capítulo 3

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos!

Boa leitura a todos!

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✾Wooyoung✾

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Cuidar de Jongho é muito bom, ele é um doce de menino, e sempre é muito gentil, o único problema é meu chefe o senhor Choi que está transformando minha vida num verdadeiro inferno, parece até que ele me odeia, não ele me odeia mesmo, ele fala todo dia que se não fosse pelo filho dele eu nem estaria aqui, estaria (onde ele fala que eu mereço) no lixão catando lixo que é o que eu sou, mas eu nunca abaixei a minha cabeça pelo que ele diz pois tenho meu orgulho, eu não o rebato e sofro calado, porque não sou de ferro e machuca muito o que ele me fala todos os dias mas não demonstro, guardo tudo pois se eu retrucar ele pode falar que estou oh desafiando e pode me demitir (como falam) por justa causa então prefiro ficar em silêncio.

Estava brincando com Jongho em seu quarto quando ele entrou, olhando para o filho com tanto amor e ternura que até acabo lembrando que ele tem um coração, mas quando seu olhar cai sobre mim me olhando com tanto desprezo e raiva.

— Appa olha o que o tio Wooggie fez pra mim — ele fala e mostra o desenho que eu fiz, quando ele olha da um sorriso falso e fala que está lindo — Appa eu 'tava' com saudades — ele fala e Senhor Choi, pega seu  filho no colo dando um beijo em sua bochecha, admito achei fofa a cena.

— Deixe-nos a sós — manda eu sair, levantei de onde está sem falar nada e me retirei do quarto.

Sai e fui até a cozinha fazer um pouco leite para o Jongho dormir melhor, o que eu percebi durante esse tempo que fiquei aqui é que Jongho não dorme direito, ele tem muitos pesadelos durante a noite e parece que é com o Omma dele mas ele nunca fala o seu nome é sempre pede pro seu Omma voltar pra ele, mas enfim decidi fazer o leite do jeito que ele gosta, fui até a dispensa e vi o pó de leite bem lá no alto e vamos dizer que eu sou desprovido de altura (baixo não) então peguei um banco e subi peguei o pó do leite e quando eu fui descer pisei em falso, mas antes de cair alguém me segurou quando olhei para agradecer percebi que era alguém que eu não conheço mas mesmo assim me ajudou e eu não sou ingrato e resolvi agradecer.

— Obrigado — falei depois de me recuperar do susto, mais quem parecia assustado era ele

— Senhor Won — falou baixo mais acabei ouvindo

— Você deve estar me confundindo meu nome é Jung Wooyoung e eu trabalho de babá para o pequeno Jongho — o expliquei

— Ah me perdoa, é que você acabou me lembrando alguém, mas enfim meu nome é  Kim Jinhwan mas pode me chamar de Jinhwan e eu trabalho como jardineiro para o senhor Choi — me falou e confesso que ele é muito bonito

— Seu nome é lindo — confesso que estava com vergonha mas não deixaria de falar isso há ele

— Obrigado você também é, e eu tenho que voltar ao trabalho e uma última coisa toma cuidado na próxima — ele me aconselhou

— Ah muito obrigado boa sorte no trabalho — ele sorriu e eu confesso que esse sorriso me desarmou e antes de sair me deixou um beijo.

Quando ele saiu outra pessoa entrou e eu juro que não queria que ele entrasse, o senhor Choi tinha tanta raiva em seu olhar que eu jurava que seus olhos tivessem laser eu já estaria morto e enterrado nesse momento.

— Que pouca vergonha você vem fazendo com o meu jardineiro na minha casa — perguntou com mais raiva que o normal.

— Ele só me ajudou senhor Choi —  o expliquei mesmo que não fazer-se sentido nenhum eu fazer isso

— Mas você é um oferecido mesmo — falou com um sorrisinho sarcástico

— Como disse senhor? — perguntei

— Nossa além de uma vadia que dá pra qualquer um é surdo — ele falou mas nem deu tempo de eu processar o que ele disse pois logo ele continuo me ofendendo — Quer mesmo pegar o meu jardineiro que eu confio plenamente pois tem até as chaves de casa só para se dar bem aqui, acha mesmo que vai da certo pois comigo não cola e eu vou deixar bem avisado ao meu jardineiro o golpista que você é, e outra pelas noites que você não fica aqui deve ficar com outros né, não me surpreenderia se já tivesse uma filha — não me aguentei e dei um tapa em seu rosto enquanto segurava minhas lágrimas.

— O senhor não tem nenhum direito de falar de uma pessoa que nem ao menos conhece — não aguentei e comecei a liberar mais lágrimas de meus olhos.

— Você está achando que é o que para me bater em — ele pegou meu braço com força e me chacoalhou — Você é um merdinha e eu tive a confirmação agora — ele me largou, mas levantou sua mão e bateu em meu rosto — Eu só não te demito por causa do meu filho, mas que não se repita o tapa que me deu, pois o próximo não vai ser só um tapa — depois de falar isso ele saiu.

Eu sai correndo e fui até uma sala que encontrei enquanto passeava pelo corredor, é uma sala bem escondida mas que dá para uma vista belíssima da cidade, dentro dessa sala há muitos documentos, não mexi mesmo que com a curiosidade a mil, não é da minha conta.

Entrei nessa sala e sentei perto da janela  chorando, chorei muito querendo estar com meus pais e minha irmã, a dor que eu sentia da humilhação era maior do que a dor que eu sentia em meu rosto, ele me tratou como se eu não fosse nada, mas dessa vez eu não me aguentei eu segurei por muito tempo as humilhações dele, mas do que ele me chamou dessa vez vai estar sempre gravado em minha memória, o choro só fazia meu coração se apertar mais e mais em meu peito, minha respiração estava difícil de controlar, eu tentei me acalmar, mas não conseguia tudo em minha volta girava minha cabeça doía e eu não conseguia respirar, me engasgava com meu próprio choro, até que uma hora eu cai no chão sem conseguir ver ou ouvir direito, só vi uma sobra de um homem entrando e vindo até mim antes de tudo escurecer.

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A Second Chance at Love Onde histórias criam vida. Descubra agora