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Eu estava no carro observando a chuva que caia do lado de fora, fazia uma semana que eu tinha me mudado pra forks e desde então só chove. Estava indo ao mercado com meu pai Doutor Richard.

-Querida-diz meu pai cutucando minha perna pra que eu preste atenção nele- Amanhã seu aparelho auditivo novo vai chegar, está conseguindo entender por leitura labial

-Sim pai-confirmo pela milésima vez na semana.

Não sei ao certo o que aconteceu ou como fiz a proesa de quebrar meu aparelho auditivo mas ele quebrou e faz uma semana que me comunico com meu pai através de leitura labial já que ele acha perigoso me deixar sair de casa sem escutar 100% ainda mais em uma cidade nova.

Chegamos em um mercado e papai foi pegar as coisas que faltavam em casa enquanto eu ia pegar pegar meus doces, eu estava concentrada em ler a embalagem do doce que acabei esbarrando em alguém mas não conseguiu entender direito o que o homem na minha frente falava pois ele estava falando muito rápido, papai chegou e conversou com ele, provavelmente pediu desculpa e eu sai andando em direção ao caixa.

Pagamos as compras e paramos no hospital onde meu pai trabalha pra ele pegar alguma coisa que tinha esquecido quando um médico pálido quase anêmico parou pra falar com meu pai.

-Prazer Olivia-disse o doutor calmamente e olhando pra mim pra que eu pudesse entender-Sou o doutor Cullen mas pode me chamar de carlisle

-É um prazer doutor-respondo simples

Esperei pacientemente enquanto meu pai conversava, quando finalmente aquela conversa teve fim fomos pra casa.

-Cadê o bebê da mamãe?-chamei pela casa-Cadê o meu bebê?

Ele veio correndo até mim, ekon foi meu presente quando fiz 17 anos após meu pai achar que eu ficava muito sozinha

Era cansativa a leitura labial então meu pai não mantinha um diálogo muito comprido, na hora do jantar meu pai só me lembrou que amanhã uma mulher ia começar a trabalhar em casa mas que eu podia ficar tranquila que ela foi recomendação de um antig...

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Era cansativa a leitura labial então meu pai não mantinha um diálogo muito comprido, na hora do jantar meu pai só me lembrou que amanhã uma mulher ia começar a trabalhar em casa mas que eu podia ficar tranquila que ela foi recomendação de um antigo amigo que mora na reserva não muito longe de casa.

Mas uma noite olhando o teto sem conseguir dormir então fui até o quarto que eu estava fazendo de ateliê e comecei a pintar, não tinha como eu saber ao certo quantas horas passei ali entretida com a minha pintura ou em olhar ekon dormindo, só me dei conta de que já tinha amanhecido quando papai colocou a cabeça pra dentro do cômodo e me falou em libras que já estava na hora de ir tomar café.

Me assustei com a senhora na cozinha até lembrar que meu pai disse que ela ia começar a trabalhar ali, e pelo que parece ela sabia que eu não estava conseguindo escutar pois quanso ia falar comigo antes chamava minha atenção e falava com calma. Papai saiu pra trabalhar antes me dando um beijo na cabeça.

-Depois que eu limpar aqui pensei em ir até a reserva atrás de uns temperos na minha horta-diz ela-Quer ir comigo?

Olhei ekon que me seguia feito guarda costa pela presença da mulher estranha em casa decidindo se queria ir socializar com outras pessoas ou ficar com meu cachorro, era óbvio que eu ia escolher o ekon

-Seu pai disse que você tem que levar o cachorro pra passear-fala-Ja me acompanha e leva ele

Ekon não precisava de uma coleira ele era bem obediente e não atacaria ninguém, só se ele achasse que estou em perigo aí a história era outra.

Fomos andando até a tal reserva, várias casas iguais, crianças correndo e pessoas pra lá e pra cá, ao decorrer do caminho Rosa parou pra falar com algumas pessoas e eu não estava entendendo nada.

Fomos até a casa da Rosa e pegamos tudo que ela precisava mas faltava alguma coisa que não compreendi o que era que íamos buscar na casa de alguém. Chegamos em outra casa mas essa não era igual as outras, era um pouco maior e um pouco afastada.

Quando entramos vimos vários garotos sem camisa sentados em uma mesa e uma moça com o rosto machucado sentados, onde essa mulher tinha me metido? Eu estava morta de vergonha, quando eu chegar em casa vou beber cândida, a moça começou a falar com a Rosa

-Essa é a Emily-disse Rosa indicando a moça

-Prazer, meu nome é Olivia-digo e ela começa a falar alguma coisa mas eu não consegue entender-Desculpa, mas você pode falar mais devagar

Vejo Rosa movendo os lábios, ela provavelmente explicou minha falta de audição pra Emily que me olhou e pegou minha mãe me puxando em direção a mesa.

-Quer um pedaço de bolo?-perguntou agora calmamente e de frente pra mim

Aceitei por educação e quando prestei atenção na mesa o garoto com quem eh tinha esbarrado estava ali me olhando fixo

-Acho que te devo um pedido de desculpa-digo o olhando-Me desculpa por ter esbarrado em você

O SOM DO IMPRINT-Paul lahote Onde histórias criam vida. Descubra agora