A história se passa com Alice Phelles, uma garota que mora nos Estados Unidos-NY, que encerrou seu ensino médio e agora planeja passar um período com seu irmão mais velho Lucas que mora no Brasil
Ela planeja passar esse período com ele pois faz a...
Eu e o Lucas viemos buscar a irmã dele, ele não me contou que era hoje, apenas me chamou e eu concordei, tenho nada pra fazer mesmo
-ei eu vou lá procurar ela no aeroporto fica aí esperando viu?!
Concordo com a cabeça e ele sai do carro
Pego meu celular e vejo notificações do meu pai...era só o que faltava. Nunca se importou e agora finge que liga
Resolvo ignorar por hora, se eu lembrar mais tarde respondo
Desligo o celular, abro a janela e fico relaxando com a brisa que bate em meu rosto, quando estou quase cochilando percebo que o Lucas está vindo com a irmã
E..puta que pariu. O Lucas falava dela como uma criança, dizia coisas como "aí ela ainda é um bebê, pequena, uma criancinha mesmo sabe?!" criança é minha pomba
Provável que não me falou que era uma adolescente pra não me dar corda, arrombado
Eles entram no carro e olho pro Lucas com um olhar tipo "é Lucas? ela é uma criança?"
Resolvo falar com a mesma
-eai garota, suave?
-suave..?– ela diz meio que em dúvida
-me chamo Rafael Torres, mas pode me chamar de Rafa– digo
-satisfação Alice Phelles, irmã desse palhaço aqui– aponta pro Lucas e eu não contenho um sorriso
Lucas faz o drama dele dizendo que ficou ofendido e ela nem liga
Fico surpreso quando ela diz que não é mais criança e jaja faz 18
-aah então você que é a irmã dele né? ele não me disse que você era tão linda assim– digo olhando com um sorriso irônico pro Lucas que me olha com ódio nos olhos
Ela sorri e agradece e porra, que sorriso do caralho.
Seguimos nosso trajeto e notei que ela não tirava os olhos da paisagem o caminho inteiro
Até que chegamos em casa e percebo que ela parece ter ficado encantada com a casa
Entramos na casa e o Lucas disse que precisava comprar umas comidas que tinha esquecido, nos deixando sozinhos
Percebo que ela ficou envergonhada e tímida por estar apenas nós dois, engraçado
Subo as escadas e peço pra ela me acompanhar enquanto carrego as malas da mesma, mostro o seu quarto
Pela sua reação ela parece ter adorado, que bom, coloco suas malas perto do guarda roupa
Ela agradece a ajuda e eu digo que não foi nada, me direciono até a porta mas antes de sair viro pra ela e digo
-não precisa ficar nervosa comigo por perto, Alice.– digo dando ênfase no Alice– eu não mordo– eu falo e a olho de cima a baixo
Saio do quarto com um sorriso deixando ela ali sozinha, ela parece se envergonhar facilmente, interessante.
Desço as escadas, sento no sofá e resolvo ligar o vídeo game
Enquanto liga eu recebo uma ligação do meu pai, resolvo atender pra mais tarde ele não ficar enchendo meu saco
-oi pai
-oi pai? Te mandei mensagens o dia todo e é isso que diz?– pelo seu tom de voz tá irritadinho
-mandou é? Nem vi
-você ainda continua com esse seu sarcasmo de merda. Você é um ingrato, deveria ter deixado você ir com sua mãe
Assim que ouço o nome da minha mãe sendo tocado rapidamente desligo a chamada.
Esse....cara, só sabe falar disso, minha mãe morreu em um acidente de carro, no qual eu estava, meu pai pagou minha cirurgia pra que eu sobrevivesse, mas sempre joga na minha cara que não deveria ter pagado e que deveria ter me deixado ir com a minha mãe..no caso morrer.
Nunca pedi pra que ele pagasse, ele só pagou porque sabe que se não pagasse sendo que ele tem dinheiro isso iria cair mal pra fixa dele
o vídeo game liga e eu resolvo jogar Mortal Kombat pra ver se me desestresso
Lucas chega com as sacolas de comida e bebida e Alice desce na mesma hora, ele pergunta se ela está com fome e ela afirma, ele foi preparar os lanches, ainda bem, larica da porra que eu tô aqui
Ela senta do meu lado e me vê jogando, pergunto se a mesma quer jogar e ela diz que sim
-é claro, mas você não vai chorar se perder né?– pergunta em tom irônico, ela acha que é quem 🤨
-apois fia, sonhe.. que tal assim, uma aposta, o perdedor paga um sorvete pro vencedor, o que acha?-proponho e ela aceita
começamos a jogar e eu tava trapaceando mesmo apois, pra ela perceber que a vida não é um morango, mas mesmo assim ela ganha, usando a maior das artimanhas..apertar todos os botões
-me deve um sorvete– ela diz feliz até demais
-ta bom, não sou de descumprir minhas promessas– digo enquanto fecho os olhos e boto a mão no peito
Como eu imagino o Rafa
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