fica bem.

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-Luiz? - disse perplexa

No mesmo segundo, todos viram a cabeça em minha direção com um sorriso.

arregalo ao meus olhos ao ver ele alí, sentando no sofá da sala e sorrindo ao me ver. Espera.. que sorriso lindo.

-sofia querida! quanto tempo que eu não te vejo. - disse uma mulher com os cabelos ruivos chegando perto de mim e me abraçando fortemente.

-desculpe, mas eu não me lembro de você.. - disse com a voz cansada.

-sofia, amore mio, lei è lia, la mia migliore amica da quando sei nata, non ricordi? - falou minha mãe com um sorriso um pouco sem graça.

acho que ela estava falando assim pra não deixar ela constrangida..

tento forçar minha memória e um mini filme de lembranças se passa na minha cabeça, e finalmente consigo me lembrar dessas visitas.

-QUESTA È ZIA LIA? ED E' LUIZ? DA QUANTO TEMPO LI VEDO! - respondi super surpresa.

minha mãe assentiu com um sorriso e eu abracei a tia lia novamente, e corri até o luiz, me jogando em cima do mesmo e ele abraçou minha cintura sorrindo.

-LULU! PORRA QUANTO TEMPO! - disse sorrindo.

-sofia sofia.. a aparência muda mas a boca nunca né? - respondeu com um sorriso ladino.

revirei os olhos e o abracei novamente, luiz carlos era o meu melhor amigo de infância que se separou de mim quando éramos mais novos, e pelo visto ele voltou.

-vocês vão ficar aqui em Madrid? - perguntei enquanto me soltava delicadamente dos seus braços.

-sim, gostamos muito de londres mas madrid é a nossa cidade do coração. - disse a tia lia enquanto bebia uma xícara de chá.

-e o melhor, a gente vai morar aqui na frente da sua casa. - complementou o Luiz e eu sorri mais ainda.

-quer ir pro meu quarto pra a gente conversar melhor? - questionei e a tia lia fez um "humm" e eu revirei os olhos envergonhada.

-para com isso, mãe. - disse o Luiz tímido e elas começaram a rir, e ele pegou em minha mão e subimos para o meu quarto.

Luiz reclamou um pouco da atitude de sua mãe enquanto estávamos indo em direção ao meu quarto, e eu apenas ri para descontrair.

-cara, essa casa é gigantesca, quem diria que uma empresa de carros deixasse a sua família tão rica assim. - disse ele enquanto olhava para os quadros pendurados na parede da minha casa.

minha mãe, ou melhor, o meu pai era dono de uma das maiores empresas de automóveis do mundo praticamente. Ele disputava com a lamborghini, ferrari entre outras empresas grandes de automóveis.

sem contar que a minha mãe já era bem-sucedida antes de conhecer o meu pai, a família becker tinha um internato super famoso e antigo na Itália. Pelo o que eu me lembre, a escola existia desde 1864, e foi passada de geração para geração, e o meu avô se tornou diretor e dono. Até conhecer a minha avó e se mudar para a espanha. Atualmente, a escola é dirigida apenas por coordenadores, e o meu avô ainda não revelou quem vai ser o próximo herdeiro ou herdeira dessa escola, mas acredito que talvez seja eu.

bom, só sei que nasci de uma família muito bem-sucedida, mas quero viver do meu dinheiro mesmo.

depois de um momento andando e conversando, finalmente chegamos ao nosso destino.

-bem vindo ao meu mundinho. - disse abrindo a porta do meu quarto.

-uau, você tem bom gosto.

-o que eu mais gosto dele são os leds, e minhas plantinhas também. - respondi indo até a minha escrivaninha e vendo os meus cactos.

a camisa 7 | cristiano jr Onde histórias criam vida. Descubra agora