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Pela madrugada, a então sra. Wilbold, voltou para a casa do pai e as suas regras não apareceram durante meses. Até que ela e as criadas confirmassem a maldita gestação. Após o parto, Lilian se enforcou e deu ordens para abandonarem a criança no bosque com uma manta com seu nome bordado. Por ordem da mãe, o bebê não receberia o sobrenome Linton, nem Wilbold, apenas um único nome. Por sorte, a governanta de Harrison Keith achou o menino e ele foi criado nesta casa.

Seu nome era Abaddon, pois veio do inferno para assombrá-la." O interlocutor finalizou, respirando profundamente. Olhei impressionado para o quadro, o meu companheiro e a falecida Sra. Wilbold tinham os mesmos olhos e formato de rosto.

— O senhor é um vampiro?! — questionei.

Ele sorriu, mostrando seus dentes longos e afiados.

— Sou metade homem e metade vampiro, não preciso de sangue, durmo tanto na noite como no dia e vivo tranquilamente debaixo da luz do sol. — sr. Abaddon revelou. — Gostaste da história?

— Surreal, meu amigo! Quem lhe contou estas coisas?

— Oh, os criados e o próprio cupido... Olhe! A chuva passou! - Ele ajudou-me a ficar de pé. — Adnalau! Homem, venha aqui!

Um homem de roupas surradas, cujo de rosto era de anjo, entrou. Poderia ser o Adnalau da história?!

— O cupido?

— Ele mesmo! O fiz jurar serviços eternos a mim para pagar pelos seus crimes! Por que está parado, demônio? Vai selar o cavalo do meu companheiro!

O Ser Carente e Egoísta Onde histórias criam vida. Descubra agora