Não Vou Desistir De Você! [Jonadio]

Tentativa falha...

Jonathan:

Já havia se passado um bom tempo desde então, e nesse tempo eu mal estou vendo Dio...

E quando eu vejo sua cara não fica nada boa.

Acho que meu pai estava mentindo quando disse que logo eu iria superar esse sentimento pelo Dio... Sinto que a dor cresce ainda mais a cada dia, está começando a ficar insuportável.

Decidi que vou ignorar as ordens do meu pai! Vou contar tudo oque ele me falou pro Dio!

Bem, eu até que queria fazer isso, mas não vejo brecha alguma... Ele só sai pra comer e fica trancado no quarto, eu não tenho mais a chave dele, então... Fica complicado de falar com ele.

Mas fui até o seu quarto pra bater na porta e vi que a porta estava entreaberta... Então abri um pouco.

- Dio...? - Chamei enquanto abria a porta, ele estava batendo em um ursinho que tinha uma foto do meu rosto nele, mas assim que eu entrei ele jogou o ursinho pra algum canto.

- Jojo... Que surpresa desagradável. - Ele disse e eu entrei, fechando a porta.

- Ahm, bem... - Ele se sentou na cama.

- Pode se retirar, por favor? - Ele questionou com uma feição séria.

- Eu apenas... Queria conversar com você.

- Que fofo... Mas eu não quero. - Ele respondeu.

Realmente, Dio não estava muito receptivo agora.

- Por favor? - Perguntei e ele suspirou irritado.

- Você tem 1 minuto, tenho mais coisas pra fazer. - Ele disse e eu fiquei esperançoso.

Ele me deixar falar já era um avanço.

- Certo! - Eu respondi e fui na sua frente. - Eu ainda gosto de você...

Ele me olhou com uma cara de tacho.

- Eu não fiz isso porque eu quis... Eu apenas estava servindo ordens do...

- Você fala sério?! - Ele exclamou. - Você termina comigo daquele jeito e vem até aqui pra dizer que gosta de mim, e ainda acha que eu vou acreditar?!

- Hein?

- Eu vi você de mãos dadas com Erina.

- Ah! Mas isso foi apenas porque...

- Eu não vou mais cair no seu joguinho, Jojo.

- Mas não tem jogo algum! Me deixa terminar de falar! — Ele olhou pro relógio com uma feição desinteressada.

- Você tem 20 segundos. — Ele disse.

- Ok! Eu e Erina estávamos apenas brincando com um inseto que estava nas suas mãos, e sobre eu terminar com você...

- O tempo acabou. - Ele disse se levantando e me empurrando pra fora do quarto. — Adeus, Jojo! Não volte aqui nunca mais. - Ele disse com um sorriso forçado.

- Espere Dio, eu ainda não... — Ele já havia fechado a porta com força e trancado ela.

Poxa... Dio não quer me ouvir.

Bem, não era de se surpreender... Mas eu ainda não vou desistir dele!

Vou fazer uma carta... Espero que ele leia.

Fui até o meu quarto e fiz a carta pra ele, logo depois passei ela por debaixo da porta.

Leia por favor!

Dio:

Eu estava deitado na cama...

Não acredito que esse idiota foi tentar se resolver comigo... Não sei oque ele ganha fazendo isso, sinceramente.

Até que recebi algo por debaixo da porta... Fui ver oque era.

Era um envelope, e dentro tinha uma carta.

"Por favor, leia!!!!" Estava escrito... Não tinha remetente.

Então eu abri.

"Dio, é o Jojo! Por favor, não ignore essa carta!!!!!!!!!"

Credo, pra que tanta pontuação?! Cara exagerado...

"bem eu apenas queria falar pra você que eu não terminei com você por que eu deixei de gostar de você, estou repetindo oque eu disse antes, mas é só pra reforçar, porque eu..."

Estalei a língua irritado e amassei a carta, logo depois joguei ela no lixo.

Não merecia minha atenção.

Jonathan:

Já teve o tempo pro Dio ler... Mas ele não abriu a porta e nem demonstrou nada... Então, sai da frente da porta dele desistente e fui até o quintal, me sentei lá entristecido, até ver uma figura se aproximando de mim, me levantei pra ver melhor quem era.

Lá estava Erina, ela estava vindo na minha direção, então eu fui até ela. Ela estava com uma feição séria.

- Jojo... Eu preciso falar algo com você, já faz um certo tempo.

- Erina! — Fingi um sorriso. - Eu também preciso te falar uma coisa, e pedir um conselho...

Acho que já chegou na hora de dizer algo pra ela...

- Ah, certo... Pode falar você primeiro! — Ela disse.

- Ok... Eu e o Dio, nós... Rompemos. — Eu disse e ela me olhou surpresa, e lágrimas passaram a escorrer dos seus olhos. - Hein?? Erina, eu sei que é uma notícia triste, mas você não precisa... — Parei de falar surpreendido quando ela selou os nossos lábios.

Fiquei em silêncio processando a situação...

- Eu gosto de você, Jojo! — Ela disse enquanto segurava nas minhas mãos... - Você rompeu com ele porque sente o mesmo, não é? — Ela perguntou com um sorriso esperançoso.

Oh, uau... Bem, eu não esperava por isso...

- Você... Fala sério?! — Eu questionei assustado.

- Muito sério! Você não sabe o quanto me doía ver vocês dois juntos... Mas eu aceitei e ajudei vocês, porque eu queria ver você feliz.

- Oh... Nossa... — Respondi e desviei o olhar com um rosto corado. - Bem, eu...

Ela soltou nossas mãos rapidamente...

- Ah, você não havia rompido por isso, não é?! — Ela questionou percebendo a situação. - Ah, me desculpe Jojo...!! Como eu fui tola... — As lágrimas que haviam parado de cair antes, voltaram a cair.

Eu enxuguei suas lágrimas e fiz ela voltar seu olhar pra mim...

- Bem, realmente... Vou ser honesto... — Ela me olhou de forma receosa. - Eu não havia terminado por sua causa, mas...

Ela me olhou esperançosa.

- Acho que eu e o Dio não vamos mais voltar, e eu me senti bem com... Isso. — Eu disse com um sorriso sem jeito e ela sorriu pra mim...

Bem, depois de ver as ações do Dio, certamente ele não vai querer voltar comigo...

E Erina fez eu me sentir bem comigo mesmo, após esse beijo, de algum modo... Não entendi oque eu senti, mas me senti melhor em relação ao Dio e toda essa situação...

Erina me olhou com um olhar encantador e logo havia dado um breve selinho tímido nos meus lábios, separou rapidamente e eu sorri pra ela.

- Nos vemos mais tarde? — Ela disse.

- Sim... — Eu respondi e observei ela saindo.

Quando fui entrar em casa, Dio estava na porta, me encarando incrédulo.

- Apenas brincando com insetos, não é? — Ele disse com minha carta amassada nas mãos e vi que sua feição estava entristecida.

- Dio, você leu mesmo?! — Perguntei e fui até ele de forma rápida. - Eu... Eu apenas fiz isso porque...

- Por que? — Ele perguntou, mas não me veio nenhuma justificativa na cabeça, ele deu uma breve risada. - Certo, já entendi.

Ele amassou a carta contra o meu peito e deixou ela ali antes de ir em direção ao seu quarto novamente...

Eu estraguei tudo denovo?!