(Mini) A escolha

Capítulo 6

Decidido disquei um número no celular e, esperei até que a ligação fosse atendida, chamou e caiu. Tentei novamente, e chamou cinco vezes.

Ligação

- Sim, senhor Herrera

Sua voz doce soo rouca no telefone, parecia que estava dormindo

- Já disse que é Alfonso

A ouvir sorrir do outro lado da linha, e senti meu coração acelerar.

- Acordei você?

- Sim, mas foi bom. Ainda está cedo e preciso fazer algumas coisas. Mas você precisa de alguma coisa, Alfonso? - falou meu nome em Ênfase.

- Preciso te ver

Ela ficou muda do outro lado da linha.

- Se você quiser claro. Sei que tem "Coisas a fazer" como falou-

- Não esperava ouvir isso...

- Eu sei que não. Mas eu posso te ver?- Insistir, queria muito estar com ela agora.

Não estava entendendo está necessidade. Ela continuou em silêncio e, eu deduzi que ela não queria. Depois de tudo que aconteceu hoje, só queria sentir a paz que sinto quando estou com ela.

- Desculpe se estou forçando, se não quer tudo bem.- Suspirei.

- Não é isso Alfonso, longe disso. É que eu realmente não esperava, mas você pode me ver sim. Claro que pode

- Onde? Quer sair? ir algum lugar então? Quero dizer, se você quiser - Me enrolei.

A ouvir sorrir novamente.

- Você poderia vir aqui no meu apartamento, então nós decidimos

- Me da seu endereço que eu chego aí

Ela me passou seu endereço e, eu o anotei em um papel.

- Em poucos minutos estarei aí

- Estou a sua espera

Nos despedimos e desliguei.

Fim da ligação.

Pegando as chaves de meu carro, sai em direção da garagem, no caminho encontrei ANAHI falando com meu motorista. Passei por eles, e cumprimentei o senhor que trabalhava para mim desde que cheguei a Londres, entrei no carro e sai da garagem sob o olhar atento de ANAHI que me observava.

O trânsito estava tranquilo, e rapidamente parei em frente ao prédio onde Giovanna morava. Ficava bem próximo ao centro, uma boa localização. Travei o carro e entrei na recepção, falei com o porteiro que me mandou subir pois minha entrada já havia sido autorizada.

Seu andar era o décimo segundo, a porta de seu apartamento era quase de frente ao elevador. Toquei a campainha, e a porta foi aberta por uma Giovanna com a cara amassada e uma roupa de dormir. Ela vestia um short de dormir leve, e uma blusa rosa.

- Oi

- Entra, só não repara muito no sofá bagunçado. Eu estava dormindo nele