Capítulo 155(Olimpíadas - Paris)

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Paulo André

Paris - França

04 de Agosto de 2024 - Domingo

~Carlos: Você ficou a 2 centésimos atrás do primeiro – meu pai veio com um tablet mostrando onde eu falhei na semifinal enquanto estou recebendo uma massagem do meu preparador físico
~PA: Eu falhei na largada
~Carlos: Sim, e custou uns 3 centésimos
~PA: Fiquei pensando muito no risco de me lesionar
~Carlos: Ali não era hora de pensar nisso
~PA: Eu sei, mas... deixe, não é hora para debater isso, daqui a pouco é a final e vou com tudo mesmo que eu acabe me lesionando

Já acabou as semifinais e daqui a meia hora é a final, essa final é a que tem mais nacionalidades, 7 no total, era para ser 8 mas 2 chineses passaram para a final e vou te falar, Brasil e a China estão dominando essa olimpíadas, são as nações que têm mais medalhas até agora.
Quase teve mais um brasileiro nessa final, mas por 1 centésimo não deu.

Depois de longas meia hora, finalmente chegou a hora da final, tô me concentrando muito para não deixar o nervosismo me dominar nessa hora.
Antes de ir, meu pai veio até mim e me abraçou.

~Carlos: Independente do resultado, você já é um vencedor
~PA: Eu vou fazer o possível e o impossível por essa medalha, vamos comemorar bastante hoje
~Carlos: Vai meu filho, foco. Não deixe o medo e o nervosismo te bater agora
~PA: Pode deixar

Cheguei na pista e parece que tá mais frio que mais cedo, puta que pariu.
Providenciei de me aquecer mais um pouco, nunca é demais, principalmente agora, numa decisão.
Estou na raia 7 e me lembrei que esse é o número da sorte da Jade, olhei em volta para ver se achava ela mas tem muita gente, quase impossível de achar.

~PA: Não sei onde você está nessa multidão, espero que esse pezinho 36 esteja bem quentinho para me dar sorte – dei um leve sorriso

Nos chamaram para nos posicionar.
Silêncio absurdo no estádio.

~PA: O seu melhor PA, o seu melhor

Ouvimos o tiro de largada e a corrida começou, larguei bem melhor que na semifinal.
Menos de 10 segundos a corrida acabou.
Quando cruzei a linha de chegada, eu olhei pros lados e praticamente todos chegaram ao mesmo tempo.
Ninguém sabia quem tinha vencido.
Fiquei de joelhos pedindo por favor esperando o resultado.
Cada segundo parecia uma eternidade.
Depois de uns 15 segundos mais demorados da minha vida, ouvi o locutor do estádio.








~Locutor: 9,86... Brésil

PUTA QUE PARIU SOU CAMPEÃO OLÍMPICO.
Comecei a correr que nem um maluco pelo estádio, eu corria e chorava ao mesmo tempo, escutava o grito pelo estádio todo.
Fui até o meu pai que estava de joelhos com os braços abertos e seu rosto parecia uma cachoeira, me ajoelhei em sua frente e segurei seu rosto.

~PA: EU CONSEGUI PAI, NÓS CONSEGUIMOS, SOMOS CAMPEÕES

Ele me abraçou forte e ficamos assim até me chamarem para receber a tão esperada medalha olímpica.
Beijei a sua testa e fui para o pódio receber a minha medalha.

Não sei descrever a emoção quando colocaram a medalha de ouro no meu peito.
Segurei, beijei, mordi para ter a certeza que não é um sonho.
Acabou a cerimônia do pódio e fui para o vestiário, quando cheguei tomei um banho de champagne e toda a comissão e alguns atletas vieram me abraçar.

Peguei o meu celular e liguei para a minha família e amigos, todos eles estão emocionados, minha mãe estava com um sorriso enorme que dava para ver do outro lado do mundo.
Agora vou ligar para a minha pequena que rapidamente me atendeu.

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Apareci mostrando a medalha e ela e o Léo começaram a gritar.

~Jade: Você conseguiu meu amor, meu campeão
~Léo: Parabéns cunhado
~PA: Eu estou feliz para caralho, não sei como descrever a minha felicidade
~Jade: Você mereceu muito essa medalha. E foi campeão na raia 7
~PA: Sim, na hora me lembrei de você, fiquei olhando o estádio para ver se te achava
~Jade: Eu vi, achei que tava procurando seu pai
~PA: Não, estava te procurando mesmo. E o pé quente deu certo, em?
~Léo: Eu que fui o pé quente PA
~Jade: Nada disso, eu que dei a sorte para ele
~PA: Vocês que me deram sorte
~Léo: E aquela demora para anunciar o resultado?
~PA: Nem fale, coração tava para sair pela boca

Ficamos conversando até a hora de voltar ao hotel.

~PA: Tenho que ir agora
~Jade: Amanhã a gente vai se ver, né?
~PA: Sim, depois do treino regenerativo eu vou no seu hotel
~Jade: Ta bom, aproveita a noite com seu pai, manda um beijo pra ele
~PA: Pode deixar, te amo amor
~Jade: Também te amo vida
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Pegamos nossas coisas e fomos para o hotel que estamos hospedados, vou tomar um banho rapidinho para a gente sair para jantar, eu e o general merecemos esse momento só nosso.

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Jade Picon

Paris - France

05 de Agosto de 2024 - Segunda-feira

Ontem o PA foi campeão olímpico, estou muito feliz por ele, vibrei muito quando anunciou que ele foi o campeão, chorei também, eu e o Léo ficamos abraçados até ele ligar para mostrar a medalha, mas eu quero ver de perto, espero que ele traga quando ele vier pra cá, que na verdade deve chegar a qualquer momento.

Estou deitada na cama esperando ele só de roupão e uma lingerie preta por baixo.
Depois de um tempo o interfone tocou e fui atender, era ele que tinha chegado e autorizei para ele subir.
Ajeitei meu cabelo e depois de 2 minutos a campainha do quarto tocou, fui correndo e abri a porta, era ele com a medalha no peito.
Sem deixar ele pensar, puxei e abracei ele com toda a minha força.

~Jade: Meu campeão, que saudade que estava
~PA: Eu também meu amor, agora estou aqui

Ele fechou a porta com o pé e fomos até a cama abraçados.

~Jade: Com a camisa do Brasil?
~PA: Sim, ainda estou a serviço do comitê olímpico, ai tenho que andar com essa camisa – ele tirou a medalha do seu peito e colocou em mim – ficou mais gata com essa medalha – sorri e fiquei fazendo pose pra ele
~Jade: E eu posso ficar ainda mais?
~PA: Me mostra então

Desamarrei meu roupão e deixei cair revelando meu corpo seminu.

~PA: Ai você quer me matar
~Jade: Eu quero matar, mas outra coisa – fui pro meio da cama e chamei ele com o dedo – vem cá – ele sorriu com malícia

Ele ficou por cima e começamos a nos beijar enquanto ele passava sua mão firme pelo meu corpo e ali matamos nossa vontade por todo o quarto.

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