Amor e Gatos-Wolfstar

Adhara

Remus estava dando comida para seu gatos quando recebeu a noticia que Adhara iria nascer, ele soltou o saco de ração no meio da cozinha e foi direto para o portal de flu da casa.

Sirius já estava lá, segundo Dorcas que o ligou desesperada quando Marlene sentiu as primeiras contratações.

Quando passou pelo portal conseguiu ver Sirius sentado no sofá com James e Frank segurando suas duas mãos que pareciam tremer.

Os olhos marejados se encontram com seus e logo os corpos se chocam em um abraço quando Sirius correu até ele.

— Me expulsaram de lá – Choramingou molhando seu sueter com as lágrimas pesadas – A lene disse que não queria se estressar, então só deixou as meninas e o Regulus com ela...

Remus olhou para James e então a compreensão o atingiu em cheio. James cutucou Frank que logo também entendeu e os dois saíram silenciosos, enquanto Remus conduzia Sirius até o sofá e se sentava trazendo ele para seu colo.

— A lene não pode se estressar com muitas pessoas no mesmo local, não é com você isso, ok?

O moreno encostou sua cabeça no ombro de Remus e sussurrou baixinho:

— E se eu for como eles? Se essa coisa de ser péssimos pais for de família e minha filha tenha a pior versão de mim?

— Querido, você não é como eles! Você é a pessoas mais doce e adorável desse mundo, nossa filha tem sorte de você ser o pai dela.

Ele não parava de chorar, e Remus realmente não sabia o que fazer ou falar.

— Eu tô com medo, Mons... e se todo o ódio e rancor vem como herança, eu não quero ser ruim pra ela, mas se isso acontecer... Se isso acontecer, você tem que interromper, ok? Se eu aumentar a voz ou cometer alguma burrice você tem que me parar...

— Você a ama?

— Remus... me promete!

— Sirius, você ama nossa filha?

— Amo! Só de pensar que em poucos minutos nós vamos ter ela em nossos braços e que vamos saber que o coração dela está batendo faz o meu bater junto com o dela...

— Ótimo, você já é diferente dela – Remus pega o rosto totalmente vermelho pelo choro de Sirius e o beija suaemente.

Eles só separam quando o choro de uma bebê irrompe a casa inteira.

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Remus podia jurar que o sol brilhou um pouco mais quando seu olhos encontraram o pequeno pacotinho no braços de Lily.

— Oi neném, eu sou seu pai tá bom? – Sirius fez uma vozinha fofa ao falar com Adhara, ainda nos braços de Lily – Isso pode parecer confuso, mas esse é seu outro papai.

Lily estranhou Sirius não arrancar a pequena dela, por isso entregou o pacotinho com mechinhas de cabelos pretas à Remus, que olhou por alguns segundos admirando o quanto sua menina era perfeita.

— Olá bebê – Ele também não se aguentou em não fazer a vozinha fofa, gerando sorrisos frochos nos amigos – Você é a cara do seu pai, tão perfeita quanto ele...

Remus também notou a leve excitação de Sirius em pegar Adhara, então o guiou até uma poltrona ali do lado e colocou a filha nos braços de um nervoso Sirius.

E quando Sirius segurou Adhara pela primeira vez o moreno brilhou como nunca antes.

— Lene... – Chamou sem tirar os olhos da filha.

— Não aceito devolução!

Todos riram juntos dela, Remus que estava sentado no braço da poltrona foi o primeiro a falar depois da piada ruim.

— A gente queria te convidar para ser a madrinha.

— Se você aceitar ficaremos muito felizes – Sirius se pronunciou quando notou que Marlene havia travado – E o James também. Vocês querem ser a madrinha e o padrinho da Adhara?

James nem ao menos respondeu antes de pegar Adhara em seus braços e se apossar da bebê como dele.

— Ela é uma marota! – Ele olhou para Lily logo depois – Peter já fez a parte dele em ter um herdeiro, nos deveríamos ter outro para completar quatro.

— James! – Repreendeu com as bochechas vermelhas.

— Ei! – Marlene pareceu acordar do transe – Não grite assim na presença da minha afilhada, ela é uma menina delicada que não merece seus gritos.

— Isso mesmo, senhora Potter! Nossa afilhada é delicada, então não grite.

Marlene logo em seguida pediu por Adhara, também se apossando da afilhada como dela.

Remus riu com sua família.