Hotel Transilvânia

Capítulo 3- Vila humana

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Um menino de cabelos pretos e desgrenhados, olhos azuis, tez pálida, orelhas pontudas e presas estava parado na frente de um espelho olhando para seu reflexo inexistente.

Ele estava vestindo uma camisa preta com um colete de couro preto por cima e calça jeans preta, com meias listradas pretas e vermelhas e tênis vermelhos. Ele também tinha luvas pretas sem dedos que iam até a metade de seus antebraços.

Um Maven agora crescido estava tendo uma conversa de mentira com seu pai.

"Pai, você disse que quando eu fizesse 118 anos, eu poderia sair pelo mundo como qualquer outro adulto que entra e sai deste hotel."

"'Mas Mavey-Wavey, não é seguro! Bleh, bleh, bleh." ele imitou, fingindo que era seu pai.

"Pai, 30 anos atrás, você prometeu." Ele disse com firmeza, enquanto começava a subir a parede e o teto.

"Eu me lembro, nós dois estávamos comendo ratos, e você disse especificamente que me deu sua palavra."

...

Drácula saiu do elevador e começou a andar pelo corredor. Um monte de cabeças encolhidas estava pendurada nos quartos do hotel dizendo 'Não perturbe' quando ele passou.

Ele parou na frente de uma sala e a cabeça encolhida olhou para ele.

"Oh, é você. Que bom que você pôde vir." Ela disse sarcasticamente.

"Ele já acordou?" Drácula perguntou.

"Oh, ele acordou. Ele acordou e está pronto para ir. E por 'ir', quero dizer ir. Tipo, ir verificar o mundo. 0 que você vai fazer? O que você vai dizer?"

"Eu cuidei disso. Por favor, relaxe. Apenas faça o seu trabalho."

Drácula abriu a porta e entrou. "Bom dia, Mavey-Mavey! Feliz aniversário, meu ratinho."

O rosto de Maven apareceu de cabeça para baixo na frente dele. "Obrigado, pai. Eu sei que é meu aniversário." Maven revirou os olhos.

"Tenho tanta diversão planejada! Whoo-hoo! Mas primeiro, vamos pegar alguns escorpiões juntos, só nós dois!"

Maven saltou do teto para o chão. "Pai, por favor, deixe-me falar. Temos algo para conversar."

"Você quer sair para o mundo. Você pode." Drácula disse a ele.

"Aha! Eu sabia que você ia dizer isso. Mas pai, você me deu sua palavra, e você sabe que eu sei que a palavra de um Drácula é sagrada. Essa confiança é o cerne da nossa... Espera, o quê?" Maven fez uma pausa e olhou para o pai, confuso.

"Eu disse que você pode ir." Drácula repetiu.

"Você só está brincando comigo." Maven acusou.

"Não, não, não, não. Você tem idade suficiente para dirigir um carro fúnebre agora, você tem idade suficiente para fazer suas próprias escolhas. Você pode ir."

"Santa raiva! Santa raiva!" Maven exclamou.

Ele abraçou o pai e correu para o armário. Ele reapareceu segurando uma mala, vestindo uma camisa floral e um chapéu de palha.

Ele se transformou em um morcego e começou a voar pela janela quando Drácula o deteve.

"Woah, Woah, Woah. Espere um segundo, presas fortes. Onde você está indo?" Ele perguntou.

"Oh, bem, eu estou indo para o paraíso, e isso é apenas algumas coisas que eu pensei que precisaria." Maven explicou.

"Paraíso?"