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Desço do ônibus e entro em casacorrendo

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Desço do ônibus e entro em casa
correndo.

- Mommy, mommy, mommyyy!-
grito jogando minha bolsa no sofá e
correndo pro andar de cima.

- Que foi? Que foi, que foi?!- ela vem
até mim rápido.

- Baby quer leite.- ela suspira aliviada.
Ela me puxa até o quarto e deita na
cama comigo no colo. Puxo com pressa sua blusa, que a faz rir.

– Calma amor.

- Né calma não, baby tá com fominha e que mama.

Ela ri e eu agarro seu peito e sugo o
leite.

- O que aconteceu na escola hoje?Ninguém te maltratou mais não né,
depois daquele dia que mommy foi
reclamar? - Meus olhos caíram ao seu
peito. - Eles continuaram? - Assenti -
você faz algo? - neguei e tirei o peito da boca.

- Eles me ameaçaram hoje mommy,
disseram que se eu aparecer na escola
amanhã eles vão me espancar. - conto
com meus olhinhos cheios de lágrimas e volto a sugar o leite.

– Ah meu amor, mommy vai pegar a
transferência tá bom? Noah também vai pegar a de millie para vocês dois
estudarem juntos, tá? - Assenti e ela me deu um beijo no meu nariz.
Amo os beijos da mommy, eles me
confortam.

(...)

Já é outro dia, e eu tô aqui no meu
último dia de aula nessa escola,
mommy veio comigo e pegou minha
transferência e já foi. Eu tô morrendo
de medo daqueles caras fortes.

- Olha ele é corajoso. - Gabriel fala.

- Que coragem. - Matheus fala.
Sinto um bico se forma em meus lábios e lágrimas escorrendo pela minha face.

- Ele é tão dengoso. - Juliano diz e
fazendo os outros gargalharem. Espera para ver na saída pirralho. - Gabriel tá da um soco de leve nas costa e sai.
-
Limpo meus olhos e vou para a sala.
A aula passou voando, merda. Quando
eu quero que ela passe devagar, ela
não passa.

(...)

Já estava saindo pelo portão mais
alguém puxa minha mochila pra trás.

- Esqueceu de algo pivete?

– Po-por favor deixa eu ir embora. -
Falo com a voz trêmula.

- An... Não, não vamos.
Eles me puxaram até um lugar privado. Eles era do Terceiro ano e eu do primeiro. Por que eu? Por que?

- Pirralho besta. - eles me dão um chute na canela e vão embora rindo.

Eles me encheram de socos, meu nariz
começou a sangrar e minha boca junto.

Pego minha toalhinha dentro da bolsa
e limpo meus machucados. Pego meu
casaco com toca e visto. Coloco o capuz que era grande e se eu andar de cabeça baixa  ninguém iria ver.

Saio dali chorando e mancando,
minhas pernas estão doendo por causa das pancadas.

Chego perto do portão e vejo o carro da minha mommy, e melhoro meu andar. Não quero que ela me veja desse estado.

- Oi amor.-ela me abraça forte mas eu
não retribuo, apenas fico com a minha cabeça baixa.- Amor, está dodói? Não está frio, tira essa touca.- não permito que ela tire minha touca.

- aidan o que houve? Conta para mim.
Suspiro fundo e começo a chorar.

- Mommy...

-Fala meu bem, o que aconteceu? -

levanto meu rosto e ela arregala seus
olhos quando vê o estado do meu rosto.

- AIDAN O QUE ACONTECEU?

- O-os meninos do terceiro ano - falo
entre soluços.

- Meu Deus amor - ela me abraça forte
- Não chora, tá doendo muito?-assinto.

- Não se preocupa, você já não é mais
desta escola já fiz sua matrícula e noah já fez da mih, vamos embora vem.

Ela me ajudou ir até o carro, destrava e abre a porta. Entro e me sento no meu lugar. Ela coloca meu sinto e fecha a porta.

Abro o porta-luvas e procuro minha
chupeta.

- Mommy.- ela me olha assim que
entra no carro e fecha a porta. - Minha pepeta?

Ela sorriu e eu vi que tinha lágrimas
nos olhos dela e elas escorreram.

-Mommy, não chora.- limpo seu rosto.

- É triste saber que eu não cuidei de
você como prometi...- ela limpa seu
rosto - Desculpa aidan.- ela esconde a
cabeça no seus braços escorados no
volante.

Observo ela que treme muito chorando e da para ouvir seus soluços. Tiro meu cinto e me enfio no meio dos seus braços e abraço ela.

- Você cuida de mim Sn, você cuida
mais do que muitas pessoas e do que as irmãs do colégio, não é culpa sua isso ter acontecido.

– É sim.- ela limpa seus olhinhos pertos lindos

-Se eu não tivesse te colocado nessa escola, não teria acontecido isso.-
ela passa o polegar nos meus lábios
feridos.- Ah meu amor me desculpe
mesmo.

- Não tem o que pedir desculpas amor.
- abraço ela é sinto meu coração se
encher mais ainda de amor, por ter
chamado ela pela primeira vez de
amor. Mas é isso, eu sou o amorzinho
dela, e ela é meu amor, só minha.
Ela me abraça também muito apertado.

Mais sinto uma de suas mãos saírem do meu corpo e escuto o barulho do carro. ser ligado.

- Deixa eu sair mommy.

– Não baby, fica aqui.- ela me faz deitar em seu ombro e fica alisando minhas costas.

Ela logo da a partida no carro e fomos
embora. Sinto meus olhinhos pensarem e eu os fecho, mas sinto o carro parar e levanto minha cabeca.

Vejo mommy pegando a bolsa dela e
tirando uma caixinha de presente.

- Pra você meu amor, você não é
criança pela idade pelo tamanho, mas é por aqui.- ela toca no meu e peito.- e eu amo esse seu criança por dentro.

- O que é?- balanço e vejo que faz
barulinho.

- Abre.

Abri com uma dificuldade mais
mommy me ajudou. Vi uma caixinha
preta e estranhei. Abri ela e vi uma
chupeta linda preta com dourado,
com a minha inicial, e ainda um
pregadorzinho.

- É pla mim?- ela assente.

- Feliz dia das crianças amor!- ela beija meu lábio em um selinho e eu sorri.

- Obligado mommy.- abraço ela e a
beijo, em um beijo calmo, aquele beijo
que eu adolo quando tô tliste.

- De nada príncipe - ela dá um beijo na
minha buchecha rosada.- Tá lavada.-
ela pega da minha mão, prende no
pregadorzinho e prende ele na minha
roupa.- Abre a boquinha.- abri e ela
coloco a chupeta.

Comecei a sugar e me deitei novamente
no ombro dela. Ela ligou o carro
novamente e fomos pra casa.
Minha mommy é a melhor do mundo,
a valorização que dou a ela por sempre comprar coisinhas pra mim, é grande, igual seu amor por mim e meu amor por ela sempre.

Amo a Sn! Amo minha Mommy!

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( não revisada)

3/3 ✅

 ✪ | ᴮᵃᵇʸ ᴮᵒʸOnde histórias criam vida. Descubra agora