XXXIII- Matt =Part2

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Dedicado a: brxytbp <3

Boa Leitura!

-NARRADO POR ROBIN ARELLANO- Part2

Sai troteando daquela sala, logo encontrando os garotos.

-Vamos seus arrombados, a gente tem que descobrir onde o Finney, quero dizer, o Blake, está.- Quando terminei de falas, já estava na saída daquele hospital, odiava aquele cheiro, arranquei aquela faixa com tudo, pegando somente os esparadrapos que a colavam e colocando em cima dos pontos, estava dolorido, mas foda-se.

-Certamente, levaram ele para o território deles.- Filipe palpitou.-Tenho certeza que ele não levaria para aquela cancha, ia ser burrice e fácil demais.

-Também acho, eles devem ter um local a mais, um lugar deles, uma casa, qualquer coisa.- Billy disse.

-Sim, e eu sei exatamente onde fica.-Falei, os garotos pararam sem entender.

-O quê ? Você sabe onde fica ?-Billy perguntou surpreso.

-Andei fazendo umas investigações por lá, tenho sempre que estar a par de onde ficam meus inimigos. Algum problema ?- Perguntei 'serio.

-Não, cara. Mas poderia ter nos contado, El Infiernos são nossos inimigos também, ou esqueceu que somos uma gangue ?- Billy fez drama, e Vance se matinha quieto.

-Ah, Billy. Larga de drama, seu boiola. Não contei porque, por enquanto não fazia diferença, mas agora vocês vão descobrir onde fica e vai ficar todo mundo feliz. Agora entrem nessas porras de carros.-Falei impaciente, muita frescura, puta que pariu.

-Eu dirijo seu carro novamente.-Billy disse, pois ele havia dirigido na hora de me trazer para o hospital, até porque, não tinha condições de dirigir, ele havia deixado seu carro lá na boate, mas tenho certeza que os Sangres tiraram de lá para não deixar pistas pros tiras.

-Que mané você dirige o que ?!-Falei.-Me dá as chaves.- Ordenei.

-Seu braço, idiota.-Ouvi a voz de Filipe.

-Está ótimo.-Falei, quando meu corpo estava em adrenalina, dor nenhuma me incomodava.-Vamos logo.

-Tem certeza que a gente precisa buscar aquele garoto ? Matt não é o amiguinho dele ? Deixa ele lá.- Vance disse, me segurei para não dar uns coladão na cara dele.

-É a última vez que vou falar, caralho.- Gritei estourando.- Entrem nas porras dos carros e me sigam, cacete.- E assim eles fizeram. Vance e Filipe entraram em seus veículos, Billy veio comigo pois estava sem.

Estava decidido a salá-lo. 

Primeiro: Matt queria o que era meu e isto estava fora de seu alcance. E outra: Blake era meu, somente meu, eu queria ele aqui, de baixo dos meus olhos por mais chato e irritante que ele fosse, o odiava, odiava pra caralho, mas dizem que amor e ódio andam juntos e eu havia me tornado dependente dele. Isso não podia ter acontecido, esse não era eu, que porra mesmo.

Catava pneu nas ruas em direção ao lado norte, os garotos vinham logo atrás em seus carros, podia sentir a raiva me consumir e meu sangue esquentando, estava com um desejo irresistível de matar aquele cuzão.

Já estávamos mais ou menos perto.

-Sangres, encontrem-me na rua nove, naquela praça onde fica a cancha dos Infiernos.- Ordenei ao resto dos Sangres em meu rádio comunicador.-Faremos uma leve invasão.-Falei com um sorriso de vingança nos lábios. Aqui se faz, aqui se paga.

-Sim, senhor.- Arthur, o responsável plea organização do resto dos Sangres falou. Era estranho tê-lo me chamando de senhor, ele era bem mais velho, mas mesmo assim, era satisfatório.

Dobrei a última rua, logo depois seguindo reto e indo ao encontro da rua nove, freei bruscamente, já havia dezenas de Sangres esperando com sues carros estacionados, a rua estava deserta, só havia nós. Desci do carro sempre mantendo a pose, perguntei à Arthur como estavam os poucos Sangres feridos que estavam no hospital, ele disse que não correm perigo de vida, em seguida, lamentamos pelos mortos.

Agora seria a revanche, na mesma noite, na mesma moeda, nós invadiríamos, faríamos o caralho a quatro, pegaríamos Blake, até que foi uma boa Matt ter sequestrado ele, contribuiu para minha doce vingança.

-Preciso que uns quinze ou vinte, fiquem aqui fazendo a gurda, caso Matt queira dar uma de espertinho novamente.-Dei minha ordem.-Os garotos e os resto, me sigam. Ah, e claro, surpreendam-se.

Fui indo na frente, enquanto uns quarenta homens me seguiam, Filipe e Billy estavam um em cada lado meu e um pouco atrás vinha Vance com sua cara de cu e mais atrás vinham os outros.

Passamos por aquela cancha, logo indo para um beco escuro, que parecia não ter fim, abrimos uma pequena grade que havia ali e passamos para outro beco caminhando pra caralho novamente, logo avistei o que eu queria...Aquele monte de mato. Já não estávamos mais em chão de concreto e sim seguindo aquela trilha pisando em gramas, grilos, formigas, etc. Avistei a grande casa deles, que não era nada comparado ao nosso local. Em seguida parei, encarando aquela casa e os garotos fizeram o mesmo, visualizando tudo.

-Bem vindos, ao território inimigo.-Falei sorrindo.

-Então é aqui...hmm.- Filipe disse coçando o queixo.

-O nosso é bem melhor.-Billy falou o que eu queria ouvir.

-Vamos de uma vez.-Vance disse irritado e passou na frente.

-Ei, ei, ei.- Gritei.-Quem manda nessa porra sou eu.- Falei passando na frente de Vance, chegamos na porta, perfeito, eles eram tão burros que não tinham câmera, ou pobres mesmo.-Arrombem essa porta e entrem atirando, com silenciador.-Falei, se tivesse alguém lá em cima eu não queria que soubesse o que estava acontecendo no andar de baixo, queria que fossem surpreendidos.

Eu e os garotos demos espaço para os caras passarem e logo eles arrombaram, atirando em tudo, pude ver o puta susto de alguns poucos Infiernos que se encontravam na sala, com certeza tinham mais no andar de cima.

Coloquei meus óculos, eu e os garotos entramos logo atrás como se estivéssemos chegando em uma festa. E nos estávamos. Os poucos Infernos que tinham na sala já estavam todos atirados no chão, sorri.

-Onde está seu líder boiola ?- Perguntei para um infierno cagão que encontrei escondido em baixo da mesa. Ele continuou quieto.- Fala, porra!- Gritei.

-Ter-te-terceiro andar.- Cagão.

-Obrigado.- Fingi formalidade, fui até as escadas e comecei a subi-la, chamei os garotos para me acompanhar, caso tivesse muito mais Infiernos lá, chegamos no segundo andar e fui obrigado a dar um tiro em um Infierno que saia só de cueca de seu quarto. Subimos mais um pouco e chegamos no terceiro andar, haviam várias portas, começamos a abrir todas, até que avistei uma lá no fundão do corredor que mal aparecia por causa da fraca luz.

Fui em passos leves, os garotos me seguindo, parei em frente da porta, coloquei a mão na maçaneta e....Chutei com força, arrombando. Abrir pela maçaneta seria muito gay.

Porra, merda, cacete, caralho..Não acreditava no que eu estava vendo. Olhei incrédulo e vi Vance rir, enquanto Filipe e Billy tinham a mesma expressão que eu.

By:Lyan.

1089 palavras. Desculpem os erros.

Até o próximo capítulo, gatinhos do meu coração!

Possessive - Rinney ADPOnde histórias criam vida. Descubra agora