grandes portas ao nosso escritório amplo. Com o seu uniforme de quidditch ainda posto ele sorri assim que vê Albus caminhando em nossa direção. O chão preto brilhante alem de refletir o amplo teto também reflete a imagem de Mike como se estivesse andando sobre água. Reparo agora que nas suas mãos tinha um sanduiche meio comido.
Albus respira fundo irritado com a imagem.
- Michael está atrasado. E eu falei que íamos jantar em Greenwhich. O que é do sanduiche?-Reclama incrédulo.
Mike olha para mim com mãos erguidas como em ato de render a Albus que o atacou assim na chegada. Mike sempre consegue arrancar um riso de mim.
- Como foi o teu dia de trabalho meu amor? O meu foi bom, levei com uma Quaffle na cara umas cinco vezes, mas acho que vou sobreviver. Oh, que bom meu anjo. E como foi a papelada diária? Incrível, eu amo assinar papeis e regar a minha plantinha. - Mike brinca imitando Albus.
Albus revira os olhos sorriso na boca.
- Como foi o teu dia de trabalho meu pesadelo de pessoa? E o que é da sanduiche? - Albus pergunta novamente.
Michael sorri vitorioso e beija o seu noivo com carinho antes de tirar outra sanduiche do seu bolso e dar para o seu companheiro.
- Pronto invejoso a Lily fez duas. Ela veio trazer hoje no estádio como um pedido de desculpas antecipado, Scorpius vai cozinhar hoje.
- Porque que ela o deixa cozinhar? - Albus reclama abrindo a Sanduiche. - Atum, o meu preferido. Por Merlin como por vezes amo a minha irmã.
Então ele dá uma grande mordida na sanduiche.
- Ei! Ela não mandou nenhuma para mim?
Mike procura algo pelos seus bolsos para me entregar e eu levanto mais o queixo em antecipação. Finalmente de um bolso ele tira... O dedo do meio.
- Muito maduro Michael. - Reclamo mesquinha mas com sorriso na boca.- Não me importo, Lily me falou que vai fazer um bolo de morango para mim.
Depois de um dia duro e entediante Mike sempre trazia o seu bem estar e animação para o escritório. Eu amo o meu trabalho, amo poder ajudar e resolver casos, mas até ser uma investigadora de verdade o trabalho júnior era como um castigo. Todos os dias revendo e analisando texto atrás de texto. Porém, o pior deve ser ter que falar com os aurores. Oh por Merlin maior parte deles era insuportavelmente pretencioso. Nem acredito que tio Harry é o chefe.
- Claro que ela vai fazer um bolo para você no dia de celebração dela. - Albus revira os olhos se levantando da mesa.
- Pode ser o dia de celebração dela, mas é o dia que eu irei ter que ficar de luto pela sua vida solteira. - Finjo uma lágrima cair.- Primeiro casamento e depois filhos e depois tchau tchau amiga. Olá mulher chata.
- Por Merlin eles estão noivos à 5 anos, esse barco já partiu à muito tempo. Lily já é chata a alguns anos.- Mike pisca o olho.
- Pois. E vocês são os próximos. Todo mundo está louco! 23 anos nós devíamos estar correndo por aí bebendo tequila e fazendo piruetas. Mas eu estou encalhada e tendo que ler um orçamento de 15 páginas depois do horário de trabalho. Lily nem quer uma despedida de solteiro! Prova viva que matrimónio é igual a mulher chata.
- Mal posso esperar por ser uma mulher chata. - Michael suspira pestanas piscando.
Se aproxima de Albus para o beijar mas invés disso rouba uma mordida da sua sanduiche.
- Okay vamos então. Violett não se atrase dessa vez, Lily está super nervosa, precisa de vinho e da melhor amiga.
- E se atrasar eu vou comer o bolo de morango todo. - Mike adiciona terminando o sanduba.
- Eu nunca mais falaria contigo Michael. – Falo seria e ele ri.
Michael pisca o olho carregando a mala de Albus, os dois se viram desaparecendo da sala em mãos dadas. Eles são nauseantemente perfeitos um para o outro e eu estou tão feliz por os ver feliz. Apenas ficaram noivos a alguns meses atrás, porém após todas as piadas em direção a Lily e Scorpius demorarem demasiado tempo escolhendo uma data para o casamente, os dois já escolheram uma para o seu, será este inverno.
Respiro fundo, quanto mais cedo começar a ler este orçamento mais cedo posso sair daqui. Magia selvagem tem sido estranhamente solta por Londres nos últimos anos, o que é estranho porque com a admissão de pessoas nascidas em famílias muggles para Hogwarts os níveis de magia selvagem desceram até zero nas últimas décadas. Até uma insurgência repentina de uma coletiva sem nome aparecer. Agora por causa desta ocorrência tenho que ler papelada muito mais longa que antes. Bocejo ao ler palavras como: gestão empresarial de controladoria.
Invés de pedidos de seguro inflacionados eu queria estar ajudando o auror principal na sua investigação contra o Primeiro Ministro Finigus Farrow, que é um escroto. Desde que a primeira-ministra Hermione Granger desceu do poder três anos atrás Finigus havia espalhado o seu ódio pela candidata e todos feiticeiros heróis da guerra e sua fama. Que histórias como dos Potter haveriam desestabilizado o mundo magico, que a idolatrarão da família levaria ao colapso do ministério. Coisas ridículas.
Lily depois de cada jogo para os Holyhead Harpies é sempre questionada por um milhão de jornalistas e o curto temperamento da minha amiga não é ajudante, pois haveria chamado o primeiro-ministro um sapo velho que precisa voltar para o seu pântano. Bem... o que quer que isso signifique.
Olho para o lado e reparo que Albus tinha se esquecido do presente de casamento da Lily bem na sua mesa. Sinceramente o meu amigo e colega de emprego sempre esquece de algo, ao olhar para a caixa pequena com laço grande tenho uma realização. A realização é: Que se foda esta papelada e o Simon. Eu vou ficar bêbada com a minha melhor amiga no dia antes do seu casamento. É sexta feira por Merlin.
Talvez se correr possa ainda apanhar Albus e Mike. Rapidamente coloco a pequena caixa no meu bolso e arrumo a minha mesa, não me posso esquecer do meu presente para Scorpius. Abro a minha última gaveta perto do chão procurando pelo embrulho que estava ali à meses esperando pelo momento certo. Enquanto estava abaixada por detrás da mesa alguém entra no escritório furioso.
- Eu não vou deixar. Eu não vou admitir que o seu comportamento continue a prejudicar a nossa missão. Controle-se, é pelo bem maior. Eu daria a minha vida por esta causa, eu estou dando a minha vida por esta causa. - Um homem ríspido fala, sua voz estranhamente familiar.
- E eu não? - Uma voz feminina estrangeira responde irritada.
Por Merlin eles acham que estão sozinhos. Tento não respirar demasiado alto repentinamente demasiado consciente de meus sons. Uma curiosa aranha se aproxima de mim. Oh não a tarântula que o Simon perdeu. Faço sinal para que ela se afaste, mas era uma aranha, aranhas não sabem sinais.
- Eles estão demasiados perto em a encontrar! Eu sei que todos nós fazemos sacrifícios... E é por isso que vou a tirar do caso, está demasiado envolvida e...
- Não! Não pode fazer isso comigo, eu errei uma vez eu vou a encontrar. Só preciso de mais tempo.
- A decisão foi feita. - O homem reage rapidamente. - Gaio-azul o sol se põe e com ele o nosso propósito.
A porta barulhenta é aberta e fechada. A aranha se aproxima mais, ao me tentar afastar dela bato com a cabeça no topo da minha mesa. Merda.
- Quem está aí? - A mulher de sotaque americano pergunta.
Amaldiçoo os meus antepassados levantando rapidamente. Ao levantar bato novamente na mesa uma dor aguda percorrendo cada neurónio.
- Peço imensa desculpa, eu não queria ter ouvido nada estava só a procura de algo nas minhas gavetas e...
Uma mulher alta entre 24 a 26 anos olha de volta para mim incrédula. Meio sorriso debochado branco no rosto, caninos afiados. Pele morena que cobre o seu corpo alto e esguio, seu cabelo era branco como a neve, ainda mais do que Scorpius, junto com suas sobrancelhas que cobrem olhos amarelados. A sua beleza era revigorante e única.
- Então achou melhor se esconder? - Ela agora sorri.
O seu sorriso trás um arrepio, como um sorriso de um animal feroz. Nunca a havia visto por aqui antes.
- Bem, este é o meu escritório no final das contas. E quem é você?
A pergunta vinha de curiosidade, mas saiu como um pouco de arrogância e autoridade. A mulher americana ri incrédula com a minha falta de respeito.
- Eu sou a nova Auror. Fui transferida e estarei trabalhando nesta divisão. É a divisão de magia selvagem correto?
- Eu não sabia que havia "transferências", especialmente com o ministro americ-
A minha frase é cortada por uma explosão que faz o chão tremer me deixando desiquilibrada, pó cobre as minhas pestanas e as luzes falham em soluços de energia.
- Eles estão aqui. - A americana fala em olhos arregalados.
- Eles?!- Grito em pânico já correndo em direção à porta.
É nestes momentos que gostaria de ter uma vassoura como Lily. Estupido governo e estupida lei de desmaterialização. Tenho que sair daqui chegar à superfície e desmaterializar para longe.
Novamente uma explosão agora seguida por gritos, me desiquilibro em direção ao chão, mas ela me agarra antes.
- Não é seguro por aí. E não há tempo para explicar. Me segue. - A mulher exige.
Agarro a minha varinha com mais força e fico congelada. Uma nova explosão estava tão perto que o impacto abre as grandes portas da entrada do longo escritório. O chão antes brilhante agora repleto de poeira e pequenas pedras.
Ela me puxa até ao fim do escritório longo de várias mesas. Uma luz branca forte me cega quando um feitiço é atirado contra nós pelo meio do fumo denso da explosão que entrava como um tsunami para dentro do escritório. Cada vez era mais difícil de ver e cada vez solto um grito quando feitiço atrás de feitiço são atirados em nossa direção. A estranha mulher alta me agarra pelo braço e me puxa rapidamente.
- Corre. - Ela grita.
Estou correndo e eu odeio correr. Minhas pernas lembrando uma distante aula de educação física muggle, acho que estou falando tantos palavrões que minha mãe estaria desapontada comigo. Nem sei para onde estou correndo pois no fundo do longo escritório havia apenas a sala do meu chato supervisor.
A auror americana que ainda não sei o nome lança feitiços cegos de volta, mas era completamente inútil. Bloqueio a maior parte dos lançados a mim mas um deles raspa o meu braço e eu grito em dor agarrando o lugar instantaneamente. A minha mão saí vermelha.

BRAVE 3 - Gaio-Violeta selvagem e a serpente escarlate (Harry Potter- NG)Onde histórias criam vida. Descubra agora