capítulo 12: Libertinos

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Os olhos de Amélia brilhavam a medida que o grande salão da mansão Park se abria para ela. Cada detalhe, do mais insignificante ao mais extravagante, cada tapete, cada cortina, cada cristal pendurado no grande lustre... tudo era perfeito.
O grande salão da Mansão Park encontrava-se inteiramente decorado com cristais, as cortinas e tapeçarias eram brancas e imitavam a neve densa que caia levemente ao lado de fora. Os empregados usavam branco, como que se camuflassem ao andar na espreita do grande salão.

No centro do salão erguia-se uma escadaria, inteiramente decorada com cristais e pequenas flores brancas, no seu topo os anfitriões estavam em pé, sorrindo satisfeitos para os seus convidados

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No centro do salão erguia-se uma escadaria, inteiramente decorada com cristais e pequenas flores brancas, no seu topo os anfitriões estavam em pé, sorrindo satisfeitos para os seus convidados.
O duque e a duquesa Park eram elegantes e emanavam sofisticação, suas vestimentas em branco brilhavam em pedrarias por toda a sua extensão, o vestido da duquesa Park pendia em camadas finas e esvoaçantes.
Ao meio do duque e da duquesa estava o filho único do casal, trajado com o mais belo paletó que Amélia já havia visto, seus cabelos eram loiros e minusiosamente penteados.

A grandeza da alta sociedade era inimaginável.

Taehyung, entretanto, olhava para toda aquela demonstração de poder e sentia repulsa, sentia-se perdido e preso. Mais do que nunca, ele queria estar livre, em sua casa, admirando sua dama enquanto a desenhava.
A mão de Amélia estava a milímetros da sua, suas peles se tocavam com cautela e com receio do contato. Impassientemente o jovem lorde tomou a mão da jovem para si, calmamente a guiando para a escadaria para se apresentar aos anfitriões.

Amélia sentia seu coração bater como nunca em seu peito, a mão do jovem lorde na sua, os olhos dos convidados em si, a aproximação dos jovens em direção ao duque e a duquesa. Ela poderia explodir ali mesmo, se sentia angustiada e ansiosa, se sentia fora da realidade.

- Vossa graça. - Taehyung comprimenta o duque com uma grande reverência sendo acompanhado por Amélia.

- É uma honra ter sua presença, não é sempre que da o ar de sua graça em nossas comemorações. - O duque Park tinha um tom de deboche e divertimento na voz.

- Bailes não são meu tipo de descontração, vossa graça. - O jovem lorde responde com educação, mesmo sabendo que o Duque estava apenas sendo inconveniente.

- Trocar bailes por bordeis não é uma escolha enteligente, meu jovem. - O Duque retruca com o ar de superioridade em sua voz.

Taehyung vacilou por alguns segundos, sentiu a mão de Amélia brigar para se soltar de si. Ele amaldiçoou o Duque em pensamentos, não queria que Amélia escutasse que ele era um pirralho libertino, não queria que sua dama o julgasse um crápula sem decência.

- Quem é a jovem dama em sua companhia? Não me lembro de seus rosto na temporada desse ano. - A duquesa quebra o silêncio com os olhos presos em Amélia.

- Está é Amélia, minha dama de companhia.- Taehyung se pronuncia com os olhos em Amélia.

- Ora, um homem não necessita de uma dama de companhia lorde Kim, não use desta menina como mais uma das suas brincadeiras. - A duquesa alfineta o jovem lorde com repulsa, Taehyung abaixou o olhar sentindo-se cansado.

- Se nos derem licença. - Taehyung se curvou mais uma vez e sem muita demora se afastou dos duques.

Era nítido o quanto os nobres da alta sociedade despresavam o jovem Kim, o quanto tratavam de seus gostos como brincadeira de criança, o quanto zombavam de sua vida e o rebaixavam a uma mera criança mal criada.
Taehyung se sentia cansado, desejava poder dizer que estavam errados e que não podiam julga-lo de tal maneira. Porém a desonra que cairia no nome de sua familia era demais para o jovem Kim.

Amélia não se sentia confortável, pelo contrario, a mão do jovem lorde na sua parecia pesar como nunca antes, os olhares dos convidados em si eram crueis e curiosos... os bailes eram mais impiodosos do que festivos.
A garota sentia o coração pesado, a falta de uma promessa de amor e a verdade que havia sido jogada em si eram fortes de mais para seu jovem coração.

" trocar bailes por bordeis não é uma escolha inteligente."

- Me desculpe por estragar sua noite, porém, necessito que me dê cinco minutos sozinho, minha Amélia. - Taehyung quebra o silencio entre os dois e logo se retira de junto da jovem.

Amelia não entendia, porém estava sozinha e não sabia o que deveria fazer. Seus olhos se prenderam em um criado com taças de champanhe e seus dedos tomaram uma para si com rapidez e cautela.
Se colocou a se descolar pelo grande salão, não era difícil para a jovem se esgueirar pelos cantos do grande salão, aliás ela era uma empregada e não uma dama.

- Não se deve deixar uma dama sozinha. - A voz melodiosa do jovem Park assustou Amélia que logo se curvou em sua presença.

- Meu lorde. - Amélia o comprimentou, nervosa e com medo.

- Taehyung deve aprender a não deixar uma dama tão bela sozinha, onde está o desnaturado? - O jovem Park brincou mostrando seu belo sorriso para a jovem.

O jovem Park Jimin era um dos mais belos e cobiçados lordes da alta sociedade, ganhava por pouco do lorde Kim, que se mantinha em uma posição a baixo graças a sua excentricidade.
Os cabelos do jovem Park eram tão bem desenhados e loiros, seus olhos castanhos claros e vivos, seus lábios cheios e seus sorriso encantavam qualquer dama.

- Eu não sei do paradeiro do lorde Kim, meu Lorde. - Amélia responde com cautela.

- Ora, não se preocupe, ele detesta esses eventos tanto quanto detesta reuniões ou café. - Jovem Park fala divertido, ele achava graça no nevorzismo da jovem.

- O senhor parece conhecer bem o lorde Kim. - Amélia arrisca sentindo sua curiosidade falar mais alto que seu medo.

- Digamos que nós compartilhamos de aventuras juntos. - Respondeu o jovem Park como um sorriso arteiro em seus lábios cheios.

Amélia sentiu as bochechas esquentarem, ele era um libertino como o lorde Kim, deveria frequentar os mesmos lugares e se divertir como amigos. Ela sentiu seu estomago revirar e logo se livrou da taça de champanhe em suas mãos.
Era ironico, a jovem sempre soube que se casaria com um comerciante ou até mesmo algum soldado real, ela imaginou que seu casamento seria arranjado por seus pais e que logo seria a mulher de alguém que mal conhecia.

Isso até a proposta do lorde Kim, até a quantia de dinheiro demasiadamente gorda que seus pais receberam, até se apaixonar pelo jovem lorde... até se ver presa a ele.
Amélia se sentia ridícula, se sentia iludida por acreditar que poderia ter o jovem lorde penas para si.

Ele era um libertino e nunca deixaria de ser.

- Estou curioso para saber como conheceu Taehyung, me concederia essa dança, senhorita. - O jovem Park quebra os pensamentos da jovem, e com um sorriso encantador nos lábios, ergue a mão para que ela o acompanhe.

Amélia estava sozinha, havia sido abandona em um ambiente no qual não conhecia, o jovem Park era tão educado e seu sorriso tão convidativo.
Ela olhou ao redor, por alguns segundos desejou que o lorde Kim estivesse vindo em sua direção, desejou que ele tomasse sua mão e a levasse para dançar... desejou que Taehyung viesse até ela disse-se para Park que ela o pertencia.

Porém ele não estava lá. Amélia aceitou o pedido do jovem Park e decidiu que iria aproveitar a oportunidade que nunca teve. Desejou que Taehyung estivesse vendo que ela não o queria... mesmo que ele fosse tudo que ela desejava.

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Amélia - Kim TaehyungOnde histórias criam vida. Descubra agora