Epílogo

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Dez anos depois...

Alfonso comemorava o aniversário de 16 anos de Ayla, que havia se tornado uma pré adolescente cheia de gostos e caprichos, e que ainda era a princesinha dos pais os quais faziam todos seus gostos. Ayla era nariz em pé, cheia de gostos, e caprichos, queria tudo na sua hora mas por trás disso tudo havia um grande coração o qual só quem conhecia eram as pessoas que amava. ANAHI deu a luz a uma linda garotinho de Alfonso, que se chamava Alicia e era a cópia do pai, Poncho morria de amor deixando ayla enciumada as vezes. Alicia estava com 10 anos, era uma verdadeira pimentinha, aprontava todas deixando os pais de cabelo em pé.

ANAHI se sentia realizada de todas as formas, era dedicada e amorosa com os filhos e o marido. Dando sempre mais importância a família em primeiro lugar.
Poncho estava trabalhando bem menos, passava a maior parte do tempo com a família, e quando ayla cismava de querer sair com as amigas a noite era sempre motivos de sermões do pai, ANAHI viva deixando a mesma de castigo por sempre estar fugindo para festas na casa de colegas de escola. Ayla era até pior que ela quando adolescente, dando dor de cabeça aos pais.

Estavam aproveitando Alicia que estava crescendo rápido,  logo ele teriam outra adolescente com os namoradinhos batendo a sua porta pedindo pra namorar sua filha mais nova, Poncho ficava de cabelos brancos sempre que ouvia ANAHI dizer isso em tom de brincadeira. Ele queria aproveitar ao máximo sua bebê, que estava a cada dia mais esperta e inteligente enchendo os pais de orgulho e preocupação quando aprontava.

- Alicia, o que faz escondida aí mocinha?- Alfonso observava a filha atrás da porta do quarto.

- Achei que meu brinquedo estava aqui papai

- Atrás da porta?- Arqueou uma sobrancelha.

- Vai saber né Papai, tudo é pussiviu

- Não me diga

- Eu vou descer tá papai

- Espera aí – A mesma parou perto da porta.

- Sua mãe está procurando a senhorita a horas

- Eu vou lá

- Alicia, você sabe quem derrubou o iPad da mamãe?

- Não sei papai, vai ver foi o vento, ela sempre deixa em todo lugar né

- Vai ver foi o vento mesmo, ou uma certa pimentinha

- Vou lá agora papai

Saiu correndo, descendo escada abaixo, Poncho começou a rir balançando a cabeça em negação, sua filha era uma figura. Ela sempre tentava se safar, usando as desculpas mais estranhas que ele já viu. Mas ele amava tanto sua pequena, e a mãe dela, a quem seria capaz de dar sua vida, a mulher que sempre amou.

ANAHI se senti a mulher mais feliz do mundo, por ter um marido tão amoroso e dedicado a família. Mesmo aos 45 anos, ainda mantinha um corpo atlético, estava um grisalho mas não deixava de ser gostoso. Estavam sempre apimentando a relação para não cair na rotina, ANAHI ainda tinha seu corpo definido  o qual deixava Poncho maluco, o mesmo tinha bastante ciúmes da esposa a qual na ficava atrás neste quesito.

- Amor, a Alicia passou aqui?- Perguntou Alfonso sentando ao lado dela no jardim.

Era um lindo final de tarde, ANAHI observava o por do sol vestida em um lindo vestido azul um pouco acima do joelho. Estavam esperando Dulce, e suas mães para cantar parabéns para Ayla, em uma pequena comemoração em família. Pois a festa maior seria em uma balada, a qual Ayla Implorou, onde queria chamar todos os amigos da escola. E com muito custo ANY e Poncho concordaram desde que eles estivessem presentes.

- Nossa pimentinha, está  na cozinha com a Vilma.

- Se eu te contar onde achei ela você não acredita. Atrás da porta do quarto da ayla

- Nossa pequena não tem jeito- Riu.

- Ainda por cima disse que devia ter sido o vento que derrubou seu iPad, quando perguntei

Ela Gargalhou.

- Essa Alicia, não sei de onde vem tanta invenção dessa garota.

- Puxou a mãe

- A mim mesmo não, puxou a você e suas artimanhas
- Agora a culpa é minha?

- Fazer o que se ela puxou ao pai- Deu de ombros rindo.

- Ah, é assim?

Agarrou a mesma fazendo cosquinha em sua barriga, ANAHI não conseguia parar de rir nem afastar suas mãos. Já chorava de tanto rir.

- Para... Por... Favor

- Paro se você me der um beijinho

Parou. e se encararam nos olhos, eram os mesmos apaixonados de 20 anos atrás, sempre se perdiam no olhar um do outro em momentos só deles. ANAHI aproximou seus lábios lhe dando um beijo leve e doce.

- Eu te amo tanto Alfonso – Falou após separar suas bocas.

- Eu também te amo ANY, tanto que nada é capaz de descrever meu amor por você

- Nunca pensei que um dia estaríamos juntos de novo vivendo o nosso amor, achava que era algo impossível, e que eu merecia ficar sozinha devido as coisas passadas. Mas aí você me deu mais uma chance e me mostrou que tudo é possível, e que o amor tudo suporta quando se é verdadeiro. Hoje tenho novamente ao meu lado o meu amor, meu homem, meu amigo, meu companheiro, meu amante, e meu marido gostoso a quem eu amo e seria capaz de dar minha vida.

- E eu amo você, minha esposa gostosa. Você é tudo aquilo que sempre sonhei, a mulher mais incrível do mundo

Sorriram se abraçando, contemplando os últimos raios de sol,  Ayla  apareceu histérica no jardim .O que parecia o final de um conto de fadas se tornou uma bagunça, quando alicia pulou no colo dos dois, e uma pré adolescente parecia brava com uma unha quebrada. Os dois se entre olharam sorrindo, segurando sua pequena pimentinha que não parava.

- Tudo normal por aqui

- Não estaria normal se estivessem em silêncio

Continuaram rindo, enquanto tudo acontecia ao mesmo tempo.






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