{1}- PORCO NOJENTO

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𝙈𝙖𝙩𝙚𝙤

"olha, como você é um porco nojento"

Ouvir isso fazia com que cada dia cheio de luz e brilho pra mim se tornasse uma escuridão. Minha visão estava embasada mas eu sabia a onde estava, na pracinha ao lado da escola, mas era horário de aula ainda então tudo estava fazio, alguns alunos iam ali para matar aula era o que eu fazia até eles descobrirem.

Era inverno, o vento frio batia do meu rosto, meu corpo ardia por conta dos machucados, me lembro o que eu fiz para ganhar eles. Dês do início no ano garotos estavam me perturbando por causa do meu peso, não passavam de palavras, mas todo mundo se irrita de vez em quando, foi ontem que decidi que isso iria mudar não adianta falar para os professores então meu punho foi em direção a cara de um dos garotos mais irritante, Yuri. Ele era loiro, tinha olhos verdes e era maior que eu mais novo porém maior, ele era a imagem da perfeição des do quinto ano. Mas eu infelizmente descobri seu lado sombrio, todos absolutamente todos me disseram. "Como um garoto doce como Yuri poderia fazer isso com você? Crianças inventam cada mentira para conseguir atenção." Ele sempre foi um bom aluno, uma criança educada e um bom coleguinha, era isso que todos viam menos eu para mim ele era meu

Pesadelo.

Um monstro em meus sonhos. Mas no dia em que meu punho o acertou consegui sentir uma pequena alegria, mas então um de seus amigos me chutou fazendo eu cair no chão e os outros a sua volta começar a me acertar chutes. Enquanto eu gemia de dor no chão Yuri me olhava paralisado até eu ver sua boca se mexer e os chutes pararem.

"Que merda vocês estão fazendo? Parem!"

Ele olhou bem em meus olhos e me deu as costas.

"Vamos embora"

Ele saiu andando e seus cachorrinhos foram logo atrás.

Meu corpo doía mesmo assim com muita dor consegui me levantar depois de um tempo, caminhei até em casa e me tranquei no quarto não havia ninguém, me joguei na cama e dormi.

Hoje eu estava na pracinha matando aula, não podia aparecer hoje na escola iriam me bater de novo, provavelmente Yuri estava furioso pronto para acabar comigo.

Meus pensamentos somem quando eu ouço passos vindo em minha direção, era Yuri e seus cachorrinhos havia ao todo 5 pessoas, meus olhos arregalam provavelmente iriam me bater Yuri estava com uma cara péssima. Quando ele está de mal-humor ele desconta nas outras pessoas e eu sou uma delas.

"Por que não está na aula pequeno porquinho?"

Ele fala se sentando no balanço e me encarando, meu nervosismo era bem visível.

"Não vai me responder? Ok, mas saiba que vai ser bem pior para você"

Ele da um sorriso e se levanta do balanço continuo o encarando, aquele olhar me dava medo.

"Ontem você me deixou bem irritado, eu não gosto de ficar irritado, então eu devo te punir"

"O que?"

Um sorriso de orelha a orelha apareceu e meu corpo começou a tremer, ele me deixa

Assustado.

"Pode ir"

Ele manda e seus 4 cachorrinhos vem pra cima de mim me derrubando do brinquedo. Um deles me socava e os outros me chutavam enquanto Yuri assitia tudo. Depois de alguns minutos eles param, meu corpo dói e o frio fazia com que os outros machucados doesse também.

"olha, como você é um porco nojento. Nem consegue se defender de tanta gordura"

Sua gargalhada fazia com que meus ouvidos doesse, seu olhar era sem brilho algum, ele não sentia diversão em fazer aquilo pelo menos era o que eu pensava, todos diziam o quanto ele era perfeito e amado que eu queria muito poder enxergar esse lado também, mas eu não conseguia.

Eu o odiava.

Eles saíram andando me deixando sozinho, todo machucado, no frio. Da minha boca saia sangue e eu sentia o gosto da areia, eu apaguei ali mesmo.

Quando acordei não tinha muitas pessoas por perto me levantei e caminhei até em casa ao chegar me deparo com minha mãe e meu irmão em casa.

"Meu deus, Mateo"

Minha mãe me abraçou e chorou ao me ver.

"Desculpa meu filho, mamãe não estava aqui para te defender"

Ela segurou minha mão enquanto secava as lágrimas, já sabia o que tinha acontecido Lukas deve ter abrido a boca e falado que eu sofro Bullying. Agora ela vai ficar mais preocupada comigo. Ela trabalha tanto que mal tem tempo pra dormir, minha vó já é uma senhora de idade então não contei a ela também.

Ela caminha comigo ate o sofá.

"O que aconteceu, meu filho?"

Ela pergunta, me fazendo chorar também.

"Mãe, eu tentei contar prós professores, mas eles não me ouviam. Ontem eu não me segurei e dei um soco em um deles, mas eles me bateram de volta e hoje foi a mesma coisa. Eu tô morrendo de dor mãe"

Minhas lágrimas caia enquanto eu falava, meu nariz fungava e minha mãe estava em choque. Lukas, meu irmão, se aproxima com uma caixinha de remédios.

"Mamãe vai cuidar de você agora."

Ela me abraçou e logo começou a cuidar dos meus machucados, vovó falava no telefone com a escola. Enquanto Lukas e Diane me olhavam sentados no sofá.

Naquela noite eu pude dormir mais aliviado, mamãe e vovó já sabiam de tudo e eu não iria precisar ir a escola no dia seguinte, mamãe também disse que eu nunca mais precisaria passar por isso.

No dia seguinte descobri que iria morar com o meu pai, como eu morava em uma cidade pequena seria perigoso para mim continuar ali.

{ Não sou muito boa no português então vai ter alguns erros de pontuação ou de escrita}

se apaixone por mim Onde histórias criam vida. Descubra agora