Capítulo Dois: Bebê Mu qing tira uma soneca.
— O MU QING O QUÊ?! — Feng xin gritou olhando para Xie Lian que agitou as mãos freneticamente para aplacar os gritos de seu amigo, quando percebeu o pequeno Mu qing começar a olhar para eles com uma expressão estranha. Normalmente a expressão de desgosto que ele fazia quando Feng xin estava por perto.
E olhando para aquela pequena bolinha, lhe encarando daquela maneira, parecendo um pequeno tiranozinho, ele teve certeza. Era o seu Mu Qing.
Talvez ter levado o bebê para a vila era a melhor opção que Xie Lian tinha, e chamar Feng Xin ali não fora exatamente uma boa idéia, muito menos, junto de Quan Yizhen, que ainda parecia fascinado com a criança que agora parecia muito mais novamente interessada brincava de puxar os cabelos dourados do deus, que parecia nem se importar, sorrindo um pouco enquanto segurava o bebê em seus braços com extremo cuidado com medo de ‘quebrar’ o pequeno em seus braços.
Coisa que Xie Lian, lá no fundo, tinha um certo medo que acontecesse mesmo.
— Feng Xin! Não grita! Vai acordar metade da vila! —Disse reeprendendo o amigo.
— Desculpe-me sua alteza.. mas como isso aconteceu?!
— Ling Wen me disse que era um pequeno demônio que sugava energia espiritual, e oh. O que é isso? —Xie lian falou, olhando para um gato cinza adentrando o templo, esfregando-se nas pernas de Feng Xin, indo em direção ao pequeno Mu Qing, miando mau-humorado quando o moreno pegou-o no colo, brigando com ele.
— CuoCuo, não! Nada de ficar arranhando as pessoas, bebês você não pode arranhar!
— Espera, o que? Você transformou seu filho num gato?!
— Eu não o transformei! Ele aprendeu a fazer isso com aqueles trastes da cidade fantasma! E agora só quer andar dessa forma. —Feng Xin reclamou, resmungando quando o gato miou novamente, exigindo ser colocado no chão, e quando conseguiu o que queria foi em direção a Mu Qing que, sentado no chão, parecia agora muito fascinado com o bichano fantasma a sua frente.
Quando CuoCuo estava se aproximando do pequeno, Xie Lian estava se preparando para rapidamente tirar o fantasma de perto do pequeno Deus devido ao ótimo histórico de mastigação que o filho de seu melhor amigo tem, mas foi surpreendido quando, o gato se aninhou ao lado de Mu Qing, procurando as pequenas mãos gordinhas buscando alguém carinho do menor que soltava algumas risadas frouxas pela sensação do focinho gelado do fantasma em suas mãozinhas. Era uma cena agradável, que fez o Deus descansar o corpo.
Tinha que admitir, que dava até mesmo dó de ter que transformar seu amigo de volta em um homem adulto e rabugento, enquanto, ele podia ver aquela forma doce e vulnerável de seu amigo, aquele lado dele que ele nunca sequer mostrou para alguém, aquele lado dele que queria ser cuidado e amado. Mu Qing era um homem que guardava tudo para si até um dia explodir, e ele descobriu isso da pior maneira, então não se surpreendia em ver o amigo daquela forma em seu palácio já que o mesmo era muito orgulhoso para admitir que foi envenenado de uma forma patética como aquela por um demônio fraco.
— Eu acho que ele…gosta do Mu Qing?—Fala Feng Xin, parecendo tão surpreso quanto Xie Lian.
— Isso é bom?
— Acho que sim, se bem que CuoCuo até mesmo nessa forma me arranha e rosna para mim na maioria das vezes.
— Bem, agora ele não parece um gato tão feroz assim. —Comentou Xie Lian observando enquanto Quan Yizhen meio enciumado por não ter mais a atenção da criança em si, sentando-a em seu colo, e o felino seguindo o bebê para onde quer que ele vá.
Na janela do templo ao seu lado, ele espiou os primeiros raios de sol aparecerem no horizonte lentamente, e se sentiu um pouco aliviado, não sabia quanto tempo havia ficado esperando Feng Xin aparecer ali no templo para terem aquela conversa e discutirem o que fazer, mas sabia que era tempo o suficiente para não ser mais incômodo ir até a vila pedir um pouco de comida, apesar de si mesmo, pensava que era muito atrevimento dele sair para pedir alguns rabanetes para a vizinha mais próxima, quando ele sempre negligenciava o templo e sumia durante dias sem nenhuma explicação comum.
Mas havia um problema, com quem aquela criança iria ficar. Ele olhou para trás, para dentro do templo agora reformado, receoso de deixar os três sozinhos. Quan Yizhen não tinha um histórico muito bom com as pessoas, e deixar um bebê em sua responsabilidade parecia algo demais, e CuoCuo, Xie Lian tinha medo que seu humor mudar de repente e o gato achar que é muito mais interessante mastigar carne macia de uma criança do que ficar ali apenas enrolando.
Além, havia contras em levar os dois junto consigo, Quan Yizhen não era lá alguém muito discreto ou sociável, embora recentemente isso estava mudando a pequenos passos de tartaruga, e também levar um bebê era sempre um risco de acordar metade da vila aquela hora da manhã e criar um alvoroço tal qual foi quando os deuses viram o neném. Ele tinha um problema, e não sabia como resolvê-lo, até sabia, mas ainda não sabia uma mentira para dizer sobre aquele bebê misterioso.
— Vamos esperar mais um pouco, e aí, vamos pedir uma sopa de rabanete para o pequeno Mu Qing.
Deixar Mu Qing sozinho com um Deus não responsável e um gato fantasma não era lá algo que ele estava muito confortável em deixar, mas o que podia fazer? Feng Xin não poderia ficar, havia brigas e muitos problemas em suas terras e o mesmo já estava fazendo-o um imenso favor indo a cidade fantasma comprar alguns suprimentos de energia espiritual em seu lugar para o pequeno. Claro, ele poderia ir para a cidade fantasma se quisesse, mas temia que criança de colo comesse algo indevido que o deixaria ainda pior. Sabia que as fantasmas cuidariam bem dele, assim como Pei Ming, achariam que o pequeno é filho de Hua Cheng e correriam para ganhar alguma crédito com o “grande tio”, logo as notícias se espalhariam em grande escala e aquilo não daria certo, embora as moças do distrito vermelho, as quais não se esfregavam mais nele, agora, eram mais prestativas com coisas que ele precisava do que coisas com segundas intenções. Mas ele sabia também que lá, o pequeno não teria comida, e não teria ninguém (ao menos, um humano que sabe cozinhar) para fazê-lo uma comida no mínimo decente já que não queria envenenar o pequeno com seu show de horrores culinário.
Quando fechou a porta do templo ao sair, rezou subconscientemente para que quando voltasse, seu templo ainda estivesse ali, e inteiro. De preferência.
Na sua volta, ele estava contente, conseguiu mais sopa do que realmente pretendia conseguir, e ainda sobraria sopa pelo resto da semana. Os moradores sorriram para o sacerdote, e ofereceram-lhe mais coisas para seu templo, as quais Xie Lian aceitou cordialmente, pensando no pequeno e na bagunça que estaria quando voltasse. Mas quando voltou, antes que pudesse suspirar aliviado que tudo estava exatamente no lugar, ele ficou preocupado, estava muito silêncio. Não havia miado de gato, ou Quan Yizhen conversando com voz suave com o bebê que parecia muito interessado em passar a mão no gato e analisar tudo ao seu redor com seus grandes olhos acizentados.
Abriu a porta, olhando tudo ao seu redor batendo-lhe um desespero ao não achar ninguém dentro do tempo. Começou a vagar pelo espaço, procurando os três, qualquer vestígio que estavam ali, colocando as coisas em cima da mesa e adentrando mais a fundo do local. Suspirou de alívio, seu coração se acalmando ao ver a cena, Quan Yizhen dormia encostado na parede, segurando o pequeno Mu qing em seu colo, que quase babava em cima do mesmo e segurava os hobes do mais velho com sua pequena mãozinha, CuoCuo ronronava enquanto dormia aos pés do deus de cabelos cacheados. Xie Lian sorriu suavemente para a cena, pensando em deixá-los dormir mais um pouco, pois sabia que logo logo, seria um longo dia.
// MEU DEUS ATUALIZEI A FIC DEPOIS DE QUASE UM ANOMKKJJKKKK
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Mu Qing é um... bebê?!
FanfictionOs deuses tremem com um súbito barulho, como se o céu fosse desabar, todos se viram com suas faces assustadas, com o som do choro de um... bebê?