My Cooking Script

Slumber Party

Na casa de Milk, os seis se acomodaram e pediram delivery de 3 pizzas e muita cerveja. Apo já foi perguntando onde ficavam os destilados para produzir seus famosos drinks. Love percebeu que esqueceu o biquíni e Milk disse que ela podia pegar no quarto dela. Enquanto ela subia as escadas, Milk desesperadamente aproveitava para pedir conselhos aos meninos.

– Gente, eu tô numa enrascada. – cochichou Milk. Eu acho que tô caidinha por ela.

– E isso é enrascada por quê? – perguntou Gameplay. – Vocês não tão juntas?

– A gente se pega e tal, mas eu não sei se ela gosta de mim. – respondeu Milk, preocupada. – É mais difícil com garotas, você nunca sabe se a menina tá só sendo amigável. E se ela não quiser nada sério comigo? E se ela apenas gostar da minha boca?

– Meu deus. O surto da gata. – disse Apo. – Você tá pensando demais. Não teve um dia que a pequetuxa não esteve olhando pra você com cara de apaixonada desde que ela chegou.

– Olha, eu vou ter que concordar com o Apo aqui. – completou Mile. – E olha que eu nunca faço isso.

– Falou a maior cadelinha dele kkkkk – disse Gameplay. – Milk, de qualquer forma o único jeito é falar pra ela o que você sente.

– Tá bom. – disse Milk. – Gente, mas será que ela se perdeu lá em cima?

– Ela caiu no chão e agora tá conversando com os átomos que ela fez amizade. – explicou Apo, brincando.

Milk subiu para checar se estava tudo certo e se deparou com Love revirando suas gavetas do banheiro.

– Tá... tudo bem? – Milk perguntou, preocupada.

– Ah! Tá, sim! – Love respondeu como quem foi pega no flagra.

– Precisa de ajuda? – perguntou Milk, confusa.

– É... onde você guarda sua maquiagem? – perguntou Love, envergonhada.

– Vou pegar para você. – Milk respondeu, ainda sem entender nada.

Milk entregou sua bolsa de maquiagem na mão de Love, que agradeceu e rapidamente fechou a porta, deixando Milk curiosa.

– Love, é sério. Tá tudo bem aí? – Milk perguntou, abrindo a porta.

– Ah! – Love gritou.

– Foi mal! Mas... o que você tá fazendo? Por que tá passando base na barriga? – Milk disse ao ver Love muito envergonhada.

– Eu... – Love começou a chorar.

– Ei, que foi? – disse Milk, abraçando-a.

– Desculpa. – disse Love. – É que eu queria muito ir na piscina com vocês e eu não trouxe meu maiô. Eu tentei criar coragem pra usar um biquíni, mas eu tenho uma cicatriz horrível na barriga e...

– Ei, ei, ei. – Milk interrompeu com tom reconfortante e limpou suas lágrimas. – Você não precisa fazer nada que te deixe desconfortável, ok? E por acaso, eu acho cicatrizes muito legais. Não querendo romantizar, é claro. Enfim.

Love riu.

– Que bom ver seu sorrisinho de novo. – disse Milk. – Não precisa usar biquíni se não quiser, tá bom?

– Você é muito legal, sabia? – disse Love, passando lenço demaquilante na barriga.

Milk sorriu.

– Ou, mas essa cicatriz tem o formato exato de um gato com 3 orelhas e 2 rabinhos. Tô falando sério! – disse Milk, tentando fazer Love ficar mais confortável em sua própria pele.

Milk tinha um jeito único de fazer as pessoas se sentirem bem consigo mesmas. Love, pela primeira vez, não ligou tanto para sua cicatriz, justamente porque Milk não pareceu se importar. Enquanto isso, lá embaixo estavam os meninos em pé, em volta da bancada do bar.

– Me vê um Sex On The Beach aí, querido. – disse Mile, segurando uma taça chique que encontrou sabe-se lá onde.

– Bem que a gente podia ir na praia, visse? – disse Apo, pegando a taça para fazer a bebida.

– Ia ser massa. – disse Jeff.

– Ó lá, elas tão de volta! – disse Apo, apontando para a escada, na qual desciam as duas de biquíni.

– A gente vai dar um pulinho na piscina! – disse Milk, dando uma piscadinha para os meninos, indicando que queria ficar sozinha com ela.

– Eu vou encher a cara hoje. – disse Jeff, esgotadíssimo de tanto trabalho nos últimos meses.

– Quer saber? Eu também. – disse Gameplay, levantando um copo.

– Ah, entendi... Agora você bebe, né GP? – disse Mile.

­– Cof cof, gado. Cof cof. – Apo falou, tossindo de mentira.

As meninas entraram na piscina de mãos dadas, naquela água quente. Decidiram mergulhar juntas até a parte mais funda, molharam os cabelos e voltaram para a parte rasa, onde puderam se sentar. Houve um silêncio por um momento, pois Milk ficou tímida de repente.

– E aí, tá melhor? – perguntou Milk, tirando o cabelo do olho de Love.

– Sim. Bem melhor. – respondeu Love. – Esse curso tá sendo bem mais puxado do que eu imaginei, mas que bom que eu tenho você pra me ajudar.

– Love. – disse Milk, tensa. – Eu... Eu sei que eu provavelmente sou só alguém que te ajudou durante esse tempo e eu não queria que as coisas ficassem esquisitas, mas eu acho que... talvez... eu esteja muito mais envolvida nisso do que eu planejei.

– Nisso? – perguntou Love.

– A gente. – respondeu Milk. – Desculpa qualquer coisa, se você quiser nós podemos ser só amigas, por mim tudo bem, sabe? Ou se não quiser falar comigo nunca mais, a decisão é su-

– Eu também. – interrompeu Love.

– Oi? – disse Milk.

– Você é muito bobinha de não perceber que eu tô super à fim de você desde o primeiro dia hihi. – explicou Love, que em seguida, deu um beijo em Milk.

As duas se beijavam na piscina e a química era gigante. As luzes da piscina começaram a piscar e oscilar entre as cores rosa, laranja e branco. Era Jeff que apertava os interruptores tentando descobrir como ligar as luzes da pista de dança. Após o beijo, Milk e Love olhavam uma para a outra e era como se houvessem faíscas em volta. Até que Milk percebeu que, de fato, ela não tinha ideia de que era possível trocar as cores das luzes de sua piscina.

– Eu moro aqui há 10 anos e simplesmente nunca apertei esses interruptores perto do bar. – disse Milk, rindo, abraçada em Love.

– De nada! – disse Jeff.

– O Jeff só achou isso porque ele tá muito bêbado e saiu tocando em tudo. – disse Gameplay.

– Hehe tocando em tudo. – repetiu Jeff, que já estava maluquinho rindo de coisas que um moleque de 13 anos riria.

– Você tem sorte que você é muito, mas muito bonito. – disse Game, dando umas cambaleadinhas.

– Hihi, eu tenho sorte mesmo de ter o melhor namorado do mundoooooo – gritou Jeff.

Gameplay ficou paralisado e vermelho.

– O que? – perguntou Game. – Não ouvi direito.

*Ding, dong* A campainha tocou.

– Meu deus. A gente pediu pizza! Eu tinha até esquecido. – disse Mile, morrendo de fome.

– A gente pediu faz umas 3 horas, não foi? – perguntou Apo.

– Passou 50 minutos, seus bebum. – Milk surgiu, molhada.

– Gente, eu acho que tô namorando. – disse GP, ainda em choque.

– Uhul, finalmente todo mundo aqui tá namorando! – disse Milk, colocando o braço em volta de Love, oficializando seu relacionamento.

– Acho que você se enganou, Apo e Mile não namoram kkk. – disse GP.

– Pois é, a gente não namora kkkkk. – disse Mile, enquanto Apo concordava com a cabeça.

– Por favor. Nem vocês acreditam nisso. – disse Love, abrindo uma latinha de cerveja.

– Calada, chiquitita. – brincou Apo.

– Olha como fala com minha namorada, hein, fica esperto. – ameaçou Milk, dando pizza na boca de Love.

– Gente, mas onde diabos tá o interruptor da pista de dança? – perguntou Jeff, rodeando a casa.

– Vou ajudar meu namorado a procurar. – disse Gameplay, sorrindo.

Milk acabou mostrando onde ficava e Jeff cantou no karaokê até cansar. Eram vários tipos de bêbado diferentes naquela noite: Jeff estava completamente maluco e berrante, Gameplay 10 vezes mais apaixonado e Apo apagado num pufe, só de cuequinha. Mile, como sempre, carregou Apo até o quarto de hóspedes e cuidou dele. Jeff também já estava quase dormindo no ombro de GP, que caiu no sono junto com ele ali mesmo no sofá. Milk e Love estavam praticamente sóbrias e sem sono, afinal ficaram mais tempo na piscina do que bebendo com os meninos.

Elas tomaram banho, colocaram camisolas e foram para o quarto e se deitaram juntas, abraçadas de conchinha, trocando carícias. Milk entrelaçou os dedos no cabelo de Love, fazendo carinho, e dava beijinhos lentos em seu pescoço. Love retribuiu passando a mão na coxa, logo se encostando mais em Milk, que a segurou pela cintura, subindo a mão lentamente passando pelo peito até o pescoço e depois segurando o rosto de Love, o virando para perto do dela e a beijando. Love se virou completamente e ficou de frente para Milk, que a agarrou desesperadamente, a colocando em seu colo. Ela a beijava com uma mão no pescoço e outra na bunda de Love, empurrando seus corpos um contra o outro, se esfregando e fazendo com que as duas gemessem. Milk então colocou seus dedos por debaixo da calcinha de Love, percebendo o quão molhada ela estava e ficou ainda mais excitada. Love gemia e rebolava devagar nos dedos dela enquanto a olhava nos olhos com carinha de quem estava implorando por buceta. Milk aumentou seus movimentos e ficou assim por um tempo, até que a jogou na cama e ficou por cima, enfiando, uma vez, dois dedos em Love, que gemeu. Ela enfiou os dedos de novo, dessa vez por alguns segundos, fazendo Love gemer mais alto e parando. Love estava encharcada, não aguentava mais. Milk estava esperando que Love implorasse e ansiasse por mais e mais. E então Love a puxou e implorou para que ela metesse com força. Seu pedido foi uma ordem. Milk enfiou novamente seus dedos que entravam e saiam e meteu forte e rapidamente dentro de Love, que nunca havia sentido prazer tão grande e  foi suficiente para que Love gozasse bastante nos dedos de Milk, que os lambeu logo depois. Love não durou nem 5 minutos e logo deitou Milk na cama e tirou sua camisola, lambendo seus peitos gentilmente e a fazendo se arrepiar dos pés à cabeça. Lambeu o pescoço de Milk enquanto apertava seus seios, deixando-a louca de tesão. Love então foi descendo a boca mais e mais, chegando na parte interna da coxa de Milk. Love beijava e lambia apenas sua coxa e os arredores, deixando sua buceta latejando. Ela também havia gostado de provocar, mas logo caiu de boca. Milk gemia muito e pedia para que Love nunca mais parasse de chupar. Ela movimentava de forma suave e ao mesmo tempo com rapidez, sua língua era gentil e conseguia acertar exatamente o ritmo que Milk precisava. Foram 10 minutos sem parar, até que Milk teve um orgasmo intenso segurando Love pelos cabelos.

– Eu te amo. – disse Milk deitada, vermelha e ofegante.

Love deu um suspiro de alívio e satisfação.

– Também te amo.