❧ 𝑶 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒄𝒉𝒂𝒎𝒑 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝑽𝒆𝒍𝒉𝒐 ❧ Concluída

Capítulo | 026

❧ Josh Beauchamp ❧

A Any começou a subir com a alesia e sorri tocando meus lábios ao lembrar do nosso beijo, sai dos meus pensamentos ou ver meu pai parar a minha frente com um sorriso nos lábios

— Que foi? - Perguntei vendo ele negar

— Ah anos eu não via você tão bobo assim, da última vez foi só quando a lesi nasceu - sorri

— Eu entreguei meu anel pra ela - ele sorriu - mas não sei se ela já viu, entreguei junto a carta no dia do aniversário dela

— Já que estamos falando nela, eu preciso falar com você sobre ela – lhe olhei

— O que foi? – perguntei lhe olhei – percebi um olhar surpreso quando viu ela

— Você lembra do roberto? – assenti – Ela é filha dele, foi por isso que o jacob se responsabilizou pela contratação dela - tem algo que preciso contar, chame a any e assim que ela puder me encontre no escritório

Ele saiu e subi pra falar com a any, parei na porta ouvindo a voz da minha pequena

— Lesi tamem ama vuxe mamãe - abri a porta de leve sentindo o turbilhão de emoções ali - oi papai

A any virou e entrei na sala, me sentei ao lado da any vendo minha pequena sorrir

— O que estão fazendo? - perguntei e vi a any revirar os olhos - você não perde essa mania né

— Tô papai - a lesi me entregou uma panelinha sua com agua "faix a nany ser minha mamãe" ela pensou me olhando e sorri

— Ah entendi – falei e a any nos olhava confusa – Alesia Beauchamp você aceita Any Gabrielly como sua mamãe? – falei vendo a any sorrir

— Xim – ela falou toda feliz

— Ok, Any Gabrielly aceita Alesia Beauchamp como sua filha? – meu cristalzinho olhou pra any com receio e a any sorriu

— Sim – ela falou e sorri vendo o sorriso da minha pequena

— Com meu poder de pai vos declaro mãe e filha, quero um grande abraço de urso – a lesi abraçou a any e molhei meus dedos respingando nas duas

— Aeeeee – a lesi gritou feliz e sorriu pra any – agola quelo aguinha

— Então vamos tomar sua aguinha – a any falou se levantando e pegando ela no colo

— Depois podemos conversa – falei lhe olhando – meu pai me contou algo que precisa saber

— Pode ser na hora da soneca da lesi? – assenti e segui o corredor ate a biblioteca

Passei um tempo lá analisando o diário da mãe da lesi, analisei cada parte, Alice tinha um gosto especial pra escrita, tudo se tornava motivos para ela escrever, seja uma historia que ela pensava, ou um acontecimento que ela gostaria de detalhar, seu marido nunca permitiu que ela seguisse com a escrita profissional, ela foi julgada a única vez que errou, mesmo tendo levado uma vida considerada correta, no primeiro erro, ela não teve perdão

Ela sem duvidas é uma mulher que jamais vou permitir que a lesi se esqueça, é um exemplo de bondade a ser seguido

Parei de ler quando vi a any adentrar a sala com um pequeno sorriso no rosto, fechei o diário e vi que já se havia passado um bom tempo desde que eu estava ali, me levantei indo ate ela, segurei sua cintura e ela sorriu me mostrando sua mão onde estava meu anel, não contive o sorriso e segurei seu rosto beijando seus lábios, suas mãos adentraram meus fios e ela puxou de leve mordendo meu labio inferior e se afastando

— Obrigada pela carta, ela foi bem explicativa - sorri de lado - Isso responde sua pergunta? - ela mostrou a mão

— Sim, você tem certeza disso, deixei claro que se aceitasse o anel, estaria aceitando ser minha namorada, mulher, amante e companheira - sorriu

— Você fala de um jeito engraçado as vezes - ela cruzou seus braços sobre meu ombro - Estou certa sim da minha escolha, mas antes, quantos anos você tem? - sorri beijando seu pescoço

— Cento e seis anos - falei vendo ela me olhar

— Ainda bem, odeio caras novos - sorri vendo ela alisa minha nuca com seus dedos - Como você fez pra conseguir por sua última gota de sangue aqui

— Eu cortei meu dedo enquanto o Ron me transformava, queria guarda pra mulher que fosse minha companheira, assim ela teria algo meu que ninguém mais tem, a última gota de um vampiro quando ele ainda era humano, o marco da passagem pra outra vida literalmente - falei vendo ela sorrir

— Vou roubar sua ideia - ela falou me olhando - quando você for me transformar vou fazer o mesmo, assim você vai ter o meu também - sorri

— Você quer mesmo se transformar? - ela assentiu

— Quero, mas quero que seja especial - ela falou me olhando com ternura

— Pra mim será um prazer - sorri alisando seu pescoço - Sabe que você vai ser o ser mais poderoso que existe depois disso né? - lhe olhei

— Somos imortal, você sendo uma Teriantropa, vai adquirir além do dom que já tem, pode acarretar de vim mais um com a transformação, sem contar que os Teriantropos são os mais poderosos que existe no nosso mundo, e enquanto você viver nenhum outro poderá ser criado - ela sorriu e alisei seu rosto com meu polegar

— É... Acho que posso lidar com isso - ela sorriu parecendo mais tranquila - escuta, a lesi me pediu pra ligar pras amigas que ela fez no shopping, eu posso ligar pra mãe dela e pedi pra ela trazer as meninas?

— Claro, você pode sim, e por falar na lesi, queria agradecer por ter entendido o fato de ela me chamar de pai - ela sorriu - Quando a Alice morreu, eu prometi pra ela que cuidaria da lesi, adotei ela legalmente depois da morte da mãe dela, o pai estava longe e segundo a Alice, ele não merecia a filha, desde então me tornei o pai dela

— Acha que ela ficaria chateada pela lesi tá me chamando de mãe? - ela perguntou insegura e sorri

— Não, ela ficaria muito feliz em saber que a lesi encontrou alguém a altura dela para amar e cuida da lesi, mas a pergunta aqui é, você esta pronta pra isso? - ela sorriu e beijou meus lábios

— Eu amo essa garotinha mais que minha própria vida, não é nenhum sacrifício receber esse título - ela sorriu e beijei seus lábios em um selinho rápido

— Agora vamos, meu pai disse que tem algo a nos contar - falei vendo ela assentir

Segurei sua mão e descemos seguindo o corredor em direção ao meu escritório...

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