Two.

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Tw: nudez explícita e partes um tanto tristes.

Ghost.

Oii! Tudo bem?

Primeiramente já peço desculpas caso tenha algum erro ortográfico ou alguma parte sem sentido. Escrevi morrendo de sono e as pressas porque tive uma carga de criatividade e o plot veio na mente do nada, e eu quase esqueci, sorte que eu salvei antes de escrever.

Enfim, não ficou lá aquelas coisas, pois estou muito enferrujada para escrever. Faz alguns anos desde a última história que eu escrevi, então não espere muita coisa. Eu sinto que repeti muitas palavras e isso meio que polui o texto, mas fazer o que, meu vocabulário infelizmente está muito limitado. Preciso treinar mais.

Aceito dicas e temas para escrever, só não garanto prazo para publicar.

Bom, espero que gostem! Boa leitura.

Nessa história a personagem chama-se Sophia.

Palavras: 3550

×

Seu corpo todo tremia. O choro silencioso escorria por seu rosto com rapidez, molhando toda sua bochecha até sua blusa, agora também suada pelo desespero. Sua mente estava nublada, você não conseguia pensar em nada, apenas no item em suas mãos. Dois riscos. Positivo.

Você está grávida.

Essa frase ricocheteava em sua cabeça, fazendo a mesma doer e lhe passar cargas de medo e indecisão. Você sentia seu corpo perder o equilíbrio. Estava sem chão. O que era pra ser algo feliz, o melhor dia da vida de vocês até então, se tornou um pesadelo.

Duas batidas na porta te tiraram num piscar de olhos do abismo que havia caído e você rapidamente secou o rosto, coçando a garganta para disfarçar a voz de choro.

“Amor? Está tudo bem? Você ta ai tem um tempo...” A voz rouca perguntou, não conseguindo disfarçar o tom preocupado. Instintivamente você escondeu o teste no bolso do moletom que usava e levantou, murmurando um “to bem”, baixo para que não notasse sua voz trêmula. Recebeu um “ ok” como resposta e ouviu os passos pesados se afastarem.

Respirou fundo e lavou o rosto. Deu descarga para disfarçar o tempo que passou ali e treinou alguns sorrisos falsos, mas tudo parecia forçado e ruim demais. Alguns segundos se passaram e seus olhos estavam menos vermelhos e inchados.

Você então decide sair do banheiro, destrancando e abrindo a porta vagarosamente. O quarto estava vazio. Seu coração apertou. Deveria começar a se acostumar, afinal já se passaram quatro anos desde que se casaram e adquiriram essa rotina. Em cima da cama a mala feita, o uniforme bem dobrado com a marca registrada por cima, a balaclava de caveira. Não sentia bom pressentimento quanto a essa viagem, a esse confronto, mas não poderia fazer nada. Já estava decidido, e ele era indispensável nessa missão.

Se aproximou e passou suas digitais por cima das peças expostas. Seus olhos queriam se encher de lágrimas novamente, mas você apenas balançou a cabeça de um lado para o outro, tentando afastar os pensamentos ruins.

Foi em direção a porta do cômodo e abriu a mesma, saindo para o corredor. Caminhou, sentindo a madeira gelada em contato com seus pés descalços, causando um incômodo chato em sua epiderme pelo frio.

Chegou a sala e nem sinal do tenente. Suspirou um pouco frustrada e seguiu procurando pelo resto da casa.

“Simon?” Chamou enquanto andava pela casa, mas não obteve resposta. Já estava ficando aflita. “Simon cade você?” Perguntou mais alto, então escutou um “aqui na cozinha.”

Imagines - CoD × Reader.Onde histórias criam vida. Descubra agora