- me alcança aquele pote ali, seungkwan. - omma boo pediu para o filho.
- pera. - o mais novo foi em direção à cozinha e pegou um banquinho para pegar o pote. - eu puxei a altura de você, mãe.
- ha ha, muito engraçado. bom, você deve estar achando estranho eu cozinhando assim, ja que eu nunca cozinho. a gente sempre almoça marmita.
- tô achando estranho mesmo, o que tá acontecendo?
- então, filho. seu pai vem aqui em casa hoje e passar a noite aqui, e eu acho que vou dar uma chance nova pra ele. ele fica me dizendo que é uma pessoa melhor agora.
ah, o pai de boo seungkwan. ele não consegue nem listar as coisas más que o mesmo já havia feito.
primeiro, que seu pai não apoiava sua sexualidade, pois dizia que "filho dele não era viadinho." na noite que seungkwan se assumiu, ele apanhou. sua mãe tentou o afastar do garoto, mas foi uma tentativa falha. por isso que ele odeia tanto seu pai.
óbvio, ele não fazia isso conscientemente. ele sempre estava bêbado, o que piorava as coisas.- mãe, você sabe as coisas que ele fez comigo. eu sofri muito por causa dele. por favor, não deixa ele voltar.
- seungkwan, só hoje. eu expulso ele amanhã de noite, eu prometo.
- tá bom. mas se ele fizer merda, eu juro... eu saio de casa até amanhã de noite.
passaram-se algumas horas que seu pai estava em casa. muitas piadas racistas, machistas e homofóbicas saíram da boca daquele homem, até que o mesmo começou a falar sobre a sexualidade do filho.
- então, você já se curou? - o mais velho perguntou, direcionando o olhar para o filho.
- m-me curei do que?
- de gostar de homens. isso é doença, eu conheço uma mulher que faz isso sumir rapidinho.
- ah, pronto. tchau, mãe, te amo. - seungkwan levantou da mesa de jantar e subiu para o andar de cima, pegou uma mochila e colocou suas coisas e foi em direção da porta de casa. até que sentiu um braço o puxando muito forte para o sofá.
- você quer apanhar? vai ficar aqui sim, não te mandei sair.
- quem disse que você manda em mim? desde que você saiu dessa casa, eu não te considero um ser superior a mim, e sim só um estranho.
- repete.
o menor se arrepiou ao ouvir aquilo.
- vamos, repete.
- yejoon, sai de perto dele, por favor. - omma boo interrompeu a discussão, fazendo com que o mais velho do recinto virasse o corpo para trás, abrindo espaço para seungkwan sair correndo porta afora.
hansol lindao
hansol, posso dormir na sua casa hoje? 20:18
aconteceram alguns imprevistos 20:18oie 20:18
pode sim 20:18
só venha rápido, que tá na previsão que hoje vai chover 20:19
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sidewalk
Romansaaonde seungkwan se apaixona por um garoto moreno que havia visto do outro lado da calçada, sem saber que o outro havia se apaixonado também. [long.fic] [fluffy]