Você é o amor da minha vida. (Bruloma - Marise)

O apartamento.

Pela manhã, Paulinha foi liberada e Bruna a levou para casa. Ela foi recebida com muitos abraços, todos estavam preocupados com que havia acontecido.

Bruna contou para menina sobre Paloma, que ela havia cuidado dela e disse o quanto ela foi atenciosa.

- Eu posso conhecer ela? - A menina perguntou enquanto comia um pedaço do bolo feito em comemoração a sua chegada.

- Claro, meu amor. Agora ela vai cuidar de você, ser sua pediatra. Mas eu quero levar você lá qualquer dia só para agradecer pelo cuidado dela.

- Tá bom, mãe. Eu quero muito ir, você fala dela desde que eu era pequenininha, a moça que me conheceu no berçário, me deu de mamar e foi ao meu batizado.

- Sim, filha! Sempre quis que vocês se reencontrassem.

- Você vai mostrar aquele apartamento para ela? Aquele que você é simplesmente apaixonada!?- Ordália perguntou se aproximando.

- Sim. - Bruna deu um gritinho. - Ele é incrível, não tem como ela não gostar. Eu só não vendi ainda porquê não consegui um cliente que pudesse pagar tamanho valor. - Sorriu.

- Você vai hoje à tarde, né!? - Paulinha disse animada, contagiada pela energia da mãe.

- Sim, já liguei para ela mais cedo, vou no finalzinho da tarde.

- Boa sorte, mãe! - Correu para o colo de Bruna. - Ela vai se apaixonar.

- Só de ouvir o jeito que você fala do apartamento, ela vai querer comprar. - Denizard gritou do outro lado da sala. 

- Isso aí, maninha! Se dando bem porquê virou amiga de milionária, apresenta ela pra nós também. - Carlito disse sentando-se onde Paulinha estava antes.

- Para de falar besteira, menino! - Ordália foi até ele e lhe deubum leve tapa no braço. - A sua irmã não tem nada de interesseira não.

- Pois é! A Paloma é uma pessoa maravilhosa, por isso que viramos amigas, aliás eu não sei se ela me considera como amiga, mas sei que ela tem algum tipo de consideração por mim, em todos esses anos ela não esqueceu meu rosto... - Bruna parou para pensar em como também não esqueceu nenhum detalhe do rosto de Paloma. 

***

Já em frente ao enorme prédio, Bruna esperava Paloma, já era por volta das 17h.

Quando já iria ligar para Paloma para questiona-la sobre o atraso, Bruna viu um carro branco e alto se aproximar.

-Desculpa o atraso, o trânsito de São Paulo é sempre um caos. Vou estacionar e já volto. - Falou em um tom alto ainda dentro do veículo.

Bruna fez um breve sinal de afirmação com a cabeça e Paloma seguiu com o carro para o estacionamento.

Instantes depois Bruna sentiu alguém se aproximar em passos leves atrás de si.

- Pronto, vamos!? - Paloma falou em um tom descontraído e baixo, fazendo Bruna virar para encara-la.

- Sim, vamos! - Sorriu e seguiram em direção a entrada. - A Paulinha tá louca pra te conhecer pessoalmente.

- Sério!? Eu também tô louca pra conhecer ela. - Bruna a encarou confusa. - Sem ser um bebê recém-nascido ou desacordada. - As duas riram.

O caminho até o elevador e o tempo dentro dele, se resumiram a Bruna contando sobre como foi a noite no hospital e como Paulinha foi recebida em casa.

Quando entraram no apartamento Bruna aguardou ansiosa por uma reação de Paloma.

- Nossa...! - Disse dando passos na enorme sala de cor clara.

- Ele é fantástico, né!? - Suspirou olhando ao redor. - Só a iluminação que precisa-se que dê um jeitinho, ela fica bem escuro aqui na sala à noite. - Seguiu Paloma, que já estava na cozinha.