── O que exatamente você pensa que está fazendo?
O braço do namorado de Seungmin estava para trás.
Um cara baixinho andou em volta dele, ainda segurando seu braço, e então empurrou-o para longe.
Changbin. E agora ao seu lado Chan e Jisung.
Felix correu para o apartamento e se jogou em Seungmin, estava cheio de choro, lágrimas quentes manchando suas bochechas.
── Seungmin, por que você nunca me contou sobre isso!?
Mas não era uma pergunta que precisava ser respondida.
Minho foi o último a entrar, fechando a porta atrás de si.
Ele estava certo o tempo todo, ele sabia que aquele cara era um idiota. Ele queria se vingar de tudo que fez a Seungmin.
── Veja se não é Minho. Faz tempo que não vejo. Tem um esquadrão para você, não teria coragem de me enfrentar sozinho? Eu só queria você fora do caminho. Você estava desconfiado de mim o tempo todo, eu tentei manter Seungmin longe, mas ele gostou muito de você...
Agora foi a vez de Minho sorrir, e foi como se o próprio diabo tivesse pintado isso em seu rosto.
Um segundo depois, o namorado de Seungmin segurou o nariz, sangue correndo por entre os dedos, então caiu no chão.
Antes que qualquer outra coisa pudesse acontecer, Chan puxou Minho de volta.
── Deixe-me ir, não preciso de proteção. ─ ele falou através de seu maxilar cerrado.
Changbin foi atrás do cara e o conteve. Puxando os braços dele para trás e segurando-os com força. Todos ficaram ao lado, até mesmo Hyunjin, mas ele não deixou Seungmin ir. O garoto mesmo assim encarou seu namorado.
Os olhos outrora tão amorosos de Seungmin estavam frios e vazios em relação a ele.
── Você sabe que não pode me deixar Seungmin, você nunca será amado novamente. Você só me ama.
── Isto não é amor.
Seu namorado foi pego de surpresa, Seungmin nunca respondeu assim ou foi tão frio.
── Acabamos. E se você tentar entrar em contato comigo de novo, vou levar isso à polícia. ─ wle tentou o seu melhor para manter sua voz estável, ele tinha que parecer confiante ou então ele cairia de volta em seu antigo eu. Ainda assim, o leve tremor pode ser ouvido se você se concentrar nele.
Ele pegou o telefone e foi para a galeria. Ele abriu sua pasta com todas as evidências. Todas as fotos de seu corpo coberto de marcas de hematomas e cortes. Todo mundo viu as fotos, nenhuma delas em tela cheia, mas foi mais do que suficiente para eles.
Felix chorou ainda mais, os soluços sendo o único som que encheu a sala. Changbin tentou ao máximo não soltá-lo e correr até seu garoto. O abraçar e confortar.
Ele não suportava o choro do menino normalmente alegre. E se ele sentiu tão mal por Seungmin.
Chan sentiu como se tivesse que fazer uma declaração, normalmente ele nunca machucaria uma mosca, mas isso era demais.
Soltou Minho com cuidado e puxou-o um pouco para trás. Apesar de não conhecê-lo muito bem, o outro entendeu que agora era a vez de Chan falar.
Ele foi até o namorado de Seungmin, agarrou-o pelo colarinho de sua camisa e disse bem baixinho, mas alto o suficiente para todos na sala para ouvir.
── E antes que a polícia chegue até você, nós vamos chegar. Entendeu isso? E você vai desejar que a polícia tivesse levado você primeiro.
Ele fez sinal para Jisung abrir a porta. Claro que ele entendeu imediatamente.
Changbin soltou o namorado de Seungmin, ele queria voltar para o garoto, agarrá-lo. Mas ele não conseguiu, três homens construíram uma parede na frente dele.
Ele deveria arriscar? Eles eram demais.
Então ele olhou para Seungmin pela última vez, procurando pelo amor que o mais jovem sempre lhe mostrou, não importa o que tinha ocorrido.
Ele se foi. Foi embora. Ele saiu, parando rapidamente de novo e se virando para dizer algo novamente.
── Seung...
A porta foi fechada na frente de seu rosto.
Por dentro ninguém ousava dizer uma palavra, a dor e o medo por Seungmin estava comendo eles. Até os soluços de Felix eram agora abafados, ele enfiou o rosto ao lado de Seungmin para silenciá-lo.
── Como vocês ficaram sabendo? ─ Seungmin perguntou, quebrando o silêncio.
Todos eles se viraram para olhar Hyunjin, que estava olhando seus pés, ele tinha medo de que Seungmin ficasse bravo consigo por não se importar com a própria vida.
Em vez de dizer qualquer coisa, ele se aproximou e encostou-se seu peito. Não o abraçando, mas apenas apoiando-se. O outro descansou a cabeça na cabeça de Seungmin.
Todos se afastaram lentamente, deixando os dois sozinhos.
Assim que eles estavam na sala, Jisung se distraiu.
── Gatinhos! ─ ele caminhou até eles e sentou-se no chão. Em vez de acariciá-los imediatamente, ele escolheu esperar até que fossem até ele. E não demorou muito para que o fizessem.
── Jisung, você sabe, os gatos Minhos normalmente não vão para outra pessoas assim... ─ Felix disse do canto.
── Como eles se chamam, Minho? ─ Jisung olhou para ele, ignorando completamente o que Felix acabara de dizer.
── Soonie, Doongie e Dori. ─ Minho apontou para eles.
── Eles são adoráveis! ─ Jisung murmurou para si mesmo, agora tendo todos os três em seu colo, eles esfregando a cabeça contra a mão dele.
── Assim como você... ─ Minho sussurrou baixinho, apenas para Chan para ouvir, que estava ao lado dele. Ele sorriu.
Quando Minho percebeu, ele apontou o dedo para os próprios lábios em "shh". Chan acenou com a cabeça, rindo, e então falou: ── Pessoal, acho que é hora de nós irmos, ainda temos algum trabalho a fazer...
Jisung fez beicinho, não querendo deixar os gatos. Ele lentamente e cuidadosamente os removeu um a um de seu colo e acariciou gentilmente antes de caminhar até os outros.
Seungmin e Hyunjin se juntaram a eles alguns segundos atrás, Hyunjin decidindo sair também. Então eles foram até a porta da frente, sem saber ao certo como dizer adeus um ao outro.
Changbin abraçou Felix, levantando-o pela cintura e aconchegando-se em seu pescoço. Chan decidiu abraçar um após o outro de forma rápida e simples.
Já Jisung ficou na frente de Minho, meio sobrecarregado com a situação. Mas Minho o abraçou com força. Não muito tempo, mas longo o suficiente. Ele deixou outro beijo rápido na bochecha de Jisung. Antes que ele se afastasse.
── Espero que isso se torne um hábito. ─ Jisung sussurrou, apenas para Minho entender, que diretamente tinha um tom claro de rosa espalhado sobre suas bochechas.
Changbin deixou um pequeno beijo na têmpora de Felix antes de começar a se afastar. As bochechas de Felix também ficaram vermelhas. Antes de Changbin deixar completamente o abraço dos outros, ele acariciou as bochechas de Felix com o polegar.
── Eu te amo, fada de sardas... ─ Changbin sorriu e então eles saíram da casa, Chan acenando antes de fechar a porta.
De volta ao carro, dois de quatro, eles decidiram deixar Hyunjin primeiro. Enquanto Chan dirigia o carro e ria para si mesmo sobre o comportamento dos outros. Hyunjin estava apenas profundamente perdido em seus pensamentos.
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𝐇𝐈𝐒 𝐓𝐀𝐓𝐓𝐎𝐎𝐒 ; minsung
Fiksi Penggemar𝐇𝐈𝐒 𝐓𝐀𝐓𝐓𝐎𝐎𝐒【 finalizada 】 𝓗 . Han Jisung é um pequeno tatuador do centro comercial de Seul. Lee Minho o barista do café ao lado. É preciso apenas uma troca de olhares para Han se interessar mais por cafés e Minho por suas tatuagens. © 𝗹�...