Possesive - Jenlisa versão (Lisa G!P) [HIATUS]

Capítulo 6

— Veneno. Mas só se você tomar primeiro. — Falei, e Lalisa deu uma risada debochada.

— Pode ter certeza, que se alguém tiver que morrer aqui, com certeza não sou eu. — Ela disse, enchendo um copo com vodka pura.

— Vamos direto ao assunto, Lalisa, o que você quer? — Perguntei impaciente, Lalisa pairava em um calmaria sem fim o que me deixava mais nervosa. Mas eu sei que ela faz tudo isso de propósito.

— Calma, antes, eu quero que você beba algo!- Ela disse servindo outro copo de vodka e me entregando.

— Eu não bebo. — Falei. — Não foi dessa vez, Lalisa.

— Então você acha que eu queria te embebedar? — Ela riu pelo nariz e deu um gole em sua bebida. — Você sabe que eu não preciso disso. — Levantei-me do sofá impaciente.

— Apenas, seja direta. — Tirei o copo de sua mão e coloquei encima da mesa.

— Quem você pensa que é para fazer isso?... — Diz ela irritada.

— Para de enrolar. — Pedi.

— Tá nervosinha? — Ela disse chegando mais perto.

— Não preciso dessa aproximidade toda. — respondi, me sentindo meio desconfortável mas o que falei foi inútil. A mesma me puxa mais perto, logo pude sentir seu hálito quente, aquilo me entorpeceu por alguns segundos mas logo me recompus a empurrando.

— Não...Você não me chamou pra isso... — Falei depois de me afastar. Ela não podia está pensando "naquilo" não podia, merda.

— Pra isso o que? — Ela se faz de desentendida, sorrindo maliciosamente e me olhando com aqueles olhos...eu me perdi naquele olhar, se ela não fosse tão perfeita fisicamente as coisas seriam bem mais fáceis para mim. Mas não interessa, ela é uma idiota "se baseie nisso Jen, ela é uma cafajeste" pensei comigo. Eu não podia ficar quente daquele jeito, não por causa dela. Quanto mais eu tentava me afastar, mais ela se aproximava, muito difícil. Eu precisava urgentemente que um muro de concreto aparecesse entre nós.

— O que aconteceu gata? Qual seu medo? — Ela sussurrou em meu ouvido com aquela voz rouca e, em seguida, deu uma mordida de leve no lóbulo de minha orelha. Porra, por que ela fez isso?-Eu não vou te fazer mal nenhum! Ou irei?- Ela continuava sussurrando, agora passa a língua de leve em meu pescoço. Estava cada vez mais difícil respirar, ela sabia como fazer as coisas, ela sabia como entorpecer uma garota, ela sabia como jogar. — Fica calminha. — Ela disse indo em direção aos meus lábios. Aquilo estava ficando extremamente excitante, eu tentava a afastar com o pingo de consciência que ainda me restava, mas estava difícil.

— Lalisa... — Minha voz falhou. Merda. — P-para.

— Eu não estou sentindo firmeza em sua voz.— Ela implicou.

— O que você quer Lalisa? O que você quer droga? — Consegui firmar minha voz, meu tom saiu um pouco alto.

— O que eu quero? — Ela disse arqueando as sobrancelhas.-Não está claro?

— Não. — Menti, com esperanças que não fosse o que estava pensando.

— Ok, é bem simples...Você é minha, essa noite. — Estremeci, caramba, eu não queria isso (ou queria?), não! Com ela não, Lalisa Manoban, canalha, ultra sedutora claro, mas eu não podia me deixar levar. Eu não sou do tipo que sonha com um príncipe encantado, mas eu não queria perder minha virgindade com uma babaca. Sim, eu sou virgem.

— Não. Eu não vou transar com você. — Falei severamente, tentando ir até a porta, mas Lalisa me impediu. Ela trancou a porta do apartamento e pegou as chaves.