hugo, o arrombado.

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Depois do almoço, comemos uma torta de banoffe que a gio havia comprado mais cedo.

Tava uma delícia, dizendo ela que vinha de um restaurante brasileiro.

Enquanto comíamos, eu contei um pouco da minha história.

𝑭𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌.

-tchau soso, papai está indo viajar agora, tá bom? - disse o meu pai na porta de casa

-NÃO PAPAI! NÃO VAI POR FAVOR! -implorei.

-Mas eu tenho que ir, soso. Papai tem uma reunião muito importante com os acionistas.

-Por que eu não posso ir também? - perguntei triste.

-porque é uma viajem muito longa e perigosa, minha querida. Agora, se comporte fique com a mamãe. - disse ele saindo de casa.

Dei um beijo em sua bochecha e um breve abraço.

O que eu não sabia, era que esse seria o último beijo e abraço que eu daria nele.

É, meu pai sofreu um acidente de avião e faleceu. Eu tinha 6 anos na época.

Desde desse dia, a minha mãe se tornou uma pessoa extremamente fria e horrível.

Ela substitui o lugar do meu pai na nossa empresa, todos os funcionários tinham medo dela.

Ela era e é, muito ocupada, então, eu cresci sem uma figura materna e paterna.

Ela fazia viagens o tempo todo, e eu ficava sob os cuidados dos meus avós.

Em compensação a sua falta em minha vida, ela me enchia de presentes caros e sempre comprava o que eu queria.

Ela nunca me ensinou a ser uma boa pessoa, afinal, ela nunca foi.

Quem me ensinou isso foram os meus avós.

Bom, alguns anos depois, eu ganhei um padrasto, até que ele é legal, mas nunca vai ser igual o meu pai.

Quando eu estou com a minha mãe, ela sempre faz comentários ruins para mim, ela sempre me maltrata e me dá medo.

Mas esse medo virou raiva. Então, quando ela viaja, eu tento aproveitar o máximo sem ela.

Deve ser por isso que eu considero a família do cris como a minha verdadeira família, apesar de ser apenas a namorada do junior.

Eu amo o jeito que a gio me trata, eu a considero a minha verdadeira mãe.

[...]

15:02 da tarde

Estava eu e o cris no seu quarto assistindo um filme juntinhos.

Foi quando então o seu primo entra no quarto do nada.

-Cris, o seu pai tá te chamando lá embaixo.

-ta, tô indo. - respondeu. - já volto, mi amor.

Apenas assenti enquanto ele saía.

-então.. seu nome é Sofia, né? - disse esse primo se sentando na cama.

-é sim, e o seu? - perguntei

-hugo Aveiro, mas só Hugo mesmo. Mas enfim, você é bem bonita, sabe? Gostei bastante de você.. - disse ele chegando perto de mim

-ah, muito obrigada..- respondi saindo de perto dele.

-me passa o seu número? - pediu ele.

-eu não quero, desculpe. - respondi levantando da cama

Ele também levantou, ficando cada vez mais perto de mim.

a camisa 7 | cristiano jr Onde histórias criam vida. Descubra agora