O SOM DO IMPRINT-Paul lahote

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Tinhan se passado alguns dias desde que fomos ao mercado e em axatos três dias seria meu aniversário, hoje não era um dia bom pois minha mãe e os filhos dela estão vindo pro meu aniversário acho que é pra infernizar a minha vida e eu não sabia o que fazer pra que eles não viessem.

Eu estava a caminho da casa dos cullen pra minha sessão, não sei exatamente como chamar mas não gosto de falar  consulta pois parece que eu estou doente então falo que tenho sessões e ninguém me contesta.

Eu e Paul estamos muito bem, jared e leah não saem da minha casa e Jacob esta chateado por causa da bela e eu não vou me meter em assuntos dele, não nesse pelo menos porque acho que ele tem que ver que não ama Isabela e sim é obcecado por ela.

Chego na porta e logo jasper a abre  hoje todos os cullen estariam em casa e eu sabia que eles iam escutar qualquer coisa que eu falasse, fui até a sala onde esme já me esperava

-Quer me contar alguma coisa Olivia?-pergunta com o jeito doce de sempre

-Isadora e a família dela vem pro meu aniversário-digo quase que num susurro e começo a balançar a perna pra cima e pra baixo sem parar

-A sua mãe não tem mais poder sobre você Olivia-diz ela-Você não me parece querer a aprovação dela mais, então qual o problema?

-Mark e Mason-digo e sinto as lágrimas caindo

-Olivia-chama ela-A primeira parte pra conseguirmos lidar com isso é você me contar o que aconteceu

-Você sabe o que aconteceu-digo e sinto meu coração acelerado

Posso escutar barulhos do lado de fora da sala como se estivesse tendo uma discussão.

-Paul esta aqui-me diz ela com um sorriso-Pode deixar ele entrar

Em questão de segundos um Paul transtornado entre pela sala e vem me abraçar, ele me apertar forte e sinto que nada vai me machucar ali e então ele segura meu rosto e me olha nos olhos, pude sentir que ele estava tão aflito quanto eu

-Olivia-chama esme outra vez-Você sabe que nada vai te fazer mal aqui, mas talvez você se sinta mais segura se Paul ficar dessa vez

Eu faço que sim com a cabeça e me sento outra vez no sofá, puxando Paul comigo que prontamente passou sua mão pela minha cintura.

-Eu sei o que aconteceu-diz esme-Mas quero e preciso que você conte, eu preciso que você diga em voz alta o que te aconteceu

-A primeira vez eu tinha uns oito anos-digo e sinto mais lágrimas caindo e eu apertava minha mão pra tentar controlar a agonia que sentia-Eles entraram no meu quarto, puxaram meu cobertor e ficaram me olhando...

-E depois Olivia?-questionou-O que eles te fizeram?

-Faziam isso todas as noites, entravam no quarto e me olhavam mas depois eles começaram a....-não conseguia falar

Paul segurou minhas mãos e eu o olhei nos olhos e senti um conforto tão grande que não iria conseguir explicar se me perguntassem

-Começaram a se masturbar-sussuro-Eles fizeram isso por meses até que começaram a passar a mão em mim...

-Você contou pra alguém?-pergunta ela e ao ver que eu fiz que sim continuou-E o que falaram pra você?

-Isadora e o marido me falaram que era só um pesadelo-digo-Mas aí quando eu fiz dez anos....

-Tá tudo bem querida-diz ela de um jeito doce-Foi demais por hoje

-Quando eu fiz dez anos-repito-Mark entrou no meu quarto mas dessa vez sem o mason e ele...

-Você consegue-me encoraja ela-Diz o que eles te fizeram, diz em voz alta

-Ele me estuprou-grito como se eu quisesse dizer aquilo a anos, como se algo tivesse me impedido de falar durante esses anos-Parou depois que eu fui morar com o meu pai

-Seu pai sabia?-pergunta

-Ele soube quando fui morar com ele-digo-tentou ir na polícia mas o marido da Isadora é político ou algo assim

-Você disse em voz alta, não era coisa da sua cabeça e não eram sonhos-diz esme-Você deu o primeiro passo e apartir de agora nós vamos andar devagar

Depois disso Roseli me deu um copo d água e eu sai da residência dos cullen com Paul, ele estava quieto e parecia pensar em como reagir. Fomos andando até a casa do Sam e quando chegamos na porta ele parou e me abraçou

-Fica aqui por 20 minutos-pede-Eu sei que você precisa de mim mas eu sou capaz de andar até a Itália e matar esses quatro filhos da puta

-Eu espero-digo e dou um beijo em sua boca

-Eu te amo olivia-diz ele-Ninguém nunca mais vai encostar em você

-Os quatro vem pro meu aniversário-digo-Te dou o tempo que for hoje mas preciso de você...

-Eu sei que sim-diz ele me abraçando, colocando minha cabeça no peito dele onde eu podia ouvir o coração do mesmo-Eu prometo que mato eles, mas agora eu preciso descontar minha raiva e eu não quero machucar você

-Eu te amo-digo assim que ele me dá as costas se transformando