Capítulo 12

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estou tendo mt insônia nas últimas semanas, qnd fico assim meu sono desregula todo (durmo naturalmente 23h, tal qual uma idosa) e meu déficit de atenção não me deixa focar em nada direito (principalmente escrever). apenas, relevem.
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1 semana depois.

- mais pra cima ava, não esqueça do dedão esquerdo em cima do direto pra não ricochetear no seu rosto. - natasha corrigiu a postura da garota mais uma vez, vendo ela acertar 3 balas de todo o cartucho. - tente com outra arma.

- isso não vai funcionar. - shaw comentou analisando as armas e tirando uma do seu próprio condre - eu tinha o mesmo problema que o seu antes, todas pareciam pesadas demais pra mim. - lhe entregou a arma. - mas com o tempo, percebi que só era a falta de costume.

- essa realmente parece mais fácil de manusear. - ava comentou testando a arma com ambas as mãos e mirou, acertando no meio do alvo que tinha no boneco. - vocês viram?? - deu alguns pulinhos animados fazendo natasha e shaw respirarem aliviadas, estavam a horas tentando achar uma arma que harmonizasse com ela.

- é sua. - shaw avisou ganhando um olhar integrado de natasha, que resolveu ignorar ao focar em ava - você nem sempre vai ser tempo de puxar sua espada, tony pode até fazer algumas balas de divinium pra emergências.

- soube que o fbi ainda mantem apreendido todo material que colheram na explosão do vaticano. - natasha comentou como quem não quer nada e ava pegou o olhar cúmplice que ambas trocaram mas decidiu ignorar.

- vocês não estão com fome? - ava questionou quase com manha recebendo acenos negativos então olhou ao redor, as paredes estavam cheias de armas e painéis de monitoração pela cidade - o que vocês fazem aqui, de verdade?

- todos nós sofremos na mão de alguém que queria governar o mundo de uma forma bem merda. - shaw tentou explicar de forma clara - quando saímos das mãos dessas pessoa mas não sabiamos pra onde ir ou como agir.

- porém sabiamos o que não fazer. - natasha emendou - inicialmente eu fui mandada pra matar tony mas ele conseguiu quebrar o controle de dreykov sobre mim, me libertando com um soro que no futuro consegui libertar todas as outras viúvas.

- tenho um velho amigo que perdeu tudo no atentado de 11 de setembro, o luto quebrou ele de uma forma que acabou criando uma maquina. ela deveria apenas prever qualquer atentado mas ela decidiu que não funcionaria  assim, ela detecta qualquer perigo emitente ao redor do mundo. foi assim que eu encontrei todos eles. - shaw finalizou suspirando pesadamente, aquele assunto era algo pesado - mas o que fazemos aqui? estamos apenas sobrevivendo e tentando lidar com o trauma da nossa forma.

- seja bem-vinda a família, ava. - natasha piscou cúmplice e ava arregalou os olhos, caindo em realização que natasha sabia sobre ela e beatrice. - nós precisamos resolver algumas coisas antes de ver a descida da bola, pode ir almoçar. - apontou pra fora e ava quase deu pulinhos de comemoração ao sair - tome cuidado com sua arma.

assim que saiu da sala de treinamento que estava a muitas horas, ela acabou errando o caminho e parando em outra sala de treinamento. ava apostaria suas fichas que se kate não fosse profissional com o arco, ela teria sua cabeça explodida pela flecha que parou a centímetros do seu rosto, mas certeiramente no alvo.

- AVA! - kate gritou em repreensão pela entrada repentina e por ela ter parando muito perto do alvo.

- desculpe, eu não tenho culpa se esse lugar é enorme. - aprontou ao redor e analisou os alvos que tinha por todos os lugares, cada um com flechas no meio deles. - eu peguei um desse de manhã e quase atingi a perna de shaw. - fez uma careta pro arco, arrancando um riso da mais velha. - como ficou tão boa nisso?

O anjo caído (avatrice)Onde histórias criam vida. Descubra agora