Capítulo Oito - •°Os primeirs passos para produzir vinho°•

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•°Palavras°•1160

"Naah! Vim te fazer companhia...""

" - Não é suspeito que nós três tenhamos saído quase ao mesmo tempo? Com poucos meses de diferença" - Senku recomeça a sua linha de raciocínio mais consequentemente, cortando o meu " - Tem que ter uma explicação lógica por trás de toda essa coincidência... Minha hipótese é de que nós três fomos atraídos pra perto dessa caverna antes de despertarmos. Tirando o fato de que eu não sei onde você estava S/N... Por acaso se lembra do lugar onde despertou? Estava perto daqui?"

Senku não sabia a quanto tempo eu já havia retornado ao "mundo real".

Já faziam alguns meses... Mais e agora? Oque eu digo pra ele? Se eu disser que estava perto daqui ele vai suspeitar do porque nós não nos encontramos antes ou algo do tipo.

" - Eu me lembro sim! Foi por aqui perto mesmo..." - Respondi resolvendo nem tocar no assunto.

" - Entendi..." - Ele me olha meio desconfiado me causando um certo desconforto, será que ele já notou algo? Eu sei que ele seria capaz de descobrir sem esforço " - Então o meu raciocínio estava certo... Estão vendo aquela coisa pingando lá em cima?"

Ele aponta para o alto nos fazendo reparar em um líquido estranho e com uma coloração amarela.

" - É um líquido milagroso feito de guando de morcego... Ácido Nítrico!"

" - Ácido nítrico? Mais oque que é isso?!" - Taiju diz já em pânico

" - Sabia que ia dizer isso grandalhão! Mais não vou perder tempo tentando explicar. Vamos voltar, lá eu mostro a vocês minhas hipóteses" - Senku responde ao comentário de Taiju, fazendo com que caminhassemos  de volta até aonde estávamos alojados.

Chegando lá, Senku nos manda deixar as coisas usadas para a caça em seus respectivos lugares e aguardar em frente a um toco de madeira.

Senku logo volta com um pássaro petrificado em mãos. Ele coloca o mesmo sobre o toco de madeira e começa despejar um líquido amarelo que provavelmente era o ácido nítrico, sobre a estatueta do pássaro.

" - Então quer dizer que esse ácido sei lá das quantas, corrói a pedra e nos revive? " -Taiju pergunta

" - Quem dera se fosse tão simples assim" - Senku responde terminando de despejar as últimas gotas do ácido no pássaro

Esperávamos alguma reação, qualquer minima rachadura. Mais nada aconteceu. E no final, ficamos os três com cara de tacho observando o pássaro petrificado que não deu o menor sinal de movimentação.

Senku simplesmente perde a sua postura e se senta no chão frustado.

" -Estou tentando usar todos os métodos disponíveis e tô' me sentindo um otário! "

Ele se levanta e começa a caminhar até o laboratório, e eu e o Taiju o seguimos.

Não tínhamos entrado lá ainda desde que começamos a morar com o Senku. Fiquei bem surpresa ao ver vários daqueles pássaros em prateleiras organizadas.

Parecia até que o Senku estava obcecado por aquilo, pensando bem, não parecia, ele realmente estava.

Ele sempre buscava por desafios maiores e antes de tudo isso ele estava sempre atrás de algo novo e que fosse cada vez mais difícil de se resolver.

DIVERGÊNCIAS: 𝔸𝚜 𝚍𝚞𝚊𝚜 𝚏𝚊𝚌𝚎𝚜 𝚍𝚊 𝚁𝚎𝚟𝚒𝚟𝚒𝚌𝚊𝚌̧𝚊̃𝚘 "Onde histórias criam vida. Descubra agora