Quando as borboletas batem as asas

Capítulo 1

                  Autora On:
História nova, ela será bem curtinha então vou postar os seis capitulos já prontos e assim que terminar os capítulos finais posto! A vibe dela é bem fofa, sem drama. Podem lerem tranquilos! Espero que gostem ❤️❤️❤️

Win estava dormindo tranquilamente quando recebeu beijos na bochecha. Um sorriso enorme surgiu em seus lábios e então ele abriu os olhos, dando de cara com um garotinho de cabelos castanhos claros e bem sapeca.
- Bom dia, papai!
Win sorriu ainda mais e o puxou para um abraço.
- Bom dia, meu cristal.
- Papai, podemos ir na lanchonete? Quero ir ver o senhor gato!
Win riu com gosto.
Bruno, de seis anos, adorava ir na lanchonete pois sempre tinha uma pessoa fantasiada de senhor gato fazendo propaganda dela. O garotinho gostou tanto, que eles sempre voltavam lá e o garoto ficava todo feliz. O acastanhado precisava admitir que ficava feliz por ver como o filho era tão bem acolhido.
- Acabamos de acordar, Bruno...
- Por favorzinho, já faz dias que não vamos!
Win bagunçou os cabelos lisos do filho.
- Como posso dizer não para você hein?
- Obaaaa!- falou o garoto, se levantando e pulando na cama, se sentindo mais feliz que nunca.

Win engole em seco ao ver o sorriso lindo do menino... Era igualzinho ao sorriso de sua irmã Prim... A mãe biológica de Bruno. Há quatro anos ela e o marido Nani, sofreram um acidente de carro e deixaram o menino. Win ficou tão arrasado , eles eram tudo para ele, eram unidos desde sempre... Uma verdadeira família. Então quando eles faleceram, Maddy mãe deles, vendo que Win se afundaria, propôs para ele cuidar do menino. Win não precisou pensar duas vezes, ele já amava Bruno mais que tudo em sua vida e assim o menino se tornou a sua salvação.

Ele só tinha dois anos quando os pais morreram, então com o tempo ele começou o chamar de papai, deixando o acastanhado ainda mais emocionado. Porém, ele sempre fez questão de falar sobre Prim e Nani, que eles também são seus papais. Win queria que ele soubesse tudo sobre sua irmã e Nani, manter a memória viva desde cedo, ele poderia não entender tão bem por agora, mas com certeza quando crescer mais, vai gostar por saber coisas sobre eles. Win se sentia orgulhoso pelo pequeno, se lembrava do dia do nascimento do garoto, tinha sido tão emocionante, fizeram literalmente uma festa e Prim tornou Win também padrinho de Bruno, isso bem antes do garoto nascer.
- Papai! Papai!
Win saiu de seus devaneios.
- Oi, amor.
- Sua mente estava longe? Estou falando e falando aqui! Sozinho!
Win riu e o puxou para um abraço.
- Oh, meu Deuso... Desculpa amor. Minha atenção já é toda sua.

- Hoje é sábado, podemos nos arrumar e já irmos para lanchonete, comer lá?
- Que apressado...
- Quero ver o senhor gato e também o Bright.
Um arrepio percorreu o corpo de Win só de escutar o nome dele, mas como sempre, ignorou a sensação.
-Ta bom, vamos lá.
Bruno encheu suas bochechas de beijos e então o pegou pela mão , o fazendo se levantar. Win riu com a animação do garoto.
- Estou ficando bonito, papai?
- Você é lindo, amor. E está lindo sempre, hum?
Bruno sorriu, aquecendo o coraçãozinho de Win.
- Te amo muitão, filhote.
- Também te amo, papai. Mas podemos ir?
Win revirou os olhos e fez drama.
- Daqui a pouco está me trocando pelo senhor gato...
Bruno o olhou com os olhos brilhantes.
- Será que ele ia querer ficar comigo?
- Sério, está pensando em me trocar, senhor Bruno? Bom saber. Acho que vou ter que arrumar outro filho e...
Bruno o abraçou forte.
- Desculpa papai, desculpa! Eu estava brincando. Por favor não arrume outro filho, não me abandona.
Win riu do desespero do outro e o abraçou fortemente.
- Eu nunca vou abandonar você. Também estava brincando.
Bruno suspira, aliviado.
- Ufa, que susto você me deu papai.
- Bem, você que começou.
- Você é mal - retrucou fazendo um beicinho.
Win sorriu e apertou suas bochechas.
- Então... Vamos na lanchonete?
- Vamos!
Win sorriu e saiu de mãos dadas com o seu garoto.

A lanchonete With love ficava perto , então alguns minutos depois eles chegaram e Bruno desceu correndo.
- BRIGHT!!!!
Win se sentiu constrangido imediatamente.
- Bruno, eu já pedi pra você não sair gritando assim...
- Oi , garotão!- falou Bright, assim que terminou de atender um cliente. Ele se abaixou e Bruno se agarrou nele, o enchendo de beijos.
- Posso retribuir?- perguntou o moreno e Bruno disse que sim.
Win sorriu largamente ao ver Bright beijar todo o rosto de seu filho. Ele sempre era carinhoso...
Win deixa escapar um suspiro.
- Estava com saudades! Consegui convencer o papai de me trazer aqui hoje.
Bright ergueu o olhar e sorriu para Win, o fazendo se arrepiar ainda mais.
- Metawin.
- Bright
- Que bom que vieram - falou o moreno se aproximando mais do acastanhado.
- Se eu não viesse , um certo garotinho aí ficaria desesperado - provocou e Bruno riu.
Bright fez carinho em seus cabelos.
- Deixa eu adivinhar? O mesmo pedido de sempre?
- Simmmm! Bright, cadê o senhor gato?
- Hoje ele está atrasado, mas vou ligar para ele.
Os olhos do garoto brilharam.
- Mesmo?
- Mesmo.
- Obaaaaa! Você ouviu isso papai, Bright vai ligar pro senhor gato por que eu pedi!
Win riu
- Estou vendo, estou vendo. Você tem sorte por que ele é sempre bonzinho com você isso sim. Por que não passa de um abusado, hum?
Bruno fez beicinho.
- Eu não sou abusado, papai!
Bright riu
- Ele tem razão, Metawin. Bruno não é um abusado. Agora vou lá preparar o pedido de vocês, hum? Já volto.
- Tá bem, obrigado.
- Bright posso ir junto com você??
- Bruno, melhor não...
- Tudo bem, Win. Mesmo - garantiu Bright