O começo - 01

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Katherine Swan

13/08/2005
15:45h

EU TINHA 14 ANOS quando os meus poderes começaram a aparecer. No início minha tia me ajudou mas logo deu os dias em que eu teria que ir com o meu pai, Charlie Swan, em Forks. Eu estava no meu quarto deitada lendo um livro, era dia 13 de Agosto ou seja faltava apenas 3 dias para eu ir embora de volta para Los Angeles com minha tia.

Rápidamente parei de ler e me sentei, fui até à porta do meu quarto me certifiquei que não havia ninguém e fechei a porta, me sentei novamente na cama, fechei os olhos e levantei as mãos. Sentindo o meu poder correr dentro minhas veias era uma sensação boa, muito boa na verdade, era libertador, abri os olhos e olhei para o material de pintura que tinha na minha secretária e eles rapidamente começaram a levitar, saiam faíscas vermelhas das minhas mãos e nos objetos também, como se tivessem dançando em volta. Me concentrei ainda mais e fiz eles andarem pelo quarto, fazendo exatamente o que eu quero, sorri já que isso era uma evolução e já queria contar para a minha tia. Estava muito concentrada, não ouvia nada, estava muito centrada para não me descontrolar. Estava tudo bem, até meu pai abrir a porta.

- Filha, você.... - e sua voz morreu a meio da frase, chocado demais com o que sua filha estava fazendo.

- Pai, meu deus! - falei me assustando e os lápis e o material de pintura caíram rapidamente - Não é isso que você está pensando.

- Meu deus, filha, você...você, o que foi isso? - Perguntou o meu pai todo confuso - O que...?

- Pai tem calma, eu posso explicar - disse me levantando e olhando para ele - Vem aqui - disse me sentando na cama e batendo a mão do meu lado. Ele veio ainda confuso e se sentou olhando para mim esperando uma explicação.

- Eu sei que isso pode ser um pouco confuso, mas depois você vai entender. Bom, eu descobri que tenho esses "poderes" dois meses antes de vir para aqui, eu fui falar com a minha tia e ela me explicou que é de família, que minha mãe também herdou, que a nossa família é de feiticeiros e bruxos poderosos, e ela me ajudou a me controlar e a explicar-me, eu sinto muito pai. - eu disse num só suspiro.

- Filha, eu, eu nem sei o que dizer, porque não me disse antes?

- Bem se ajuda você nunca perguntou ne? - Disse e o meu pai rapidamente me olhou com aquele olhar que só pai sabe dar. - Desculpa é que eu não podia falar com ninguém sobre isso e eu não queria colocar você em perigo.

- Tudo bem, vai ser um pouco difícil eu me acostumar que a minha filha é uma feiticeira mas acho que consigo viver com isso. - disse e me puxou para um abraço.

Mais tarde, pedimos pizza e conversamos sobre basicamente tudo, fazia tempos que eu não tinha um momento assim com o Charlie. Minha irmã bela não vem aqui faz tempo, tenho bastante saudades dela, apesar da gente ser de mães diferentes eu a considero uma irmã e ela também, me ajuda em tudo e eu amo muito ela, por mais que não a veja muito como antes.

Acordei às 7:30 da manhã, era o meu último dia que eu estava aqui em Forks, iria embora para Los Angeles às 18h da tarde e para aproveitar o meu última dia acordei cedo e arrumei logo a minha mala para não ter trabalho mais tarde. Depois separei uma roupa e fui tomar banho.

Depois de 15 minutos no banheiro fui novamente para o meu quarto que ficava no sótão e coloquei a roupa que tinha separado que basicamente era uma calça de ganga, uma regata verde com um casaco também verde por cima e uns All Star também verde.
Desci e deduzi que o Charlie ainda estava dormindo já que não estava lá em baixo, então aproveitei e comecei a fazer o café da manhã, comecei por fazer panquecas de aveia, com cobertura de chocolate negro, e também fiz suco de laranja, eu sei que o meu pai não leva uma alimentação muito saudável então tento fazer com que ao menos ele coma uma refeição decente.

- Bom dia Kath! - disse meu pai assim que desceu.

- Bom dia pai! Fiz panquecas de aveia com cobertura de chocola e ah, aqui está o mel.

- O que eu seria sem você? Obrigado borboletinha - Falou dando um beijo na minha cabeça e nós nos sentamos e começamos a comer.

- Ei pai, eu falei com o Jacob e ele pode vir aqui?

- Claro filha, mas não se esqueça porta aberta.

- Pai! Não! Meu deus eu só tenho 14 anos, não vou fazer isso não se preocupe, porta aberta.

- Tudo bem, eu tenho que ir, muito trabalho hoje. Até logo Kath.

- Até pai!

Depois de lavar a loiça fiquei vendo TV, esperando o Jake chegar, nós planejamos ver filmes e comer muitas besteiras.
Estava pensando até que ouvi baterem à porta e dei um pulo de susto, rapidamente levantei e abri a porta encontrando o Jake com sacos de pipocas nas mãos.

- Ei Jake! - disse dando um abraço nele - Entra.

- Ei ruiva, trouxe pipocas, e também tem aqui o filme que vamos ver, é de sobrenatural.

- Legal! Você sabe que eu amo filmes assim, vem vamos arrumar o espaço para nós.
Então colocamos as besteiras que iríamos comer durante o filme e arrumamos o sofá e fechamos as janelas para ficar um ambiente mais escuro e começamos a ver.

Depois de ver-mos o filme e conversarmos bastante o Jake teve que ir para casa já que estava ficando tarde, meu pai iria me levar até ao aeroporto em Seattle e minha tia já estaria lá me esperando e iríamos para um hotel para assim no dia seguinte irmos para casa. Eu já contei à minha tia o que tinha acontecido lá no quarto, ela disse que não tem problema o Charlie saber já que era meu pai e algum dia iria ter que saber. Esperei Charlie chegar para me levar no aeroporto, já tinha colocado as malas à porta de entrada para facilitar o trabalho e claro com uma ajudinha de magia, assim que ouvi o ronco do carro de Charlie me levantei e fui até à porta e ajudei o mesmo a colocar as malas na bagagem do carro.

Estávamos quase a chegar até que começou a tocar a minha música preferida e rapidamente coloquei o volume no máximo e comecei a cantar e o meu pai só ria e ria. Assim que chegamos vi a minha tia me esperando na porta do aeroporto e fui até ela dando um abraço apertado na mesma.

- Tia!! Senti tanto a sua falta!

- Eu também minha bruxinha, muita!

Ficamos abraçadas durante 2 minutos até que me soltei dela e olhei para Charlie e rapidamente fui até ele dando um abraço apertado.

- Também vou sentir sua falta pai, eu te amo.

- Oh Kath, eu também vou sentir sua falta, quer dizer quem que iria me acordar às 5h da manhã achando que era 10h? - disse dando risada e eu também - Eu te amo filha.

E assim ele foi embora e minha tia colocou o seu braço direito em torno dos meus ombros e fomos andando até ao hotel que era ali perto.
Bom, até logo Forks. Eu vou voltar.

Pour Toujours - Jasper Hale Onde histórias criam vida. Descubra agora