S/N se sente desaparecer um dia, aparecendo milagrosamente no mundo do manhwa que ele lia antes, sem memórias do seu antigo mundo ou qualquer outra recordação que não seja seu nome. Não achando meios de voltar, ele decide se adaptar a onde está agor...
A manhã de seu primeiro dia de aula tinha começado bem; ele se recusou a levantar da cama até o último segundo possível e encontrou Taiga na cozinha fazendo o café da manhã, mesmo Hito tendo dito na noite anterior que não precisava.
Taiga sentia que o mundo estava errado se ele não deixasse tudo nas mãos de seu jovem mestre.
Seus irmãos só entravam mais tarde na escola, então ainda estavam completamente apagados na cama dele. Os dois medrosos haviam dormido com ele, ainda meio sobrecarregados com a mudança.
Ele obrigou Taiga a se sentar e comer antes de partir para escola, preocupado que o homem pulasse a refeição para trabalhar.
— Boa viagem, jovem mestre, cuidado no caminho — O homem mais velho gritou, se levantando rapidamente para uma reverência.
Hito revirou os olhos e fechou a porta, indo buscar sua moto.
A escola era muito próxima do apartamento, algo que com certeza foi planejado por Hisashi. Ele chegou rápido, parando sua moto enquanto sentia a atenção de todos ao redor.
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— Uou, quem é esse? Ele é bem alto!
— Que moto bonita. Se eu roubar um banco consigo comprar uma dessa?
— Capitalismo filho da puta, eu não tenho nem uma bicicleta!
— Eu sou do tamanho de uma perna dele.
Os alunos ao redor começaram a comentar, uma algazarra de conversas e comentários sobre o súbito aparecimento de alguém interessante.
Hitoshi tirou o capacete, passando a mão no cabelo para arrumá-lo. Ele desceu da moto em um movimento rápido, olhando ao redor para tentar encontrar algum personagem conhecido.
— Puta merda, cadê a justiça desse mundo?
— Eu acho que eu gosto de homens, cara.
— Você acha? Eu tenho certeza que se ele me desse uma chance eu não ligaria de dar a bun-
— Mano? Ninguém precisa saber.
— Ele é tão lindo!
— Será que é uma celebridade?
— Nunca pensei que diria isso, mas ele é mais bonito que aquelas porções de batata frita com cheddar e bacon.
— Será que tem namorada?
— Ou namorado?
— Tudo bem se tiver, eu sou a favor do poliamor.
Hito franziu a testa, não sabendo se ria ou chorava com os comentários de seus colegas. Ele suspirou, começando a caminhar em direção a escola enquanto as pessoas continuavam comentando sobre ele.
