–Não,não é possível...–Sussurro com a mão na boca,e tiro forças de não sei onde,para correr pro andar de cima,após ver que Tio Frank havia liberado ambos a entrarem.–Hadora você...–Tio Bill começa a falar,mas o ignoro,e saio correndo para fora de casa.
Corro como se não houvesse amanhã para a rua de nossa residência,sem nem perceber quando meu corpo bate com o de Frank.
–Querida está tudo bem?-Tio Frank chega perto,vendo meu desespero.
–Eu vi...eu vi ela...-Digo,desesperada com lágrimas nos olhos.
–Viu quem?
–Frank você...
Era ela.
Era a voz dela.
Saio rapidamente do aperto de meu tio,e encaro a garota que acabará de sair do carro,que me encara também.
Assim que nossos olhos se encontram,toda aquela sensação de frio na barriga volta. A sensação que eu pensei nunca mais sentir.
–Hadora...?
A garota parece estar tão chocada quanto eu,e como se não houvesse amanhã,corro na direção da garota e a abraço chorando.