Prólogo

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P.s. este livro faz parte da série signos , mas pode ser lido independente de ter lido os outros livros da série, pois são histórias únicas. Cada casal tem seu próprio signo.AQUÁRIO. apesar de que talvez vcs revejam personagens de outras histórias .

 apesar de que talvez vcs revejam personagens de outras histórias

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Série Signos

Ky Crossfire

Prólogo

(Bruna Brandão)

Estava na estrada de terra batida a caminho de uma reunião na cidade vizinha. Como sempre, optei por pegar a estrada mais longa, a que corta a fazenda onde eu cresci. Tinha um carinho especial pela região, e me emocionava em ver a vastidão do meu território.

De repente, ouvi um barulho vindo do motor da caminhonete. Instintivamente, pisei no freio e a caminhonete deu uma sacudida antes de parar. Olhei pelo vidro e vi a fumaça saindo do capô. Meu coração acelerou: não tinha tempo para problemas mecânicos hoje.

— Caralho Carolzinha. Não fode hoje com minha paciência reclamo apertando o volante gasto nas mãos.

A caminhonete velha já estava na família a gerações, e pelo que meu pai conta, antes de ser passada para ele, havia sido de meu avô, Henrique, apesar de já estar na família muito antes de ter um nome, porém o apelido tinha sido dado para irritar a minha avó, Carolina, uma advogada fina que detestava tudo no peão bruto que era meu avô.

Respirei fundo dando uma bufada, olhei as horas em meu relógio de pulso, sabia que não poderia me atrasar, mas a caminhonete com mais de trinta anos não estava nem aí para os meus planejamentos. Desci e fui até a parte da frente. Ainda saía uma fumaça preta do capô quando abri. Olhei para o motor velho fumegando e tinindo de calor, Mal notei quando um esportivo preto parou perto da Carolzinha.

— Precisa de uma ajuda aí, florzinha?

Eu estava com as mãos apoiadas na lataria, quando olhei para o cretino arrogante ao volante.Eu nunca fui do tipo que se deixa impressionar facilmente. Cresci no campo, rodeada por homens fortes e trabalhadores, e sempre soube reconhecer um homem de verdade quando o via. Mas quando o vi pela primeira vez, não pude deixar de sentir algo diferente. Era como se todas as minhas certezas tivessem sido abaladas em um instante.

Ele estava parado na beira da estrada, vestindo um jeans justo que realçava suas pernas musculosas e uma camiseta preta que parecia desenhada em seu peitoral definido. Os cabelos escuros estavam um pouco bagunçados, e os olhos azuis pareciam brilhar sob a luz do sol. Ele tinha uma barba por fazer que deixava seu rosto ainda mais atraente.

Mas o que realmente me chamou a atenção foram seus movimentos. Ele se movia com uma confiança quando desceu do carro de um jeito que eu nunca tinha visto antes em um homem. Parecia que cada movimento era cuidadosamente pensado e executado com perfeição.

Eu sabia que não deveria deixar minha atenção se desviar. Estava ali para uma reunião de negócios, e não para flertar com um estranho na estrada, ainda mais por um cara que tem a audácia de me chamar por florzinha. De imediato percebi que ele não deveria ser de Jateí, do contrário não teria me chamado assim. Como ele ousava presumir que eu não sabia cuidar do meu próprio carro? Já fui chamada de Diaba, peste, vaca, égua mas florzinha, nunca.

— Cê me chamou de que?

Ele sorriu de volta percebendo que não estava com humor para brincadeiras idiotas.

— Ofereci ajuda. — O estranho sorriu cheio de confiança, não pude deixar de reparar em sua voz grave e seu sorriso sacana. Ele tentou se desculpar, dizendo que só estava tentando ajudar, mas eu não queria ouvir. Eu não queria me deixar seduzir por um homem bonito e arrogante que achava que sabia mais do que eu.

— Tô bem, segue seu rumo.

— Tem certeza? — Ele desliga o carro e desce.Para ao meu lado e dá uma olhada para o capô aberto da Carolzinha. — Estou com a impressão de que seu carro não vai muito longe

— E alguém lá te perguntou alguma coisa? Segue teu rumo playboy. — Respondo irritada.

Ele ergue as mãos e dá de ombros.

— VOcê é quem sabe. — Ele volta para o carro esportivo e bate a porta.

O babaca acelera e o movimento rápido das rodas girando no mesmo lugar fazem com que minha calça fique toda respingada por lama fresca.

— FIlho da puta! — Xingo mas ele já não está me ouvindo, porque já está longe.

Pego uma garrafa de água que deixo na parte de trás da caçamba e coloco no radiador. Espero um pouco até poder ligar o carro novamente. Dou uma olhada para ver se tenho tempo de voltar a minha fazenda e trocar de roupa mas já estou atrasada e do jeito que o velho Castelli é tem grande chance de nem mesmo querer me receber. A rixa entre nossas famílias é antiga, ele querendo comprar as terras da família Brandão que me pertencem, eu querendo comprar a fazenda vizinha a nossa que está na família dele a gerações e nenhum de nós querendo ceder. Por isso quando fui informada de que o senhor Castelli queria me ver para falar de negócios não pensei duas vezes em aceitar o encontro. FInalmente o tempo tinha botado algum juízo na cabeça do velho teimoso.

Chego a sede administrativa da família Castelli no centro da cidade, deixo a caminhonete estacionada e sigo a passos rápidos para dentro do prédio , a secretária me reconhece assim que passo pela porta principal, não por minha família ter um nome importante como os CAstelli que são donos de praticamente toda a cidade, mas sim porque aqui em Jateí, todo mundo se conhece, e sabe da vida de todo mundo. Menos de cinco mil habitantes e uma cidade minúscula, não poderia ser diferente.

— Por aqui — ELa me guia para uma sala de reuniões

Assim que entro meus olhos passam pelas cadeiras ocupadas ao redor da mesa. Eduardo , Rogério e Rafael Castelli conversam animados com o quarto homem. Não o reconheço, ele está olhando para a vista que tem do centro da cidade, os três param de falar quando me veem entrando. Ombros largos, cintura fina, os cabelos escuros penteados para trás, o jeans justo exibindo uma bunda linda e pernas musculosas. Ele se vira para mim e sorri todo confiante.

— Ah porra — Digo não muito baixo quando percebo que o babaca que encontrei na estrada está na mesma reunião que eu.

— Ah porra — Digo não muito baixo quando percebo que o babaca que encontrei na estrada está na mesma reunião que eu

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Algumas informações sobre essa história, é em homenagem a Bruna marombinha . Lembram que minhas adms escolheram avatares de seus signos? Pois então,. Marombinha quis o Chris Evans 😏 Eu gostei da escolha, mas vcs pensem. Quem quiserem ehehheh

Não sei qual tamanho terá ou seja não deixem acumular capítulos, porque assim que estiver completa eu retiro e envio para revisão para ser lançado na Amazon.

Dias de postagem: Em princípio acho que será 1 vez por semana , só não escolhi o dia.

Não esqueçam de me contar o que estão achando da história. 💬 Nos comentários e também Votem ⭐

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⏰ Última atualização: Feb 22, 2023 ⏰

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