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Era tudo novo, diferente.

A vida era diferente, de repente, Lan Wangji tinha motivos para voltar para casa.

Ao abrir seus olhos, percebendo estar em casa, o teto cinza já lhe era familiar.

A luz solar adentrava pelas brechas da cortina mal fechada, na noite anterior.

O céu estava azul, totalmente, embora fosse inverno.

Wuxian espreguiçou seu corpo, sentindo a cama macia e quentinha. O cheiro do seu quarto era muito bom, o cheiro do seu bebê era muito bom.

O filhotinho.

Coçando seus olhos e se levantando seu tronco de forma ágil, olhou dentro do berço e nada.

Se pôs em pé o mais rápido possível, vasculhando a caminhadas do pequeno e ela já estava fria. Ou seja, já fazia algum tempo que o bebê tinha sido tirado dali.

Colocando uma de suas mãos sobre o peito, apertando a blusa do pijama.

Um desespero abateu sua mente e corpo.

Saiu de dentro de seu quarto já sentindo o cheiro forte do alfa.

Wangji havia começado a deixar seu cheiro pela casa, justamente por conta do filhotinho. Por passar dias fora de casa, para que A-yuan não ficasse nervoso sem seu papai.

Caminhou amedrontado pelo corredor até a escadaria, e não pode deixar de ouvir os risos, na verdade, gargalhadas do pequenino.

Sem se preocupar, de forma alguma, com sua aparência, o ômega desceu as escadas. Seus olhos o admiraram uma cena inesperada e confortável.

Wangji estava em pé, nomeio da sala de estar e segurava o pequeno no colo, com um dos braços, enquanto segurava um livro, com a mão livre, e lia para o filhote.

Pelas contas do ômega, o General deveria voltar só em alguns dias. Ele havia se adiantado.

Suspirou aliviado e feliz com aquela visão.

Logo percebido pelos dois alfas e é claro que o pequeno começou a resmungar, pedindo por sua mamãe.

Wangji caminhou até o esposo lhe entregando A-yuan, que se conquistou aos cabelos soltos do ômega.

Wangji sorriu – Bom dia!

Wuxian assentiu envergonhado por perceber que estava descabelado e com o rosto amassado, ainda.

Wangji – Vou pedir que sirvam o café da manhã. Suba, eu vou continuar entretendo esta carinha. – esticando os braços para pegar o alfinha, de novo, mas Wuxian o impediu.

Wuxian – Vou alimentar lo, depois eu desço... Não precisa se incomodar! – suspirou enquanto caminhava para as escadas.

Wangji o seguiu – Me parece cansado. Vamos fazer o seguinte, você o amamenta e depois eu cuido dele, para que descanse.

O ômega se virou para o alfa, na intensão de argumentar, mas Wangji foi mais rápido – Isso não foi uma pergunta.

Wuxian sorriu sem graça e começou a subir as escadas, seguindo para seu quarto.

Fecho a porta com as costas, sentindo as mãoszinhas puxando sua blusa, tentando tirar. Ele queria muito sua mamãe.

O pequeno batido os lábios molhados, como se já estivesse mamando nos peitos do ômega. Que sorriu observando quando finalmente esfregou o bico na boca pequena e ainda molhado, o pequeno bebê se grudou ali, mostrando que era quilo mesmo que ele queria, enrolando uma das mãoszinhas no cabelo, ainda solto, do ômega.

meu generalOnde histórias criam vida. Descubra agora