capítulo 8

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos!

Boa leitura a todos!

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Três anos atrás


Woowon

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Acordei sentindo um braço em minha cintura, já sabia de quem era pois reconheceria esse toque em qualquer lugar do mundo, era meu alfa atrás de mim sempre dormindo feito um anjo que veio ao mundo só para me dar a mais pura alegria do universo, uma família, que ama, protege e ajuda o outro mesmo estando pior ainda.

Me sentia estranho naquele dia, sentia que algo ia acontecer mas preferi deixar para trás, afinal de contas era só um pressentimento, não era algo que eu deveria quebrar a cabeça, levantei da cama com muito cuidado para não acordar meu alfa e fui fazer minhas higienes, depois de tudo feito voltei até a cama para acordar o meu alfa dorminhoco.

— Amor— o chamei devagar e suave — Amor está na hora você tem que ir trabalhar e eu tenho que levar o Jongho para creche e  ir trabalhar — tentei novamente, San abriu aqueles olhos felinos  lindos que só ele tem e abriu um sorriso de covinhas que só ele tem também, eu o amo tanto, ele não merecia as besteiras que fiz a ele, mas sei que estão guardadas em um lugar que ele nunca poderá achar eu espero que nunca  encontre.

— Bom-dia pra você também meu ômega— falou me zoando e abraçando minha cintura — Eu te amo muito e pra sempre — comentou e eu não pude deixar de sorrir

— Eu também o amo muito e agradeço por tudo que fez por mim — falei e tentei o beijar mas ele recuou e eu arregalei os olhos, ele logo percebeu o que fez e se explicou

— Acabei de acordar, estou com bafo, espere só mais alguns minutos que te darei quantos beijos quiser — falou e eu me contentei em só dar um beijo em sua bochechas e testa.

— Vou ver o Jongho — falei e me levantei da nossa cama indo para o quarto de nosso filho, chegando lá o vi dormir como um anjinho, Jongho só tem um ano mas às vezes sabe ser mais inteligente que eu.

— Bom-dia meu príncipe —falei e o peguei no colo, ele logo se aconchegou em mim e eu desci as escadas com ele em  meu colo ainda dormindo(que vida boa né filhote)

Estava chovendo muito pareceria que o céu estava com raiva da vida, não me importei e fui fazendo o café com Jongho, logo San chegou e o pegou para facilitar pra mim, o agradeci com um beijo em seus lábios que sou tão viciado, continuei a fazer o café tranquilamente, botei na mesa e servir a mim, San e Jongho(que se divertia com a melancia amassada que eu fiz)

San acabou de tomar seu café e deixou as coisas na pia e foi se trocar fiz o mesmo só que deixei Jongho primeiro em seu quarto e fui para o meu é do meu alfa, mas a sensação de que algo ruim iria acontecer não me deixava quieto, terminei de me arrumar e San decidiu levar Jongho pra creche já que tinha um tempo livre hoje e eu achei até melhor isso aquela sensação não me deixava de jeito nenhum  sentia que Jongho estaria seguro com San não comigo.

Estava na avenida tentando dirigir pois estava muito difícil com a chuva, minha visão estava limitada por isso eu ia devagar, mas não adiantou muito não vi quando o caminhão em alta velocidade atrás de mim perdeu o controle e não tive tempo e nem reflexos suficientes para desviar e eu não usava cinto naquela hora então quando o caminhão bateu atrás de mim fui arremessado do carro sem dó nem piedade cacos de vidro do carro atingiram em cheio meu corpo e ainda eu havia batido a cabeça e naquela hora eu senti o do porque daquela sensação ruim não me deixar eu iria morrer e consequentemente poderia matar meu alfa, com esses pensamentos deixei a escuridão me levar para onde ela quisesse e dei meu último suspiro naquele chão de estrada molhado pela chuva.

✾San✾

Não estava muito bem, meu peito ardia como se meu lobo estivesse tentando me avisar de algo mas não liguei muito, estava atolado de trabalho até que recebi uma ligação era número privado, achei que era trote mas também poderia ser um de meus sócios então atendi e juro por tudo que é mais sagrado que não queria ter ouvido o que eu ouvi naquela ligação.

  Enfermeiro
   Alô é o senhor Choi

  San
  Sim, é ele com quem eu falo?

  Enfermeiro
  O senhor é parente de Choi
Wonwoo

  San
  Sim, com quem eu falo?

  Enfermeiro
  Aqui é o enfermeiro Mark seu ômega acaba de sofrer um acidente de carro um caminhão desgovernado atingiu o carro que seu marido estava e quando chegamos não o vimos consciente então agora estamos levando ele para o hospital xxxxxxxx

Quando ele terminou de falar nem o respondi mais desliguei o celular e corri até o hospital, não pode ser, não o meu Won, por tudo que há de mais sagrado  nesse mundo não deixe que seja o meu Won.

Dirigir o mais rápido que conseguia naquele momento devo ter levado um monte de multas de trânsito mas isso não me importava agora o que me interessa é saber do meu ômega, fui até a recepção e exigi que me dessem notícias de meu amado, a mulher disse que ele estava em uma  cirurgia e que era para eu me manter calmo que o Doutor já viria aqui para me dar mais  informações importantes sobre meu marido e que era para eu não gritar novamente pois eu estava num hospital e não em um bordel.

Não aguentei esperar e atravessei sem pensar duas vezes a porta que dava direto para a sala de cirurgia e vi pelo espelho meu ômega tentando lutar pela sua vida mas seus batimentos estavam muito fracos, eu vi que os médicos tentaram de tudo mesmo para o salvar, para fazer ele voltar pra mim, mas não conseguiram quando eu vi meu Won não tinha mais batimentos, seu lobo não estava mais comigo eu não sentia nada, mas a dor que eu senti quando minha marca começou a arder me desesperou eu gritei, gritei muito de dor, essa era uma dor que eu nunca queria ter sentido em minha vida, a dor da perda, a dor da solidão, a dor de perder uma parte do meu coração que fazia eu me levantar todos os dias da cama só para ver e o sentir então eu soube naqueles pequenos minutos de consciência que eu o havia perdido, meu amor, meu ômega, meu mundo, o meu Wonwoo estava morto tudo por causa de um maldito caminhão.

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A Second Chance at Love Onde histórias criam vida. Descubra agora