MY BOYFRIEND IS A WIZARD / / HARRY POTTER

PROLOGUE/ELENCO

PROLOGUE- UMA TARDE FRIA E TEMPESTUOSA!

POV HELENA MULLER

Me sentia abandonada por todos que amei, eu poderia aceitar o golpe de uma pessoa de fora mas não da pessoa que mais amei e sacrifiquei para que nosso relacionamento funcionasse, sabe aqueles dias que você levanta da cama e diz que vai ser o dia, mas quando vê tudo desmorona? Estou tendo ele nesse exato momento.

Ouvindo Arcade no rádio do meu fusca amarelo socando o volante me perguntando o que fiz para merecer aquilo, ninguém jamais deveria passar pelo o que eu estava passando uma bela de uma traição, aquela pessoa que eu achava que me amava que me fazia acreditar que eu era a única mulher em sua vida me traiu!

No refrão da música eu me empolguei tanto que fiz as rodas de trás do carro virar e num momento de desespero eu freei e bati em uma árvore, alguns minutos depois minhas pálpebras abriram lentamente o barulho da chuva caindo no vidro do carro me mantinha fixada a ponto de ver tudo embaçado, meus dedos automaticamente formigam.

Não sei como explicar mas eu sinto algo passando por minhas veias queimando e eu não estou falando do sangue que circula em nosso corpo mas sim algo fora do comum, algo totalmente extraordinário e diria até mágico!

Não sei quando isso aconteceu mas eu olhei para o retrovisor do carro e me assustei meus olhos estavam escarlates e aquela coisa que circulava em meu corpo aumentava drasticamente, mas eu perdi o foco assim que ouvi uma buzina eu não sei o que aconteceu uma hora eu estava com carro do lado da árvore e assim que eu ouvi a buzina eu estava na estrada com carro parado, em confusão eu apenas liguei o carro novamente e segui a estrada e para não acontecer de novo eu mudei a estação do rádio colocando uma música mais alegre no caminho todo eu escutava BIG BOY da SZA até chegar ao meu destino.

Confesso que não queria estar aqui não novamente, estava a caminho de Moonville uma cidade praiana que fica a mais ou menos à 50 km de SC-BR, não que eu não gostasse da cidade mas na verdade eu não gostava muito das pessoas uma cidadezinha pequena e bem fofoqueira eles iriam descobrir rápido sobre meu término com William.

Passei pela placa com o nome da cidadezinha e respirei fundo pelo menos não precisaria ver meus pais ou minha irmã, Kate e bem protetora e grudenta por causa disso quando completei 18 anos pedi para meus pais uma casa, não era enorme como a deles afinal só era eu então não tinha o porquê de ser enorme.

Mais alguns quarteirões e então diminui a velocidade e lá estava minha casa sorri parando o fusca em frente a ela, não tinha mudado nada.

- Lar doce lar!- disse saindo do carro e respirando o ar puro.

Coloquei meu casaco azul de lã e corri da chuva que me molhava aos poucos, assim que coloquei a chave e ia rodar percebi que a porta já estava aberta, eu empurrei ela de leve e entrei desconfiada passei pelo hall da casa e quando cheguei na sala/cozinha tive uma surpresa um pouco desagradável.

- Não sabia que teria visitas, não agora...- digo caminhando até as duas pessoas presentes na sala.

-Sabe que não está sozinha, não sabe?!- diz meu cunhado.

Eu olhei para minha irmã e correndo eu a abracei.

- Por que ele fez isso comigo?- perguntei chorando.

- Eu sei, você estava tão feliz com o emprego, com a casa e o noivado, nunca pensei que William fosse capaz disso - diz minha irmã massageando minhas costas.

Eu suspirei cansada de chorar, para um cara que só me enganou, mas ainda doía demais eu ainda o amava.

- Não se preocupe, eu vou ficar bem, por favor me deixem sozinha - digo me afastando do abraço.