Determined

Kevin Miller Makalister?!

Fui pra sala e o Kevin disse que também não tinha achado nada.
- Vamos continuar procurando. - Eu disse.
~Ele assentiu com a cabeça e foi pra cozinha.
Que merda! Eu disse indo sentar no sofá.
- NÃO!!! - Kevin gritou.
- O que foi? - Eu perguntei assustada.
- Não senta no sofá não sua maluca!
- Eu não sou maluca! Você que é, gritando desse jeito!
- Só, não senta no sofá!
- Tá! Que chato!
- Chato? Já que você quer dar uma de investigadora faz as coisas direito! Tá vendo esse tal de Maurício? Ele é tão bom que não deixa pistas de onde ele está!
- Alguma pista ele deve ter deixado escapar..
- Duvido muito! Mesmo assim, não dê mole aqui! Os policiais vão continuar procurando pistas nessa casa, então, tome cuidado!
- Tá, tá bom Kevin..
- Muito obrigado!
- Você está com muito medo mesmo em!
- Eu não to com medo por mim, e sim por você! - Ele disse.
- Não preciso que sinta as coisas por mim! - Eu falei.
- Para de ser assim! - Ele falou.
- Assim como? - Eu perguntei.
- Fechada! Não deixa as pessoas compartilharem sentimentos com você!
- Claro que eu deixo! - Eu disse.
- Mê dê um exemplo! - Ele falou.
- Isso não é hora! - Eu disse.
- Então quando será? - Ele insistiu.
- Nunca! - Eu falei.
- É sério! - Ele disse.
- Eu to rindo? - Eu falei.
- Não! - Ele disse rindo.
- Porque a graça? - Eu perguntei.
- Porque você beija rindo.
- O que? Quem...
~ Ele me interrompeu com um beijo.
Eu parei de beijar ele, e disse.
- Eu não ri!
- Mas agora vai!
~ Ele me puxou e me beijou novamente, mas me fazendo cócegas dessa vez.
Então.. eu acabei rindo..
- Viu? Você beija rindo!
- Mas, a culpa foi sua!
- Ah, para vai.. eu não fiz nada!
- Você fez cócegas em mim!
- Mentira! Você está sentindo coisas!
- Devo mesmo! Nessa casa aqui, onde um homem daquele morava.. aqui não tem coisa boa.
- É verdade.. e.. ALI, AI MEU DEUS! - Ele disse apontando pra trás de mim.
~ Imediatamente eu pulei no colo dele.
Ele me olhou, como se fosse a última vez que fôssemos nos ver, e começou a rir..
- Ah, me coloca no chão! - Eu disse batendo no braço dele.
- Tá, calma! Que eu saiba foi você que pulou em cima de mim!
- Porque você me assustou!
- Foi só uma brincadeira!
- Ah que saber?! Vamos continuar procurando.
- Tá, eu vou continuar vendo pela cozinha.
- E eu vou pro quarto ver se acho algo.
Olhei em tudo mas não achava nada. Quando eu ia sair do quarto tive o pressentimento de que eu tinha que continuar procurando lá. Levantei o colchão e nada. Olhei novamente em tudo mas não achei nada. Estava indo em bora quando vi um chaveiro de Um All Star pendurado em um prego ao lado da janela, fui até lá e fiquei observando ele... não tinha nada de mais, era apenas um chaveiro. Coloquei ele pendurado aonde estava e quando me virei pisei em um piso solto e virei o pé. Dei um grito e cai no chão.
- ADIE? - Kevin gritou e veio em minha direção. - Tá tudo bem? - Ele concluiu.
- Tá, foi só um susto!
- Vem, vamos embora, não tem nada aqui nessa casa. - Ele disse me ajudando a levantar.
~ Eu me levantei e vi uma coisa em baixo do piso solto. Então eu disse:
- Pera, tem alguma coisa aqui!
Peguei ele e abri. Começamos a ler e ele tinha várias anotações. Tinha números e vários nomes escalados em baixo dos nomes das vitimas dele. Em baixo do nome do meu pai tinha o meu nome, o nome da minha mãe e o do... Kevin... pera.. Kevin Miller Makalister??
- O que seu nome tá fazendo aqui?
- Eu não faço a mínima idéia!
- Você tem o mesmo sobrenome que eu?!
- Hã? Meu nome é Kevin Miller Makalister! - O meu nome é Adie Matínez Makalister.
- Meu Deus! Será que?
- Impossível!
- Será que você é minha irmã? A irmã que eu não conheço?
- Mas a sua irmã tem 17 eu tenho 18!
- Olha eu tenho que te contar uma coisa.
- Fala.
- Eu também vim pra Boston pra achar esse assassino e vingar o meu pai!
- O que? Seu pai também foi morto por esse homem?
- Sim..
- Por isso você quis me ajudar!
~ Ele me olhou e assentiu com a cabeça.

- Olha, sem problemas, nós vamos conseguir parar esse assassino!
- Com uma parceira igual você, acho bem possível mesmo!
- Lá no avião você já sabia que eu iria vir pra..
- Não, lá eu só falei com você, porque vi que você precisava conversar. É eu consegui fazer você desabafar um pouco lá no restaurante.
- Aquilo foi bom..
- Eu sei, eu consegui melhorar um pouco também conversando com você!

- Olha tudo bem, mas, porque o seu nome tá em baixo do nome do meu pai?
- Eu não sei, mas, ai tem!
- Claro que tem...
- O que será que ele quer com esses nomes?
- Provávelmente matar os familiares, no caso a gente.
- Pera, ele não sabe que eu to aqui, pelo menos acho que não, mas, minha mãe está lá no Canadá, ele sabe que ela tá lá. Ele vai matar a minha mãe! Tenho que voltar!
- Mas você não vai conseguir proteger a sua mãe!
- Vou! Eu consigo!
- Mas você vai agora? E acabar com a nossa investigação?
- Sim! Eu preciso! E você consegue sozinho!
- Eu entendo que você précisa ajudar a sua mãe, mas, não vai adiantar nada você sair daqui agora desembestada, você estando com ela só vai ajudar ele..
- Eu posso contratar seguranças pra ficar na cola dela. Protegendo ela.
- Olha eu tenho uma ideia ainda melhor! Liga pra ela e explica tudo, e pede pra ela contratar seguranças pra ela, eu pago!
- Não! Isso não! Eu pago!
- Tá bom orgulhosa!
- Eu não sou orgulhosa!
- Tá bom, vai logo, liga!
- Ok.

Eu liguei e contei tudo pra minha mãe. Fiquei 5 minutos no telefone tentei desligar só que ela não deixava, ela brigava comigo e pedia pra eu voltar, e chorava. Eu tinha que dizer que eu estava bem toda hora, que eu ia voltar bem. Mas parecia que ela não estava acreditando.
Eu fiz ela me prometer que iria contratar seguranças pra proteger ela. Ela prometeu eu disse que amava ela e desliguei o celular.
- Vamos embora dessa casa logo - Eu falei.
Quando saímos da casa eu disse:
- Kevin, eu tive uma ideia!
- O que foi?
- Você consegue saber aonde moram os familiares das vitimas?
- Acho que consigo.
Ele entrou em vários sites. Até que conseguiu.
- Olha, eu só achei de quatro deles.. - Kevin disse.
- Ta.. Vamos na casa deles agora!
- Mas, o que você vai fazer?
- Eu quero saber se eles tem alguma informação, qualquer coisa desse homem!
- Tá vamos...
~Entramos no táxi.