O dia em que anunciamos um namoro.

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Oie, gente!

Para explicar melhor: Eu sempre tenho alguns pensamentos do dia a dia dos semideuses, coisas básicas como escola, compromissos, um dia comum dos casais, enfim... não são plots magníficos, mas são coisas simples e gostosinhas de se ler e que eu imagino que vocês vão gostar.

Alguns capítulos vão ter menos que 1k de palavras só para vocês terem ideia de que isso aqui não é mais que um passa-tempo. Espero que vocês gostem de ler o dia a dia dos semideuses que tanto amamos.

Claro que já é meio nítido o meu amor por Percabeth, então eles vão aparecer aqui com maior frequência, mas também escrevi sobre outros casais, outros semideuses e até mesmo outros personagens do universo de pjo.

Desculpem qualquer erro ortográfico e boa leitura!

Até lá embaixo!

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-PERCY-

Annabeth e eu estávamos em um táxi no centro de Nova Iorque. Nossas férias de verão tinham acabado de terminar e fazia exatamente duas semanas que o quase fim do mundo havia acontecido.

As pessoas no centro da cidade não pareciam realmente animadas com o fim do verão. O trânsito estava presente, assim como buzinas impacientes e um resquício do pouco calor que ainda restava da estação passada.
Eu mesmo estava estressado. Parecia que, depois de todas as confusões nas quais havíamos nos metido, estarmos confinados em um táxi no meio daquela algazarra nós deixava ainda mais susceptíveis a sermos atacados. Estava prestes a sair do táxi e andar os quarteirões até em casa a pé, quando ouvi os dedos inquietos digitando. Olhei para o lado e o estresse se dissipou.

Annabeth estava fazendo mais uma de suas pesquisas. O laptop em seu colo, dois livros de arquitetura ao seu lado e a pasta com algumas informações que ela carregava a maior parte do tempo.
Estava vestida de uma forma diferente dessa vez. Usava uma blusa cinza com um desenho de coruja estampado, um jeans azul básico, o cabelo solto. O colar de contas como sempre no pescoço, além de uma botina marrom nos pés.
E eu não conseguia parar de olhar para ela.

Contando essa mesma data, fazia exatamente quatorze dias que estávamos namorando. E isso era uma coisa e tanto para se absorver. Quer dizer, eu estava mesmo namorando aquela garota? Isso não parecia natural, como algo de muita sorte para um cara como eu.
Tinham muitos momentos que eu me esquecia disso. Eu olhava para minha mão agarrada a dela e tinha o impulso de soltar por pensar no que ela acharia. Ou então, olhava para sua boca tão perto da minha e continha a vontade beijá-la, por achar inapropriado, mas Annabeth me beijava sempre que queria, então eu podia fazer o mesmo, certo?
Éramos namorados, afinal, e namorados fazem essas coisas, não é?

Ela analisava algum conteúdo de arquitetura em seus livros e escrevia algo no Laptop. Estava concentrada. Annabeth não gostava quando a atrapalhavam, principalmente estando focada em algo importante, mas tirei a prova mesmo assim.
Beijei a lateral de seu rosto, perto do cabelo. O cheiro de limão invadiu as minhas narinas e ela se virou e sorriu para mim. Logo em seguida, pegou o meu rosto e me beijou de verdade, seus lábios nos meus. Senti uma onda de sensações me invadir, que terminou tão rápido quanto começou, quando ela afastou o contato.

Ela levantou o livro para mim.
— Acho que esse tipo de estrutura ficaria legal lá.

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