A irmã da minha amiga

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Esse cap. É um pouco controverso devido a idade dos personagens, mas estamos considerando um mundo ideal e fictício onde isso não seria um grande problema, mas não levem nenhuma atitude feita ou dita pelos personagens para sua vida, pois de novo isso é ficção, mas sua vida não. Isso aqui é uma historinha boba e inocente.

- Lumity - LuzXAmelia

Quando eu tinha cinco anos eu conheci um anjo ela tinha nove anos, cabelos verdes com a raiz castanha, ela era doce, madura, e minha amiga de infância. Mas conforme ela foi crescendo nós fomos nos distanciando, acho que não deve ser legal ficar andando com uma criança que é quatro anos mais nova que você pra cima e pra baixo. Mas mesmo com a distância ainda nos víamos bastante já que ela é minha vizinha e ela tem uma irmã da minha idade Amity ela é uma boa amiga e o bom de ser amiga dela é que eu sempre tenho uma desculpa para ir vê-la. Quando eu tinha dez anos eu percebi que eu gostava mesmo dela e não queria mais deixar nossa relação daquele dia então no dia dos namorados eu tomei uma decisão fui até ela com uma rosa em mãos e me declarei, ela achou graça e disse que era velha de mais pra mim e que precisava de alguém que estivesse no mesmo nível que ela.

Foi ai que tomei outra decisão, primeiro tirar os espinhos da rosa que ficaram preso em minhas mãos e segundo me tornar uma boa garota para ela. Me forcei a amadurecer mais rápido, estudei muito para ser mais inteligente e tentei ser a mais independente possível e uma amiga melhor para Amelia a garota por qual meu coração bateu, bate e eu sei que sempre batera.

─ Bom tarde Amelia. - a cumprimento de maneira amistosa como sempre, e lhe estendo uma rosa como já era de costume, mesmo sendo rejeitada nunca deixei de cortejá-la, claro que de maneira mais descente e sutil.

─ Oi Luz, infelizmente minha pequena irmãzinha está na biblioteca hoje. - ela informa fitando o chão, algo está errado e eu posso sentir.

─ Aconteceu alguma coisa?

Ela virou o rosto. ─ Nada, só estou cansada tchau Luz.

Impedi que ela fechasse o portão e entrei.

─ Eu sei que tem algo de errado eu posso sentir, se alguém fez algo pra te machucar é só você dizer que eu dou um jeito. - falei determinada.

Ela soltou uma risada vazia.

─ Fala sério, Luz você é só uma criança, não faz ideia de como resolver problemas porque não volta para casa e vai jogar algum joguinho, não tenho tempo pra brincar agora.

─ Até quase metade desse ano você ainda era considerada uma criança perante a justiça desse país. - digo um pouco irritada, como ela ainda pode me ver como criança?!

─ O que você quer dizer com isso? - ela finalmente se vira e percebo que seus olhos estão inchados de choro, ver essa cena doeu em meu coração, mas precisa manter minha postura.

─ Só temos três anos de diferença e você completou dezoito mês passado, então não venha falar como se você já fosse uma adulta. - caminhei até ela e segurei sua mão a arrastando para dentro da casa.

─ O que você pensa que estava fazendo?

─ Te levando pro banheiro, você precisa lavar esse rosto e depois trocar de roupa. - digo com um tom de autoridade.

─ E pra que?

─ Iremos sair. - determinei, o bom é que ela não está vendo meu rosto aposto que estou completamente vermelha.

Ela suspirou e cedeu, enquanto ela se arrumava eu fiquei sentada no sofá da sala completamente tensa eu nunca que iria imaginar sair em um encontro com ela sob essas circunstâncias, preciso manter o foco afinal ela está mal e precisa de mais do que uma garota apaixonada. Ela precisa de uma amiga e eu tenho que dar o meu melhor.

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