Dazai se considerava um ótimo escritor, ele adorava retratar o mundo do seu ponto de vista nas páginas...isso obviamente significava que a maior parte de suas histórias carregavam o mundo com tristeza. Parecia que tudo era uma eterna despedida do es...
|• •🌻 Bom dia, boa tarde e boa noite! voltei, como vocês estão? Espero que bem <3
|• •🌻Achei que a falta de criatividade ia bater em minha porta porém parece que não e aqui temos capítulo novo saíndo direto do forno!
|• •🌻 Já vou pedir desculpa por qualquer erro ortográfico que esse capítulo possa conter e sem mais enrolação, boa leitura! <3
Livros e café - Capitulo quatro.
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"Não mate ele nos primeiros dois minutos de conversa"
Em seu corriqueiro cotidiano, as pessoas quase nunca se propõem a experimentar coisas novas como o que assistir, o que beber durante a manhã ou até o que fazer após um dia de trabalho. No caso de Dazai não era diferente, o que beber durante a manhã? Sempre adorou chás, mas após estar fissurado em sua obra de arte, café começou a ser sua rotina todos os dias e tinha de dizer de que na falta de opção, o gosto forte de café já não lhe causava um gosto tão ruim em sua boca, na verdade se sentia até mais disposto depois do café. Antes mesmo de entrar no “projeto” de seu novo livro, sua vida depois do trabalho se resumia em ir para casa e assistir qualquer coisa que passasse na televisão até que o sono fizesse sua mente apagar. Esse era um dos problemas nas quais Dazai odiava, sua mente pensava mais do que gostaria.
Quando era pequeno até gostava desse tipo de coisa, era como conversar consigo próprio sem ligar de que seu pai e sua mãe estão discutindo igual loucos na cozinha, com seu pai tentando se vitimizar para a mulher dizendo que a ama. Se amor significava berrar, empurrar e agredir…o pequeno Dazai esperava muito que nunca sentisse isso em sua vida, já lhe diziam muito de que ele se parecia com seu pai, ele não queria se tornar daquela forma com uma pessoa que ele diz amar. Ficar pensando e coisas aleatórias lhe ajudavam a não se afundar nas lágrimas de medo, ele pensava em tudo, imaginava tudo e em meio a essa confusão, a criança percebeu que sua imaginação era um refúgio. Escrever, era dar vida para a imaginação, na adolescência para a vida adulta, entretanto, pensar demais era como se derrepente ele tivesse tomado o caminho errado para o país das maravilhas e nunca mais conseguira achar o verdadeiro caminho.
Até seus pensamentos conspiravam contra ele, era como se ela gostasse de pregar peças, jogar jogos que Dazai começou a ter medo de jogar. Ali que começou a surgir alguns curativos, algumas ataduras…de vezes que seus pensamentos ganhavam em seus joguinhos. A criança cresceu, emagreceu, se cansou e agora vive em um mundo obscuro controlado por seus próprios pensamentos, e quando seus próprios pensamentos é seu inimigo, dormir é a melhor opção para fazer com isso pare…as olheiras do escritor mostram o quanto isso tem dado certo.
— Céus, você é mais maluco do que eu pensava – O ruivo dizia com uma garrafa de vinho na mão. Já era madrugada e todas as pessoas pareciam estar dormindo naquele horário, mas após a bebida ambos não pareciam se importar com isso. Não era uma grande surpresa para ninguém Dazai estar realmente lá quando o Chuuya saiu de seu trabalho, quer dizer… era uma surpresa para o próprio Chuuya afinal, não levava muita fé de que o moreno estaria mesmo ali.
