Dias melhores

Richarlison

Avisos

Eu agradeço demais quem está lendo meu pequeno surto kkkkk, como eu trabalho dia sim dia não e ainda inventei de voltar a estudar ter tempo pra escrever é difícil, mas não quero deixar vocês esperando então vou tentar postar dois capítulos a cada 15 dias, já que me deixa com dois finais de semana pra escrever eles.

Como vocês estão vendo nesse capítulo a fanfic vai ser alternada entre o Son e o Richarlison por isso dois capítulos por vez.

E pra quem é mais ligado no futebol sacou que ela não se passa na copa de 2022 e sim em 2015 nos preparativos pra copa 2018, e é pelo simples motivo que eu não tô muito afim de falar da bactéria filha da puta micróbio do caralho (quem sabe sabe 😂), enfim só pra avisar que ela vai percorrer um longo período de tempo.

Nesse capítulo tem um uso de xingamento homofóbico.

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Lulu Santos - Como uma onda no mar

"Nada do que foi será

De novo do jeito que já foi um dia

Tudo passa, tudo sempre passará

A vida vem em ondas

Como um mar

Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê não é

Igual ao que a gente viu há um segundo

Tudo muda o tempo todo no mundo"

O cheiro forte de cerveja era a única coisa que Richarlison sentia no momento, ele derrubou a latinha assim que seu nome foi falado na transmissão.

Estando sozinho em casa, sua família tinha saído, desde que assinou com o Everton ele tinha conseguido comprar uma casa melhor para eles no Brasil, mas também tinha conseguido trazer eles para passear na Inglaterra.

Richarlison saiu de Nova Venécia para jogar no Fluminense e depois de um ano foi para o Everton, foi uma mudança rápida, porém bem-vinda.

Desde moleque tudo que o capixaba queria era ser jogador de futebol, nunca fora muito bom na escola e mesmo os pequenos trabalhos que tinha arrumado para ajudar a família não lhe traziam a satisfação como jogar bola lhe trazia.

Mas qual é o pirralho brasileiro que não quer não é mesmo?

Ele sabia que seria um caminho penoso, mas nunca desistiria, daria todo seu suor, sangue e lágrimas para realizar aquele sonho. Chegar em um time Inglês, e a Premier League, foi uma vitória tão grande que ele até se jogou de cabeça nos estudos de inglês (e ele odeia estudar).

Seu sotaque após um ano não era mais tão ruim, mesmo que seus colegas adorem sacanear com ele por isso. Mesmo o frio não o incomodava mais tanto assim (mentira, ele odeia demais que lugar frio do cacete).

Ele estava tão ocupado com estudar, levar sua família e claro passear com Acerola, seu husky, que quando recebeu uma notificação avisando da convocação da seleção brasileira ele só ligou a tv e buscou um canal que estivesse passando ela, pegou uma cerveja e foi assistir.

A cada nome falado algo dentro de si se revirava, o frio na barriga ficava cada vez maior, como se inconscientemente ele soubesse de algo.

Mas era loucura sequer sonhar com a camisa da seleção agora, ele mal tinha feito seu nome fora do país, apesar dos excelentes jogos com a camisa azul.