Imagines - Pedro Pascal ᵖᵃʳᵗᵉ ²

Um inferno de semana - JP

Resumo: consumo de álcool, beijos, pequenas menções a tempos obscenos, xingamentos, não editado

Contagem de palavras: 700

Feito por: @keysdarlin

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A luz no bar era tão fraca que era quase escuro. Música latina otimista tocava ao seu redor e várias pessoas embriagadas dançavam. Você se sentou no bar e o copo meio cheio do seu veneno da noite esperou que você o consumisse junto com muitos mais. Tinha sido um dia difícil e uma semana difícil e tudo que você precisava era relaxar antes de receber o fim de semana de braços abertos. Você bebeu a quinta dose que tomou naquela noite, o álcool já está fazendo sua mágica em seu corpo e em sua mente. Você pediu a próxima rodada assim que um homem de terno sentou ao seu lado. Você não pode deixar de se virar para vê-lo quando ele estendeu a mão e desfez a gravata, deixando-a solta em volta do pescoço. A penumbra por si só o considerava atraente e você não poderia imaginar como ele seria em plena iluminação. Ele pediu uma bebida e não atingiu o bar antes que ele bebesse e pedisse outra. A risada que saiu de seus lábios pareceu chamar a atenção dele para você, seus lábios carnudos se separaram ligeiramente e sua testa franzida para você.

"Desculpe, é bom saber que não sou o único neste bar cujo dia foi uma merda", você falou alto o suficiente para que ele pudesse ouvi-lo.

"Foi uma semana de merda," ele comentou tomando outra dose e pedindo a próxima.

"Bem, você sabe o que significa para nós dois termos um melhor na próxima semana", você levantou o copo e ele fez o mesmo antes de tilintar e você tirar a foto juntos.

Você soltou um suspiro suave, olhando para o relógio e pensando que poderia juntar suas coisas e encerrar a noite. A música mudou para uma música lenta e isso foi uma deixa para sair. Você começou a ficar de pé, o estranho ao seu lado girou em seu banquinho.

"Espere antes de sair, por favor, dance comigo. Eu realmente amo essa música," ele tirou os melhores olhos de cachorrinho e não demorou mais que alguns segundos para você estender sua mão para ele.

Ele deu um sorriso malicioso antes de pegar sua mão e caminhar com você até a pista de dança, apenas mais alguns casais se juntaram a vocês dois. Ele deixou uma mão pousar nas suas costas e a outra entrelaçou seus dedos enquanto começava a balançar os dois ao som da música. Ele puxou você quase rente a ele e sua voz baixa cantou a letra da música em seu ouvido, causando um arrepio na sua espinha.

Você poderia ter ficado assim o resto da noite e queria implorar a quem estava no comando da música para deixar outra música lenta tocar só para você, mas infelizmente todas as coisas boas devem chegar ao fim. O estranho apenas se afastou mantendo as mãos no lugar e você olhou para cima para olhar em seus olhos que descobriu naquele momento eram castanhos. Eles brilhavam de tristeza, mas havia algo mais ali. Você sentiu como se ele estivesse abrindo buracos em você enquanto ambos continuavam balançando outra música rápida vindo dos alto-falantes e outros ao seu redor retomando a dança embriagada. Você piscou e então a mão dele que segurava a sua estava se afastando e pousando em sua bochecha e os lábios dele grudados nos seus. Ele foi gentil com o que você ficou chocado e o álcool que correu por seu sangue e sua mente lhe deu a confiança para beijá-lo de volta. Ele tinha gosto de cigarro e uísque e deixava você incrivelmente tonta. Ele se afastou mais cedo do que você queria, mas vocês dois precisavam de ar e vocês dois apenas se encararam.

"Não entendi seu nome," ele falou primeiro, sua voz soava tão ofegante quanto você.

"É (s/n)," você respirou rubor rastejando sobre suas bochechas e agradeceu a iluminação fraca mais uma vez.

"Javier."

"Javier, você me levaria para casa?" Você deixou um sorriso crescer em seu rosto e rezou para não estar sendo muito ousado.

"Achei que você nunca fosse perguntar a cariño."