Flashback dois / +18

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Chego em minha empresa e sou recebido por Eduardo que tinha papéis em seus braços

- Bom dia Eduardo

- Bom dia. Por que está com essa cara?  Não consiguiu convencer a Larissa a voltar a trabalhar para você?

- Consegui

- então o por que dessa cara?

Eduardo fala encontra abria meu escritório e entrando, e o mesmo me segue colocando seus papeis em cima da minha mesa enquanto eu sento em minha cadeira

- Eduardo por que ela se demitiria?

- Não sei, talvez seja por algum problema pessoal dela

Respiro fundo e olho para o mesmo com um olhar sério

- O que foi David? Por que desse olhar para mim?

- Eduardo eu não sou burro. Ela se demiti! eu não sei aonde ela mora, mas você sabia! eu vou até a casa dela com o endereço que você me passou, A mesma me pergunta se você só tinha me passado só o endereço dela

O encaro sério e vejo o que ele havia ficado mais nervoso do que de costume, apertou meu a suas mãos em forma de nervosismo

- Logicamente você tem mais coisas para falar, não é mesmo Eduardo?

- David, Eu só sei aonde era o endereço dela por conta que eu a encontrei no mercado e fui na mesma direção e acabei dando uma carona.

- Eduardo, eu já disse eu não sou burro, Mas você não precisa me contar nada. Eu descubro sozinho

Me levanto da minha cadeira indo em direção para a porta

- Aonde você vai?

- Tirar uma folga

- Agora? Eu preciso que você assine isso

- Assino amanhã

Saio do meu escritório entrando no elevador e tirando meu terno preto e colocando em cima do meu ombro, ficando apenas com uma camiseta preta social e tirando também a gravata. Saio do prédio jogando minhas roupas no banco de trás, ligo meu carro e começo a andar pela a cidade, Acabo parando em uma pracinha cheia de crianças brincando. Saio do meu carro o trancando e me sento em um banco próximo das crianças, Começo a observar toda aquela gritaria, até que meus olhos param em um mulher familiar junto com duas crianças pequenas, começo a olhar para a mulher tentando me lembrar quem era a mesma mas acabo não recordando. A mulher acaba brigando com uma outra mulher que estava também na praça, As crianças acabam se afastando da mesma e eu a perco-as de vista

- Oiê

Uma criança acaba chegando perto de mim e estranho na hora, Era umas das crianças que estavam perto daquela mulher

- Oi

Falo e o menino se senta ao seu lado e percebo que o mesmo era bem parecido comigo quando eu era criança, A diferente que não tinhas minha paleta de cores.

- Está vendo aquela mulher alí?

O menino aponta para a mulher que eu estava observando

- Estou, o que tem?

- Ela é minha tia, sempre que a gente vem aqui ela briga com alguém

Dou uma risada espontânea sem mostrar os dentes

- E por que ela sempre briga quando vem aqui?

- Por que chamam ela de puta

Me assusto com o palavreado da criança

A Mãe de seus Filhos Onde histórias criam vida. Descubra agora