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Daichi - bom dia - se animou ao ver o garoto no mercado escolhendo algumas frutas

Suga - bom dia, Daichi? Certo? - questionou

Daichi - exatamente

Suga - e lembra do meu nome? - se abaixou pegando a sua cestinha e colocando a sacola com alhos ali dentro

Daichi - e teria como esquecer? - sorriu de canto ao ver o platinado engasgar com um riso cada vez mais constrangido

Suga - está me paquerando? Em frente a um monte de nabos? - apontou para os vegetais que estavam ao seu lado tentando mascarar o seu nervosismo

Daichi - bem, depende - deu um passo a frente - eu tenho chance?

Suga - melhor se afastar - o passo que ele deu para frente o platinado deu para trás voltando a distância original do espaço pessoal de cada um

Daichi - desculpe - voltou para a sua posição inicial

Suga - não, está tudo bem, não é que eu não te queira mais perto, é só que eu cheguei semana passada e onde quer que eu passe literalmente todo mundo me conhece aqui, ficam me chamando de "Suga-san" "anjinho" ou "filho do pastor Gohan" essa cidade só tem gente fofoqueira - disse sério fazendo o moreno rir - e sabe, tem toda aquela rixa dos nossos pais, inclusive, você sabe o motivo disso? - questionou voltando a andar pelo mercado sendo seguido pelo maior

Daichi - entendo bem, e para ser sincero, eu não faço a mínima ideia, sempre que eu perguntou para a minha mãe ela só diz que a cara dele é meio feia e ele vive emburrado, parece que odeia tudo e todos, mas não acho que seja só isso, sabe, os nossos avós também se odiavam, a única diferença é que a geração dos nossos pais decidiram que dá para se odiar e serem educados ao mesmo tempo

Suga - entendi, esse? - questionou com um litro de amaciante em mãos

Daichi - não, esse não, o cheiro dele é o horrível

Suga - e como você sabe disso?

Daichi - simples - tomou o litro das mãos dele abrindo a tampa e cheirando - assim

Suga - e pode fazer isso aqui?

Daichi - e de qual outra forma se saberia do cheiro?

Suga - ué, vem escrito

Daichi - mas você conseguiu sentir o cheiro quando leu?

Suga - claro que não

Daichi - então pronto, e me dá isso aqui, está pesado - tomou a cesta de suas mãos tomando outro amaciante da estante e o colocando lá dentro - vou colocar isso aqui também tá? Depois eu separo - disse colocando as sacolas que carregava nas mãos lá dentro - o que mais falta?

Suga - ainda preciso pegas fósforo, sabão em pó e alface - contou nos dedos

Daichi - você decorou tudo o que tinha que comprar?

Suga - sim, você não? - guiou o caminho até o sabão

Daichi - eu vim comprar bife e dois tomates - retirou um papel do bolso - e eu trouxe anotado

Suga - Vey - foi impossível não rir dele

- Suga-san - uma jovem parou ao lado deles sorrindo animada - Daichi-san? - os encarou confusa - estão fazendo compras juntos? - perguntou mais por perguntar, estava claro ali - entendi, com licença - não tinha dado nem sequer tempo para que eles respondessem qualquer pergunta que ela tinha feito já que ela simplesmente se virou de costas correndo para longe

essa minha vida é uma aventura Onde histórias criam vida. Descubra agora